Page 24 - Telebrasil - Maio/Junho 1985
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João Carlos Fonseca
Visão de um trem de plaquetas de pre representou um problema crucial Qual é então a'idéia básica A* *
circuitos impressos avançando numa para a sobrevivência das empresas que nologia MCS? As explicações sào ú À - '
correia transportadora. Garras automá participam de um mercado extrem a gio Eckhard e Sérgio Ribeiro da G °r*
ticas retiram componentes eletrônicos mente competitivo. Historicamente um tanta-lbrape (Divisão de Componentf*
armazenados em fitas plásticas e os de grande avanço em relação as técnicas da Philips do Brasil), que vêmlea,
positam em pontos pré-determinados primitivas de chassis metálico e cahea- zando um ciclo de palestras sobre cMq
das plaquetas onde são fixados por pin çáo discreta foi a introdução do circuito nos pólos eletrônicos do Rio, São PaulO .
e
Manaus.
gos de cola depositados numa etapa an impresso e posteriormente as técnicas
terior. Contatos metálicos garantem a de filmes espessos (cerâmico) e fino.
conexáo elétrica que é consolidada por Japão, Estados Unidos e Europa
um banho de solda. Sào 10 mil compo agora se lançam a todo vapor na utiliza CONSUMO MUNDIAL DE COMPONENTES
nentes instalados por hora com erro in ção da tecnologia CMS. Dados indicam (Bilhões de Unidadesl
ferior a um por cem mil e que irão se que, em 1980, empregavam-se 4 bilhões m a m m CONVENciÕNAIS CmT
transform ar no coração dos w u lky- de componentes CMS e que, em 1990, TIPO
ta lk ie s , tunners de TV e auto-rádios deverão ser 20 vezes mais, ou seja, 80 bi 1985 i99o m ~ m
(Fig. 1). lhões — o que representa quase 50W do Diodos 17 20 2 1
A tecnologia que torna isso possível mercado mundial de componentes. Por Transistores 13 15 3 1 1
denomina-se MCS-Montagem de Dispo ora estima-se em 28 bilhões o consumo Capacitores 57 70 10 24
Resistores
sitivos em Superfície e emprega um tipo anual de componentes CMS contra 155 Circ. Integr. 53 65 12 30
moderno de componente eletrônico de bilhões o de componentes convencionais 15 25 1 9
nominado CMS (Componentes para — (vicie Tabela 1). — 155 195 28
Montagem em Superfície). Para o engenheiro Salomão Wanj-
berg, do Geicom, o que agora presencia Tabela 1
Progresso mos é o término da época dos componen
tes tradicionais soldados a mão, a fim de
Na tecnologia convencional, os com
A montagem de componentes eletrô montar circuitos eletrônicos e sua subs ponentes eletrônicos (resistores, diodosi
nicos para formar equipamentos sem tituição por métodos automatizados. são montados em furos nas placas dos
impressos quando seus terminais sáo
soldados e depois cortados (vide Fig. 2i
Na tecnologia MCS algumas coisas no
vas acontecem: 1) — os componentes
eletrônicos são fisicamente reduzidos
(fundamental mente tem seus terminais
ou "perninhas” diminuidos); 2) — os
componentes vem montados em tirasou
fitas que irão alimentar máquinas auto
máticas de montagem; c) — os compo
nentes sáo colados na superfície da pla
ca do circuito impresso e suas sapatas
I terminais) sáo soldadas por um proces
so especial. ,
Segundo disseram os especialistas da
Philips, a tecnologia CMS apresenta^
seguintes vantagens em relação às oc
nicas convencionais:
— quatro vezes mais componen _
por unidade de área, com redução ce
a 50% do substrato de que sào tei <-
plclCJUGtclSÍ
— simplicidade mecânica na
gem, com menos furos nas p a(f s
maior confiabilidade e menos UP<
nos circuitos acabados; '.,;nas
— menor quantidade ‘ ^má-
automáticas de montagem ‘ e me-
quina de alta produção faz
nor espaço ocupado na ía31 I^Vidade
— vinte vezes mais velo^ onVen*
iquinn montadora automática A7CM II, da Philips, controlada nrnrlurnn dn 0110 DeloS UietO
e com ca
10 mil componentes para montagem em superfície. cionais.
22 Teiebrasil. MO'°