Page 58 - Telebrasil - Maio/Junho 1985
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Pioneirísmo tu                                                                                                                                                                                                                                    Isto  é,  em   term os  fin an ceiros,  nos preo­





                                                                                                                                                                                                                                                                  c u p a m o s   em   a s s u m ir   co m p ro m isso s


                                                                                                                                                                                                                                                                  ca u telosos,  sem p re  p roporcion ais ao ta­


                                                                                                                                                                                                                                                                   m a n h o de n ossa em presa. E m  term os co­


               p essoa l. A  g ra n d e  e x p e cta tiv a  in icia l foi                                                                                                                                                                                         m ercia is,  d a m os  ên fa se  à  qu alidade  de


               fru stra d a ” ,  la m e n ta  o  em p resá rio.                                                                                                                                                                                                   n ossos  p ro d u to s,  q u e  sofrem   rigorosos


                        M a s  o  d ir e t o r   s u p e r in t e n d e n t e   d a                                                                                                                                                                               co n tro le s na fábrica.  E isso que prom ove


               C o n d u lli  e stá   o tim ista .  "M a is  dia .  m e­                                                                                                                                                                                          n ossa  em p re sa ” ,  en sin a   o  diretor-su pe­


                n os dia .  o  n ív e l  de  in v e stim e n to s  no  se ­                                                                                                                                                                                       rin ten den te.


                tor de te le co m u n ica çõ e s d e v e  au m en ta r.                                                                                                                                                                                                   A ssim ,  com   um a  sólid a  estrutura  fi­


                O   B r a s il  p r e cisa   cr e s ce r ,  e  o  se to r  v ai                                                                                                                                                                                   n a n ceira ,  q u e  p erm itiu   qu e  suportasse


                a co m p a n h a r esse  creci m e n to ” .                                                                                                                                                                                                       b em   a s  o s c ila ç õ e s   d o   m e rca d o ,  e  tra ­


                        E  o b s e r v a :  " A s   t e le c o m u n ic a ç õ e s ,                                                                                                                                                                               ta n d o   com   m u ita   se rie d a d e   su a  clien ­


                a p e s a r   d e   se r e m   u m   d o s  s e to r e s   m a is                                                                                                                                                                                 tela ,  a  C on d u lli  com p leta   30 anos com o


                b em  su ce d id o s d o  pa ís, a in d a  estã o a b a i­                                                                                                                                                                                        u m a  das  m a is  im p orta n tes  fabricantes



                x o   do  n ív e l  deseja d o,  q u a n d o   co m p a ra ­                                                                                                                                                                                      de  ca b o  e  fios  telefôn icos do  Brasil.


                d a s  co m   o s  p a íse s  m a is  d e se n v o lv id o s.


                A s  in d ú s tr ia s   d o   se to r  e stã o   a g o ra   em                                                                                                                                                                                                                             O  fu t u r o


                fa se de co n s o lid a çã o , d ep ois de u m  p e rí­


                o d o  com   g ra n d e  ca p a cid a d e   o cio sa ” .                                                                                                                                                                                                  "O  setor de  telecom u n icações espera


                         O u tro   p r o b le m a   d e te cta d o   p o r  Luiz                                                                                                                                                                                 q u e  a  N ov a   R ep ú b lica   perceba  sua  ne­


                 A d e lin o  é   o   d a s  red es  te le fô n ica s, já   no                                                                                                                                                                                   cessid ad e de ex p a n sã o e seu  enorm e po­


                 lim ite  m á x im o  de u tiliz a çã o .  "A  e x p a n ­                                                                Setor de cabearem                                                                                                       te n cia l,  p o s sib ilita n d o   q u e  haja  m aior


                sã o   d a s  red es  é  u m   p on to fu n d a m en ta l,                                                                                                                                                                                       d e se n v o lv im e n to  e de  form a  m ais  inde­


                 p o is  se m   isso   n ã o   se  p od e  fa la r  no  a u ­                                                                                                                                                                                    p e n d en te.  S e  q u ise rm o s  um   B rasil  de­


                 m e n to  d a   u tiliz a çã o  dos te le fo n e s”                                                                      com p ram   produ tos  C on d u lli  m as  d e sti­                                                                    s e n v o lv id o ,  in d u s tr ia liz a d o ,  é  fu n d a ­



