Page 48 - Telebrasil - Julho/Agosto 1986

Videotexto O

Segredo é como usar o

R - P O L í T I C R

- H E R C f t D Ü S

E C O H Ô H I C R

1 O - p r ê ç o s F I R f t H C E 1 R 0 S

nifica a passagem de serviço gratuito 3 0 - t í t u l o s

para tarifado. O preço básico do video­ p ú b 1 i c o s

texto obedece à equação assinatura -f

tempo de chamada + preço da informa­ 1 3 - p o 1 í t

ção (caso o fornecedor cobre por ela). No 3 4 - 1 í t u l o s

+ - ¦
Brasil, o assinante VDT paga Cz$ 40,00/ p r i v a d o s

mês pela assinatura, mais os impulsos

correspondentes à duração da ligação. 1 8 - p o l í t 4 2 - p o u p a n ç a

Até hoje, nenhum fornecedor cobrou

pelos serviços prestados, despertando

curiosidade de saber até quando este 2 4 - s e t o r 4 5 - h a b i t a ç a o

"milagre” perdurará. e x t e r n o

Caso o usuário não queira adquirir os 4 8 - c o a a o d i t i e s

term inais VDT existentes no mercado,

a Telesp aluga por Cz$ 100,00/mês os re­

sidenciais e Cz$ 200,00 os usados em co­ m

mércio ou escritórios. Completando a P H V J 0

lista de receitas que o VDT gera para a

do só para um grupo de usuários), com

acréscimo dos fornecedores bancários. E

aos 32 atuais troncos de acesso aos Vi-

deom ensagem e Correio Eletrónico,

serão somados mais 68, ativados ainda

este ano.

In teresse

Porém, nem tudo são flores. Apesar

de não faltarem usuários, o problema do

baixo número de acesso só poderá ser re­

solvido pelo surgimento de serviços de

real interesse por parte do público. Se­

gundo a Telesp, a Associação Nacional

dos Fornecedores de Videotexto tem

procurado alertar os associados para a

im portância de cativarem clientes para

o projeto. "Metade do sucesso do video­

texto conta com o trabalho dos fornece­

dores” — explica Ari Nisenbaum.

A Telesp partiu, agora, para a divul­

gação do serviço em larga escala. De

todo o território nacional já se tem con­

dições de acessar sua Central Video­

Na Sucesu 85, objeto da curiosidade infantil. texto. Ao todo, o serviço paulista cobre

as cidades de São José dos Campos, Bau­

ru, Santos, São José do Rio Preto, Cam­

o p e ra d o ra , cad a fo rn eced o r paga se tudo correr bem. A partir de 87 terá pinas, Salvador, Curitiba, Belo Hori­

Cz$ 1.500,00 pelas primeiras 100 telas início uma expansão em escala, bem zonte, Brasília, Porto Alegre, Salvador.

de informações e mais Cz$ 100,00 por maior que a verificada até aqui. Vamos Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. Tele-

cada 50 páginas adicionais. As cobran­ elevar a rede para 40 mil term inais” — mig, Telebrasília, Telepar e CRT já con­

ças são realizadas por intermédio das afirma otimista Nisenbaum. tam com suas próprias redes. Na capital

contas telefônicas. A Telesp adquiriu, recentem ente, carioca, Telerj e Cetel, num trabalho

m ais dois com putadores H oneyw ell conjunto, continuam lutando para efeti­

P ro cu ra Buli. Até dezembro de 86, o VDT terá var, ainda este ano, a implantação de

condições de atender a 14 mil term inais. sua rede.

Se por um lado ter um terminal vi­ A expansão do sistema trará ainda o au­ Como se vê, o videotexto da Telesp

deotexto em casa não sai caro, por outro mento do número de troncos para acesso respondeu à altura ao esforço das opera­

é preciso enfrentar uma fila de espera a central de 148 portas para efetiva­ doras. Do ponto de vista do usuário,

que já conta com 5 mil pedidos, aproxi­ mente as 272 já anunciadas, acompa­ como disse por ocasião da V Feira Inter­

madamente. A Telesp está investindo nhando a ampliação do número de ter­ nacional de Informática, o francês Ber­

recursos maciços para poder atender à minais. nard Nicodeme, da ABC Buli. o segre­

crescente demanda. Outra expansão significati va aconte­ do do videotexto é saber o que fazer com

"O núm ero de term inais terá um cerá com o quadro de assinantes do cha­ ele”. E nesse ponto, a Telesp náo se can­

crescimento superior de 133% este ano, mado Sistema Gateway (serviço fecha­ sa de procurar acertar. y