Page 15 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1985
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In te lig ê n c ia A r tific ia l
constituem hoje cerca de 2% do mercado emulam (fazem às vezes de) a inteligên
Tal qual alquimistas que que americano de informática (estimado en cia humana”. Ysmar, um carioca de 42
riam transform ar chumbo em tre 5 a 10 bilhões de dólares). A área de anos, formou-se pelo ITA (66), tem dou
IA apresenta uma taxa de crescimento torado em com putação por B erkeley
ouro, os modernos cientistas pes
anual de 300%, superando outras áreas (Cal.) e é um dos diretores do Instituto
quisam como reproduzir eletro consideradas "quentes” tais como: o con Brasileiro de Pesquisa em Informática
nicam ente a m ente humana e trole de redes (200% aa), as redes priva — IBPI, uma entidade privada que pro
com isso ganhar dinheiro. Uto das de comunicações (150% aa), a auto moveu recentemente, no Rio, seminário
mação residencial (100% aa) e a auto sobre IA e Sistemas Especialistas.
pia ou realidade?
mação industrial (90% aa). Os conceitos não são novos e, em
1963, Edward Feigenbaum, da Univer
A F orça d os sím bolos sidade de Stanford, já escrevia sobre o
As tecnologias de Inteligência Artifi assunto e John Polya, que morreu em
cial — que englobam áreas tais como Aspectos filosóficos à parte, a Inteli setembro deste ano aos 97 anos de idade,
processamento da linguagem natural, gência Artificial, segundo definiu Ys- publicava, em 1950, também em Stan
reconhecim ento visual de configura mar Vianna e Silva F.°, do Núcleo de ford, uma obra com o título pouco usual
ções, robôs realmente inteligentes, sis Computação Eletrônica da UFRJ, "é um de "Configurações de Inferências Plau
temas especialistas de conhecimento — conjunto de técnicas de computação que síveis”. Segundo Feigenbaum, que tam-|