Page 44 - Telebrasil - Maio/Junho 1986
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Níveis Implementação Arquitetura da Rede do Sistema — Uma das grandes mudanças que
ISO 0SI (IBM/SNA) impactou o processamento de dados foi a
grande expansão dos computadores pes
Apresentação Software Texto Pacotes Sistemas de 5.“ soais (PCs), que motivou um estudo do
Aplicativos Geração
4.a Geração célebre Massachussets Institute Of Te
chnology— MIT, de Boston (USA). 0 re
Aplicação Software DCA Dicionário e Diretório
latório do MIT revelou que os usuários
D/A BD relacional Controle de Rede americanos preferem os PCs por que sáo
baratos, fácil de obter, simples para de
JES; TSO; CICS; senvolver programas, além de, psicolo
IMS
gicamente, dar um sentimento de domí
Sessão Firmware VTAM CTAM NCPVs nio sobre a máquina.
Transporte Firmware O estudo ainda mostrou que 56% dos
Rede Firmware Canal Canal SDLG usuários de PCs têm algum treina
S 370 S370 mento na área técnica; que sua maior
Enlace Hardware Canal Adaptador Linhas de utilização é para análise de dados; que
Físico Hardware S 370 de Canal Comunicação mais da metade das aplicações são para
uso a nível departamental e que a maio
IX A Document Interface Content,DlA Document Interchange Architecture; DB Data Base; JES Job Entry ria dos dados são obtidos de um compu
System, TSO Time Sharing Option, (T( 'S Costumer Information Communications Systems; MS Information
Management System; BTAM Basic Telec. Aires Method; N( 'P Network ( ontml Program; \ rS \ irtuulStora tador central. A conclusão do relatórioé
ge; SDLC Synchronous Data Link Control;SNA System Network Architecture. quase óbvia — computadores pessoais
devem ser aceitos e integrados através
de interfaces e meios de comunicação
ou 308X constituirá, pelo menos na dé conversão (DEC-NET ou X.25) entre adequados ao restante do sistema de in
cada de 80, a base de sua estratégia de protocolos”, continuou o conferencista. formação da empresa.
mercado; o 4300 é uma máquina que lhe A se g u ir , e le d e sc r e v e u a s c a r a c te r ís
écompatível eserve para aplicações dis tic a s d e u m c e n tro clá ssico de d e s e n v o l Integração
tribuídas; a série 1 é uma máquina espe v im e n to : p r o c e s s a m e n t o e m lotes; lin
cial (OEM); os sistemas 36 e 38 são para g u a g e n s p ro ce d im en ta is; u so d e Cobol e A integração da informação cobre 3
"pequenos negócios” e poderão vira ser com p ilad ores; o m p u ta d o r e s e n t r a is de aspectos básicos: aplicações distintas
c
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as máquinas preferidas para a automa g r a n d e porte; p r o c e s s a m e n to d e d a d o s empregando dados comuns; aplicações
ção de escritório; o 8100 é um cont rola co r p o r a tiv o s. Por o u tro lado, a s c a r a c distintas repartindo programas e tro
dor de estações de trabalho inteligentes; te r ístic a s de u m m o d ern o c e n tro d e in
e o 3880 é um controlador de discos. f o r m a ç õ e s são: a m b i e n t e on-line; lin cando informações entre si; e programas
iguais, mas com formas de apresentação
i
g u a g e n s i n t e r p r e t a i v a s n ã o p r o c e d i diferentes.
Logicial m e n t a i s ; e s t a ç õ e s p e r s o n a l i z a d a s d e
— O segredo da boa distribuição da
trab alh o; d a d o s in d iv id u a is e s is t e m a s
Prosseguindo na sua análise, Peter e s p e c ia lis ta s. " R eso lv er o c o n flito e h a r informação está na integração do soft
Breeze falou dos sistemas operacionais m o n i z a r a m b a s f i l o s o f i a s é u m d o s ware. Este, em nível mais baixo, deve
da linha IBM indicando que existem al a t u a is d e sa fio s da in fo r m á tic a ”, d is s e o apresentar próximo ao equipamento, a
gumas incompatibilidades entre eles, p a le s tr a n te a crescen ta n d o : base c o controle dos dados. Num nível
mas que a própria empresa resolverá em contato com o usuário, permanecem
com o passar do tempo. os pacotes aplicativos e as ferramentas
Na linha DOS*, a versão VS foi prati de desenvolvimento e de manipulação
camente substituída pela versão VSE, de dados. Interligando ambos os níveis,
há necessidade de um software para ad
que equipa cerca de 45% dos com
putadores IBM. Na linha MVS, a versão ministração dos dados e para controle
XA (extended architeture) deverá subs da rede — sintetizou Peter Breeze.
tituir a MVS. A opção de Time Sharing Do ponto de vista estratégico, para se
(TSO) se tornará de mais simples uso. O obter um sistema verdadeiramente dis
sistema VM/CMS, boje equipando 22% tribuído é necessário empregar um en
das máquinas instaladas, continuará se foque relacional na base de dados, de
expandindo, às custas do DOS/VSE, que modo a separar as aplicações da estru
tem sua participação declinando. tura física dos dados e um enfoque de
"Para os protocolos de redes, o com controle de redes para isolar a aplicação
do local de armazenamento dos dados.
putador central'(provavelm ente um
IBM) m anterá a a rq u ite tu ra SNA/ Complementando o quadro, empregam-
SDLC e os protocolos bisync (2730/ se um "diretório", cuja função é armaze
3780). No caso de se interligar com ou nar o controle da lógica do armazena
tros computadores e redes, serão empre mento e uma "enciclopédia" que é neces
gados computadores de interface para sária para forncecer o esquema concei
tuai da informação.
Tudo isto foi explicado pelo especia
*DOS Disck Operating System; VSE — Virtual lista da Cincom, que chamou a atenção
Storage Extended; MVS — Multiple Virtual Sys O desafio a ser vencido é levar a qualquer ní para o fato de que no mundo real se so
tem; XA — Extended Architecture; VM - Virtual vel da organização a informação antes dispo
Machine; CMS Conversational Monitoring Sys nível apenas aos especialistas. Na foto com brepõem tecnologias em diversos está
tem; TSO-Time Sharing Option. putador de grande porte (3081 da IBM). gios de sua vida útil. No caso de desen-