Page 73 - Telebrasil - Julho/Agosto 1983

-Hfv.io dessa in stitu içã o um e xe m p lo das, sem tra u m a s, sem antago nism o s. A
vnereto, um belo exem plo de dem ocra­ am bos e às d ire to ria s que te rm in a m
cia Helvécio G ils o n , ho m em de go ­ in ic ia m seus m andatos e a todos os asso­
verno. passando o comando execu tivo da cia d o s da T e le b ra s il m in h a s ho m en a­
Telebrasil a Q uandt de O liv e ir a , ho- g e n s pelo e xem p lo que dão a todos os
memda iniciativa privada. D e m ãos d a­ b ra sile iro s.
D e b a t e I V
José Raul AUegretti expôs que a situaçáo do setor de telecomunicações apresenta,
atualmente, um serviço reconhecidamente eficiente e representa um patrimônio
acumulado de bilhões de dólares.
"As Telecomunicações e o Momento
Político” foi o tema abordado pelo Sena­
dor Marco Maciel (PDS/PE), registran­
do-se, na ocasião, a presença, no audi­
tório do Minicom, de alguns parlamen­
tares, um dos quais — o deputado Re­
nato Johnsson — iniciou os debates.
Compuseram a mesa, além do conferen­
cista, Euclides Quandt de Oliveira, pre-,
sidente da Telebrasil, e José Raul Alle-
gretti, da Embratel.
Projeto de Lei recria FNT
O Deputado Renato Johnsson, do
Paraná, ao cumprimentar o orador, en­
fatizou o ponto de que o setor da TCs foi,
nos últimos 15 anos, o que teve um de­
senvolvim ento m ais acentuado no
campo dos que atuam na infra-estrutu­
ra do país, o que atribui a uma continui­
dade administrativa e gerencial muito
"Está em fase conclusiva e
segura, rendendo homenagem na oca­
será apresentado na sião aos Ministros Corsetti, Quandt de
Câmara um projeto de Lei Oliveira e Haroldo de Mattos.
recriando o FNT”— Uma instituição muito feliz — disse
Renato Johnsson, Johnsson — foi a criação do Fundo Na­
Deputado Federal cional das Telecomunicações, que deu o
pelo Estado do Paraná. suporte economico-financeiro neces­
M inhas senhoras, meus senhores: U*
e vei comigo para o Senado Federal o título
que me conferiu o G eneral A lencastro; e
alim en to a am bição de poder v ir a ser
considerado o "Senador das Telecom u­
nicações”
sário ao desenvolvimento do setor. In-
felizmente, após 1981, através de um
Decreto-Lei que incorporou o FNT aos
recursos orçamentários da União, pas­
sou o setor das TCs a ter apenas uma
parcela desta sobretarifa, que e cobrada
nas contas telefônicas aos usuários das
te 1 eco m u n i cações.
Revelou ainda o deputado que está
em fase conclusiva e deverá proxima­
mente ser apresentado na Câmara um
Projeto de Lei instituindo o Imposto de
Telecomunicações, conforme prevê o
Art igo 21 da (Constituição, e também re­
criando o FNT. Estes recursos serão
fundamentais para permitir a continui­
dade do desenvolvimento tecnológico do
setor; inclusive pela repercussão que
este tem nos diversos campos, especial­
mente no da informática.
O Senador Marco Maciel afirmou
que acha fundamental um reexame do
FNT e louvou a iniciativa do deputado
em fazer que estes recursos regressem
ao setor. Registrou também que, apesar
da crise, as instituições do setor ofere­
cem um excelente serviço, ainda que re­
conhecendo que o mesmo não está se ex­
pandindo nas condições do que seria ne­
cessário. "O sistema goza de uma ex­
celente saúde — disse Maciel — o que
demonstra o seu cuidado na capacitação
de seus recursos humanos nos mais
variados campos”.
Brasil pode ficar para trás
Temos dentro do setor um outro fator
que impede o seu crescimento, além do
desvio do FNT que aqui foi mencionado
com muita justeza, disse o Presidente da
Standard Eletrônica, Samson Woiler,
referindo-se ao limite de investimentos.
Este limite que é aplicado de uma forma
generalizada impede o desenvolvimen­
to do setor. Este tem porém um retorno
rápido para as aplicações que nele são
feitas e dentro de um período de 5 a 10
anos terá receitas que poderão certa­
mente remunerar os investidores.
Samson W oiler prosseguiu afir­
mando não entender como um país que
tem dois problemas sérios — o do desem­
prego e o de entrada de divisas — não
utiliza o setor de TCs, que é reconheci­
damente bem administrado e rentável,
para resolver estes dois problemas. Ao
invés de aplicar investimentos em pro­
jetos de longa maturação como Carajás, t