Page 60 - Telebrasil - Maio/Junho 1985

Laser com futuro na

montagem eletrônica

S e g u n d o re la tó rio da F rost & S u lli- tan do 3/4 do total, com S u íça, B en elu x e siçã o pa ra u m e sta d o en e rg é tico mais

v a n i no B rasil S ch lo ch a u e r & A s so cia ­ ou tros com p leta n do o restante. e lev a d o, ob ten do-se assim um a das con­

d o s), o s d isp o sitiv o s laser q u e, há dois O s d isp o sitiv o s laser se rv irã o cada d ições para d esen ca d ea r o efeito laser — !

a n o s , n a E u r o p a , re p r e s e n ta v a m um v ez m a is pa ra a m o n ta g e m de co m p o ­ a in versã o da pop u lação.

m erca d o d e 3 03 m ilh ões de d óla res, de- n en tes eletrôn icos de m a n eira a u tom á ­ A se g u ir a lg u m a s carcterísticas dos

v a r á p a ss a r de 7 45 m ilh õ e s de dólares tica. A p rim e ira a p lica çã o será na in ­ d iferen tes tip os de laser a gás:

em 88. solação (ilu m in ação) das p la qu eta s, pin ­ — Neon/Hélio: u m tu bo com a m is­

O m a io r v o lu m e de n eg ócios no p erío­ tadas de resin as foto-sen síveis, a ser fe i­ tu ra de 1 pa rte de N eon e 10 de Hélio é

d o será a lca n ça d o pelo laser do tipo d is­ ta d ire ta m e n te p o r ra io laser co m a n ­ su b m e tid o a u m a d esca rg a elétrica. 0

cre to (1 0 4 a 2 49 m ilh ões de d óla res) e o dado a com pu tador. A segu n d a é no re­ H é lio a tu a com o in term ediário para ex­

m a io r cre scim e n to pelo la s e r a se m ico n ­ co rte e p e rfu ra çã o de su b stra to s p lá s­ cita r o N eon . O disp ositiv o em ite feixes

d u to r 111 a 59 m ilh õ e s) qu e desba n ca rã o ticos. com potên cia da ord em de 50 M w;

o s d isp o sitiv o s h é lio/n eon . A tecn olog ia — A rgôn io: n a fa ix a e sp e ctra l das

a v a p o r m e tá lic o e a g ás p erm a n ecerá ra ia s azul e verde;
Diversos tipos

p o u co ex p re ssiv a , ao pa sso qu e os laser

C 0 2 so fre rã o u m a u m en to de 25 m ilh ões

em 83 pa ra 70 m ilh ões de dóla res em 88, E xistem m u itos tipos de laser (Light

d e v id o a seu em p re g o em disp ositiv os de Am plifícation by Stim ulated Emission

a lta p o tê n cia (g u e rra n a s estrelas), para o f Radiation), den tre os q u ais o la ser a

co rte de m a te ria is e para uso dom éstico. gás e os de sem icon d u tores. O s de se m i­

Q u a n to a os sistem a s em p rega n d o la­ con d u tores são m enores, m ais b aratos e

ser se rã o e n ca b e ça d o s pela tran form a- pod em ser fa b ricad os em série e usam

çà o de m a te ria is, seg u id os do processa ­ técn icas de h om oju n çá o (A s G a) ou H e-

m e n to da in fo rm a çã o — aqu i in clu ídos teroju n çá o (A l G a A s). S ão do tipo em ­

v id e o d is c o s , im p r e s s o r a s , m á q u in a s pregad os em en laces ópticos.

g rá fica s e leitora de cód ig o de barra s — O s laser a gás podem ser do tipo co n ­

e s is te m a s ó p tico s . O s d isp o sitiv o s de tín u o e por im p u lso e em p rega m com o

a lin h a m e n to por la sere os sistem a s m é­ m e io a tiv o á to m o s , io n s e a té m e sm o

d ic o s a p re s e n ta r ã o u m m ó d ico cr e s ci­ m olécu las. N orm alm en te os la ser a gás

m en to. operam a tra vés de d esca rg as e lé trica s

A p re v isã o de v en d a s na E u ropa O ci­ que a celeram os d en om in a dos elétron s

d en ta l p o r pa ís, a té 1988, é a da A lem a ­ liv re s . E s te s a o co lid ir e m co m p a r t í­

n h a , R e in o U n id o e F ra n ça re p re se n ­ cu las do m eio a tiv o provocam sua tra n ­ Imprimes et ÍMser

— D. Axièrei

— Cádmio e Selênio: m etais são va­

poriza d os em m istu ra com o gás Hélio e
CO N H E ÇA O L A S E R op eram na re g iã o azul e ultravioleta do

e sp ectro, com p otên cia s de 1,5 a 15 Mw;

— CO/, de a lto pod er poder energético

na re g iã o in fra -v e rm e lh a é o tipo, por
O princípio de em issão do laser é hoje bem conhecido e envolve um m eio

e x ce lê n cia , pa ra a plica ções industriais
ativo com átom o em issores, uma inversão de sua população por bom beam ento

d e sold a e re co rte s em m etais e cerâmi­
en tre níveis energéticos e uma reação óptica tornando o m eio oscilante e am ­

cas. E sse la ser m olecu la r tem alto ren­
plificador.
d im e n to (a té 3 0 r/r) e perm ite atingir po­
Um laser será tanto m ais monocromático, quanto mais pura fora raia es­
tê n cia s d a o rd e m dos G ig a w a tts (10*),
pectral (cor) de sua emissáo, até se chegar no lim ite ao laser monomodo. Uma
em im p u lsos da ord em dos nano-segun-
boa qualidade para um laser é que seja diretivo, isto é que seja diretivo, isto é
dos (1 0 a). O a u m en to de potên cia e ob­
que o feixe não espalhe energia a medida que vã atingir o alvo. Tipicam ente
tid o p o r p re ssõ e s a cim a da atmosfera.
com 1 miliradiano de divergência, en tre o raio extern o e o eixo cen trai o tama­
P ara a p lica çõ e s m ilita res, da ordem das
nho da "m ancha” do laser, cresce de lm m a cada m etro percorrido.

d e z e n a s d e k ilo w a t t s , u m a m istu ra
A energia radiante da em issão laser é muito alta, ainda que concentrada

a q u e c id a de N itro g ê n io /C o 2 é descom ­
em área pequena. Um fonte laser de 1 M w pode alcançar até 10 lu m en s/cm ',
prim id a , o b ten d o-se assim a inversão da
qu e é 100 vezes m ais brilhante do que só 1, sendo que este naturalm ente
p o p u la çã o p o r v ia term o dinâm ica.
em ite uma energia "total” infinitam ente maior.

— Isoladores Dopados: robustos e de
O fato da radiação laser ser coeren te (oscilatória) torna a rugosidade dos
bom p od er e n e rg é tico esses dispositivos
objetos ilum inados por ela m ais aparente. Coerência, brilho, m onocromatici-
in te g r a m a fa m ília d os la se r de rubis,
dade, convergência do feixe são fenôm enos interligados.
n io d ím io , e o d e n o m in a d o Y A C (Yt-

triu m , A lu m ín io , N eod ím io).