Page 8 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1982

Telamazon ainda não fizemos nada

incentivamos a utilização do miem’ p

mternamente desde 78 estamos d e L

volvendo um sistema de utilização 1

computador nas atividades afins col

cando todo o cadastro da empresa num

banco de dados com acesso on line Essü

CGO, numa versão ainda em esqueleto

deve entrar em operação em janeiro dè

83. Ele vai racionalizar tremenda­

mente, tanto o atendimento ao usuário

corno a parte de planejamento, pois

tendo dados confiáveis será possível fa.

zer os projetos com maior segurança. Na

era da informática, achamos que a pri­

meira coisa a fazer era implantar a tele­

mática dentro da nossa empresa Vi­

vendo o problema, teremos muito mais

segurança na hora de tentar levar isso

para fora.

TB — E dentro desse contexto todo

como situa a Telebrasil?

Telamazon — Eu acho que a Telebrasil

é um organismo essencial neste com-

texto todo, pois os demais existentes sáo

0 marco de elevação de Manaus a capital, a Igreja da Matriz e o relógio público sáo alguns dos muito fechados dentro do setor. É pre­

monumentos da cidade. ciso haver um organismo que congregue

a todos para que possamos nos reunir e

traçar políticas que atendam também a

todos. No aspecto de divulgação do sis­

TB — E saindo um pouco da Telamazon, tema brasileiro internacionalmente,

como o Sr. vê o setor?
como nos Painéis Internacionais, é uma
Telamazon — Hoje estou bastante iniciativa da mais alta validade. Eu

apreensivo, porque não se tem uma defi­ acho que a Telebrasil foi muito ativa

nição do que vai ser exigido de restrições nesta gestão e espero que continue as­

do setor, em função dessa ida ao FMI. sim e que a revista prossiga ouvindo as

Agora, em termos gerais, creio que estão
empresas aqui no Norte e levando nos­

faltando algumas definições e uma sas opinões para os fabricantes e empre­

delas é quanto a estação terrena — se sas do Sul.

fica com a operadora ou com a Embratel.

A Embratel vem nos atendendo maravi­

lhosamente bem, o entendimento é mui­

to bom mas, no futuro, poderão ocorrer

problemas. Na conjuntura de investi­

mentos limitados, a Embratel, como

empresa nacional, terá que estabelecer

prioridades em termos de Brasil e pode

ser que uma prioridade de Mato Grosso

venha a ter mais peso do que um projeto

do Estado do Amazonas. Num caso des­

ses, a Telamazon poderia dispor do di­

nheiro para fazer o serviço, mas vai ser

impedida porque não teria o interru-

bano.

E a longo prazo vão surgir proble­

mas, pois o satélite é algo que vai vul­

garizar-se tremendamente nos próxi­

mos cinco a dez anos e vai acabar sendo

usado nas comunicações urbanas. Por

isso eu acho que esta definição — a em-

presa-pólo pode ter também suas esta­

ções terrenas — vai ter que ocorrer fa­

talmente e seria melhor que fosse dada

logo. Recém-formado pelo ITA, o gaúcho Paulo Renato
Dewes Scherer foi para Manaus em 69 trabalhar
Acontece o mesmo com relação aos na companhia estadual do Amazonas, Cantei.

outros serviços, como telex e comunica­ Era um dos dois engenheiros da empresa, que ti­

ção de dados, que no caso específico do nha 6.000 terminais na capital e atendia mais

interior do Estado poderia ser passado quatro minicidades do interior Com a incorpora­

para as empresas-pólo. O equipamento ção, assumiu a diretoria técnico-operacional da

Telamazon, a sucessora da Cantei. Ha 14 anos na
O centro de Manaus 6 uma mistura de a veni- será o de menos, o mais importante será
mesma empresa é, desde abril de 82, seu presi­
das e becos, prédios modernos e casinhas do o que vai gerar a informação — e é com dente.

início do século. isso que devemos nos preocupar. Na

Telebrasil. Novembro/Dezembro 82