Page 65 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1982
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A fim de atingir sua órbita síncrona geoestacionária,
                                           o satélite é primeiro lançado numa órbita de
                                           transferência elíptica.  Ele gira em torno da Terra,
                                           com um apogeu de cerca de 36.200km e perigeu de
                                           185km.







                                           Um satélite geoestacionário deve se situar acerca
                                           de 36.200km sobre a superfície terrestre e sua
                                           velocidade orbital deve ser precisamente de
                                           11.062km/h. A Lua, situada a 388.000km,  leva 28
                                           dias para dar uma volta em torno da Terra a  uma
                                           velocidade de 3.540km/h. Um satélite situado a
                                           161km de altura percorre sua órbita em uma hora e
                                           meia, a uma velocidade de 27.400km/h.








              Órbita elíptica
                                           Os satélites lançados de Cabo Canaveral
                                           percorreram uma trajetória, com um ângulo de
                                           inclinação em relação ao Equador de 28°.3.  O
                                           satélite deve então ser impulsionado pelo último
                                           estágio de maneira a se posicionar uma nova órbita
                                           quase circular, paralela ao Equador.






                                           O motor do último estágio é aceso no apogeu  da
                                           órbita de transferência. Desse modo, o satélite se
                                           encaminhará para  uma órbita quase circular,  na
                                           qual pode ir à deriva para sua posição final  na
                                           linha do Equador.
                                           Finalmente,  pequenas correções e orientações
                                           transferem o satélite de uma órbita quase circular
                                           para uma órbita circular síncrona, equatorial e
                                           geoestacionária, no ponto de longitude desejada.
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