                                                                                                                                          nados  à  te le fo n ia   p riv a d a .  "E ssa s  v e n ­                                                             m en tal  q u e sejam   feitos gran des  inves­
                                                As exportações                                                                            das,  con tu d o,  são  esp orádicas.  Pura  a u ­                                                                     tim en tos  no setor.  A s telecom unicações




                                                                                                                                          m en tá -la s,  p recisa ría m os  m on ta r  um a                                                                     e n cu rta m   d istâ n cia s  e  a giliza m   negó­


                         A  C o n d u lli a in d a  in icia  seu s esforços                                                               estru tu ra   de  v en da s  no  e x terior,  o  qu e                                                                  cios,  d e te rm in a n d o   a  produ tividade da


                 na á re a  de e x p o rta çã o .  P or ser u m a e m ­                                                                   não  com p en sa ria   em   term os  e  cu sto s” ,                                                                    econ om ia.  Sem   isso,  não  há desen volvi­


                 p r e sa   q u e   fa b r ic a   a p e n a s   ca b o s  e  fio s                                                        explica  o em presário.                                                                                                m en to  in teg ral, ra cion a l e positivo” , de­


                 te le fó n ico s p lá stico s  tem   en fren tad o  a l­                                                                         O u tro  p ro b le m a   d etecta d o  por  Luiz                                                               sabafa  o  em presá rio.


                 g u m a s  d ificu ld a d e s  p ara  a  ex porta çã o.                                                                  A d elin o é o a lto v a lor das con corrên cias                                                                               F alan do  ta m b ém   sob re  a  escolha de


                 "O s  p a íse s co m p ra d o re s g e ra lm e n te  e s­                                                                d isp u ta d a s  no  e x terior.  "N ã o   p od em os                                                                 A n tô n io   C a rlo s  M a g a lh ã e s  para  o  M i­


                 tã o   in te re ssa d o s  n a   a q u isiçã o   de  siste­                                                              com p rom eter  m a is de  20%  de  nossa ca ­                                                                         n isté rio   d a s  C o m u n ica çõ e s,  ela  é  lou­


                 m a s  c o m p le to s   de  te le fo n ia .  A ssim ,  os                                                               pacidade  total  de  produ ção com   co n tra ­                                                                        vada pelo em presá rio: "E le  é um político


                 g ra n d e s  g rü p o s  in te r n a cio n a is  fech am                                                                tos de exporta çã o. T em os que da r p rio ri­                                                                        in flu en te,  de  m u ita   força,  e  isso  é bom.


                 to d os  os  co n tra to s.  A   so lu çã o   seria   fo r­                                                              dade ao m ercad o  in tern o” ,  a lega.                                                                               T odas  as  portas  do  n ov o  G overn o  estão


                 m a r co n s ó rc io s co m  ou tra s em p resa s n a ­                                                                                                                                                                                         a b e r ta s  p a ra   e le   e,  lo g ica m e n te ,  suas


                 cio n a is,  pa ra   o  fo rn e cim e n to   de  pacotes                                                                                       O segredo do sucesso                                                                             p o n d e r a ç õ e s   s e r ã o   o u v id a s .  A lém   do


                 co m p le to s” ,  su g e re   L u iz A d elin o.                                                                                                                                                                                               m a is, ex istem   v á ria s questões políticas


                         P ara  a lg u n s  p a íses, com o  o  E q u a dor                                                                       E m p r e s a   t r a d ic io n a l,  a  C o n d u lli                                                         a  s e r e m   r e s o lv id a s   p e lo   M in is té rio ,


                 e a C o lô m b ia , a C o n d u lli tem  ex porta do                                                                     sem p re  teve  estilo  próprio  de  trabalh o.                                                                        com o  a  das  con cessões,  e  tam bém   a  ne­


                 ca b o s te le fô n ico s.  O u tros países, com o o                                                                     "F a z parte de nossa filosofia  de tra b alh o                                                                        ce ssid a d e   de  m a io r  volu m e  de  investi­


                 P a n a m á ,  P a ra g u a i  e   U ru g u a i, tam bém                                                                 um a política  em presarial con servad ora .                                                                           m en tos no setor” .                                                                                f











































































































                Laboratório de teste e desenvolvimento.                                                                                                                                             Trabalhador comandando o setor de maquinas de cabear.
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