Page 62 - Telebrasil - Maio/Junho 1985
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                                                Siemens lança novo detector de fumaça





                                                                                                                                                                                                                                                                       •  A  tecnologia brasileira para leitura de có­

                                                                                                                                               çã o  aos  tra d icion a is,  iôn icos,  o  novo                                                                        digo de barras  por  intermédio de laser está


                                                                                                                                               detector a presen ta  u m a série de v a n ­                                                                            sendo desenvolvida  no laboratório de óptica



                                                                                                                                                tagens.  E n tre elas, a au sên cia  de m a­                                                                           da  Universidade de São Carlos, da  USP  O


                                                                                                                                                terial ra diotivo, poden do, con s e q u e n ­                                                                         nome da empresa privada que emprega esses
                                                                                                                                                                                                                                                                       conhecimentos é a Optoeletrónica Lida, fun­
                                                                                                                                                te m e n te ,  s e r  d e s ca rta d o ,  a p ó s  su a
                                                                                                                                                                                                                                                                       dada por especialistas da USP. A turma está
                                                                                                                                                vida  útil, sem   riscos para o m eio a m ­
                                                                                                                                                                                                                                                                       descobrindo que tecnologia paga dividendos

                                                                                                                                                biente.                                                                                                                como já constataram há muito tempo os paí­

                                                                                                                                                        O  p rin cíp io   de  fu n cion a m en to  do
                                                                                                                                                                                                                                                                       ses desenvolvidos.

                                                                                                                                               d etector se b aseia   no  sistem a de  dis­


                                                                                                                                                persão  e  reflexã o  da  luz  em itida  por                                                                           •  Xerém,  uma  pequena  localidade a 40 Km


                                                                                                                                                um   diodo  lu m in escen te  na  presença                                                                             do  Rio de Janeiro,  passou a abrigar desde


                               D etector de fumaça  desenvolvido pela                                                                           de fu m aça. A trav és do receptor, um a                                                                               março o maior centro de pesquisas acústicas


                               Siemens e já lançado no mercado.                                                                                 cé lu la   fo toelétrica ,  estim u la d a   pela                                                                      do país como parte do Instituto Nacional de

                                                                                                                                                                                                                                                                       Metrologia,  Normatização e Qualidade In­
                                                                                                                                                en tra da  de  fum aça, por  m en ores que
                                                                                                                                                                                                                                                                      dustrial  (Inmetro).  O  Inmetro,  uma autar­
                                       A  S ie m e n s  está   la n çan d o  no m er­                                                           sejam   as  p a rtícu la s ,  é  d e fla g ra d o   o
                                                                                                                                                                                                                                                                      quia do MIC, criada em 74 em substituição do

                              ca d o  u m   n ovo d e te cto r de fu m a ça , do                                                                a la r m e   in te r p r e ta d o   p e lo   cir c u it o                                                              Instituto  de  Pesos  e  Medidas  —.  possui


                              tip o  óp tico, ch a m a d o  B R -10.  Em  rela-                                                                 eletrôn ico da cen tral.                                                                                              agora,  além  de  duas salas reverberantes.


                                                                                                                                                                                                                                                                       uma câmara  anecoica,  baseada no principio


                                                                                                                                                                                                                                                                      dos cubos aleatórios de absorção de som.




                                                                                                                                                e q u ip a m en to  de  gran de  porte,  lem bra-
                       In terferên cia:                                                                                                         nos um  pou co ficção cien tífica, m as p osi­




                                                                                                                                                tiv a m en te não é  T ais problem as são de
                       U m a lim itação                                                                                                         ta m a n h a   g ra v id a d e ,  qu e,  nos  E stados




                                                                                                                                                 U n idos, desde a 2" G u erra M u n dial, tra ­
                       a ser su p erad a                                                                                                        b alh a-se  Itill  tim e  sobre  o  problem a  de




                                                                                                                                                 in terferên cia.


                                                                                                                                                        C a u s a n d o   p r e ju íz o s   a  e m p r e s a s   e
                               C om  a e v o lu çã o  da in d ú stria  de in for­

                                                                                                                                                 co n s u m id o re s,  in tro d u zin d o   erro s  n os
                       m á tica  e a ten d ên cia  dos circu ito s serem

                                                                                                                                                 re s u lta d o s  dos  co m p u ta d o re s,  a  ih ter-
                       m a is   d e n s a m e n te   in te g ra d o s ,  com   n í­

                                                                                                                                                 rupçáo de en ergia  e as in terferên cia  e lé ­
                       v e is d e sin a is m e n o re s e a cop la m en to de                                                                                                                                                                                         • A  1 Jglil premia uma série de idéias relati­

                                                                                                                                                 tricas só agora vêm  receben do a p reocu ­
                       p e rifé rico s to rn a n d o -o s m a is com p lexos,                                                                                                                                                                                         vas ao tema energia e edificações: estratégia

                                                                                                                                                 pação de a lg u m as em presas, afirm a  R o­                                                                        de construção é a que permite sem emprego
                       é  im p e ra tiv o  q u e a e n e rg ia  elétrica  qu e

                                                                                                                                                 berto  M. B arreto.                                                                                                  de ar condicionado  manter as casas frescas
                       a lim e n ta  esses circu ito s seja de boa q u a ­

                                                                                                                                                         C om   o crescim en to do  n ível  de  a u to­                                                               leomo  nossos bisavós coloniais já sabiam1:
                       lid a d e ,  liv re   de  in te rfe rê n cia s  e  in te r­

                                                                                                                                                 m ação no  B rasil, os p roblem as de  in ter­                                                                       prédio com 4(KÍ  da carga térmica dos prédios
                       ru p ções.

