Page 45 - Telebrasil - Maio/Junho 1986
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cações — lembrou Peter Breeze. O pri
meiro estágio foi o do processamento em
lotes com sistemas operacionais otimi
v zados para um alto volume de o u tp u t
impresso. A seguir, ligaram-se term i
nais on-line e acrescentaram-se respec
tivos métodos de acesso. O passo se
guinte foi a introdução de ambiente dis
tribuído, no qual acrescentou-se s o ft
w are de controle de rede surgiram bases
de dados, munidas de diretório. Neste
ambiente, o usuário passou a não distin
guir a origem dos dados, se local ou re
moto, ou seja, universalizaram -se os
dados.
Quanto ao futuro, o ambiente está
evoluindo para os Sistemas abertos,
i __t caracterizados por diretórios distribuí
Desenvolver programas, principalmente se grande e complexo e uma tarefa difícil. Mantê-los dos em cada localidade e que respon
atualizados toma tempo. Este é outro desafio que a industria da informação procura resolver. derão pelo acesso local ou remoto dos da
dos. Esses sistemas abertos, pressupõe o
uso de padrões como o modelo OSI de 7
volvim ento de p r o g r a m a s e l e e x p lic o u gando" na base comum para obter as in camadas, que algumas empresas já es
que no início e s te s e r a m e f e t u a d o s a rte- formações de que os programas necessi tão implantando, como o S y s te m N e t
sa n a lm e n te n a s o r g a n i z a ç õ e s , c a s o a tavam. Foi a época da base de dados es Work A rch itectu re (SNA), da IBM. Ao
caso, egu in d o-se a a se da a q u is iç ã o de truturados (IMS, total, IDMS). término, o conferencista enfatizou "a
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"pacotes in d e p e n d e n t e s " e d e p o is d o s S u b s e q u e n t e m e n t e , a s b a se s de d a necessidade da padronização interna
' pacotes n te g ra d o s de soft w are ’. dos r e la c io n a is p e r m itir ia m q u e os pro cional para viabilizar, todo o potencial
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Ele inda r e s s a lto u q u e u m dos g r a n g r a m a s d e r iv a s s e m a n fo rm a çã o v ia a da era de informação”.
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des problem as com q u e se d e fr o n ta m os b e l a s i n t e r m e d i á r i a s . F i n a l m e n t e , a A propósito do assunto, vale citar fi
usuários é a u tiliz a ç ã o d o s p r o g r a m a s e v o lu ç ã o e s t á s e d a n d o , p a ra o futuro, nalmente o que diz a respeito a In te rn a
frente à s m u d a n ç a s q u e o c o r r e m n a s p ela in tro d u çã o d a s b a se s de d ad os c o n tional Resource D evclopm ent Inc., em
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suas specificações n ic ia is a c r e sc id o do c e itu a is , n a s q u a is se e lim in a m a nave presa de pesquisa americana:
tempo g a sto p a ra d e s e n v o l v e r p r o g r a gação e a derivação n tro d u zin d o -se um "O modelo SNA (na sua maioria de
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m as c o m p le x o s. H i s t o r i c a m e n t e , e m n í v e l c o n c e i t u a i q u e r e q u e r u m d ir e ambiente síncrono) está tendo que se
pregaram-se a lin g u a g e m d e m á q u in a , tório p a r a d e fin iç õ e s e on trole de dados. adaptar ao mercado da automação de es
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o ssembler, os o m p ila d o r e s, a s i n g u a Este diretório apresenta um nível se critório. Para isto, introduziu a IBM sua
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gens p roced im en tais, , u t u r a m e n t e , a s mântico (conceituai); um nível de estru interface denominada Logical U nit 6.2,
linguagens de in t e lig ê n c ia a r tific ia l. tura de dados (índices e cadeias de infor que permitirá a abertura da SNA a ou
"Cada uma dessas sucessivas lingua mação); e um nível externo da organiza tros concorrentes e vice-versa, que em
gens é mais simples para o programador ção lógica dos dados (hierárquica ou re pregam arquiteturas do tipo assíncrono.
e lhe dá maior produtividade (ainda que lacional). Possivelm ente, um cavalo de Troia
empreguem mais recursos de m áqui Do ponto de vista de ambiente de pro oferecido pela IBM a seus demais com
na r — comentou o conferencista, para cessamento, também ocorreram modifi petidores”.
quem a programação deve se estruturar
sobre uma base de dados já existente,
empregando uma boa linguagem de de
senvolvimento de 4. ’ geração.
Base de dados
— Mas o coração do sistema será a
base de dados (relacional) que através
de um controle adequado de rede e de
linguagens (por ora de 4.“ geração), pro
verá à maioria das aplicações incluindo
gráficos, relatórios, texto, acesso a da
dos e outros mais — afirmou o conferen
cista que prosseguiu explicando:
— A base de dados veio resolver o
problemas de arquivos que literalmente
pertenciam a determinados programas.
Os primeiros modelos dessas bases in
cluíam um nível de armazenamento fí
sico (VSAM); um nível de esquema ló O telefone ainda é para muitos um meio universal de comunicação. Mas está evoluindo para
gico e um nível de aplicação, "nave se integrar com outras facilidades de informação: a convergência das TCs e da informática.