                                                                                                                                                 ferên cias torn am -se m aiores a cada dia,                                                                          convencionais e economia de energia de ate
                                P ara  R o b e rto   M en a   B arreto,  d iretor                                                                                                                                                                                     80‘4 ; conforto físico e salubridade na habita­


                       té cn ico  da  Q uelab Proteção Eletrom ag­                                                                               h a ven d o  a  possib ilid a d e,  in clu siv e,  se­                                                               ção em clima tropical úmida e até uma coifa

                                                                                                                                                 g u n d o  o  d ire to r  té cn ico   da  Q u a la b ,  de
                       nética, "a  te n d ê n cia  é de q u e os eq u ip a ­                                                                                                                                                                                          para  exaustáo de vapores de cozinha sem

                                                                                                                                                 um  "b la ck -o u t”  nos eq u ip am en tos, caso
                       m e n t o s   f u n c io n e m   co m   v e lo c id a d e s                                                                                                                                                                                    ventilação.  Enquanto  isso,  na prática, per­


                       m a is rá p id a s, co n s u m in d o  m en or potên ­                                                                    n ão  haja  um a  m u dan ça  g ra d a tiv a   nos                                                                   manecem  os  paredões de concreto e  vidro

                                                                                                                                                 p roced im en tos de preven ção con tra su r­                                                                        fumê.
                       cia ,  q u e  os  torn a m   m a is  se n s ív e is  a  in ­

                                                                                                                                                 tos elétricos  in desejáveis.
                       t e r f e r ê n c i a s   (e f e it o s   in d e s e ja d o s   de


                                                                                                                                                        S en do  assunto  de  ca rá ter  com p lexo,                                                                  • A Einepem 16 anos de existência não levou
                       ru ído).

                               A   p o s s ib ilid a d e   d e  um   sim p le s  b a r­                                                         as  em presas  b ra sileiras  qu e  se  in icia m                                                                     nunca um devedora Justiça. Dentro da nov.t


                       b e a d o r in te rfe rir  num   com p u tad or pes­                                                                     n o  co m b a te   à  in te rfe rê n cia ,  em   qu ase                                                               filosofia a entidade deseja associar-se às em­
                                                                                                                                                                                                                                                                      presas para a colocação de novos produtos no
                       soa l,  o  fu n cio n a m e n to   de  um a  pequ en a                                                                   su a totalid ad e,  precisam  recorrer a pro­                                                                         mercado. Se o produto vingar, a Finep ganha


                       p a d a ria   " m e x e r”  com   o  com p lex o  hard­                                                                  fission ais estran geiros.  N o en ta n to,  b a ­                                                                    sua parte. Caso contrário aceitará as perdas


                       w are d e  u m a   in d ú stria ,  ou  um a  in te r­                                                                    seada  na  legisla çã o  da  V D E   (a lem ã ),  a                                                                   do desenvolvimento.


                       ru p çã o   m om en tâ n ea   de  en erg ia   im p er­                                                                   A ssociação B rasileira  de N orm as T é cn i­


                      ce p tív e l  a fe ta r o  fu n cio n a m e n to   de  um                                                                 cas  (A B N T ) já   possu i  estu d os  a d ia n ta ­                                                                • Segundo revelou  um especialista brasilei­


                                                                                                                                                d os,  ta n to   a  n ív e l  de  g e ra çã o   q u a n to
                                                                                                                                                                                                                                                                      ro, display a cristal liquido em cores já existe

                                                                                                                                                para o n ível de su scetib ilid a d e dos e q u i­                                                                    a nível de universidade no Japão, porém com


                                                                                                                                                pa m en tos a  in terferên cia.                                                                                       tempo de resposta ainda lento, o que impede


                                                                                                                                                       S obre  o  problem a  de  in terru p çã o  de                                                                  seu emprego em telas planas de vídeo — uma


                                                                                                                                               en erg ia, qu e podem  ca u sa r p reju ízos in ­                                                                      I imitação que cedo ou tarde será solucionada


                                                                                                                                               ca lcu lá v eis a em presas que possu am  d a ­

                                                                                                                                                                                                                                                                      • Será construído um cabo submarino de^ ¦
                                                                                                                                               dos  vitais  na  m em ória   de  um   com p u ta ­
                                                                                                                                                                                                                                                                      bras ópticas com a participação de  10 paise-
                                                                                                                                               dor, já   ha  no  m ercad o e q u ip a m en tos  no
                                                                                                                                                                                                                                                                      do Pacífico,  multiplicando por sete a cupac

                                                                                                                                               break,  fa b ric a d o s   pela   S a b -N ife   e  B K
                                                                                                                                                                                                                                                                      dade de circuitos de TCs entre as duas m

                                                                                                                                               en tre   ou tros.  N o  q u e  se  re fe re   a  in te r­                                                              gens do oceano.  Norte-americanos ejap°™


                                                                                                                                               fe rê n cia  já   e x is te m   e m p re sa s,  co m o   a                                                             ses chegaram a um acordo numa reunião


                                                                                                                                               B S L   E q u ip am en tos  E letrôn icos,  q u e  se                                                                  ternacional sobre  telecomunicações iea



                     As oscilações de energia e as interferências                                                                              ded icam   basica m en te à  produ ção de  fil­                                                                        das em Honolulu, Havaí.

                     podem  introduzir erros nos resultados dos                                                                                tros  e s p e cia is ,  se g u n d o   e s p e cific a ç õ e s


                     computadores.                                                                                                             dos  fabrican tes.
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