Page 14 - Telebrasil - Novembro/Dezembro 1982
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Sílvio Santiago Santos
Estaçào de Porto Velho da estrada de ferro Madeira-Mamoré, restaurada
pelo Governo Estadual.
— Como foi o início da Teleron?
Teleron — Foi bastante difícil. A Tele-
ron passou por uma fase de problemas
adm inistrativos internos e, em 75,
quando fazia dois anos que tinha sido in
corporada, a empresa dispunha de 750
terminais no território todo, pratica
mente concentrados em Porto Velho e
Guajará-Mirim, cidade que fica na di
visa com a Bolívia. Estes 750 terminais
faziam, na época, cerca de 6.000 chama
das interurbanas por mês e, atual
mente, estamos fazendo 430 mil liga
ções interurbanas/mês; estamos atin
gindo os 20.000 terminais instalados e
no ano que vem estaremos com 30.000.
Quer dizer, a evolução foi compatível
com o desenvolvimento do Estado.
TB — Como se procedeu este desenvol
vimento?
Teleron — Em primeiro lugar procura
mos modificar a imagem da empresa
perante o público. No Brasil inteiro já
falava-se pelo DDD e aqui era na base
da mesa telefônica. E ainda estávámos
recebendo um contingente enorme do
Sul, pessoal de Santa Catarina e do
Paraná, o Estado que — pelo menos eu
considero — tem o melhor sistema de
TCs do Brasil. Quando esse homem che
ga aqui, quer comunicações e no padráo
Telepar. O gen. Alencastro tem dito
sempre que o Sistema Telebrás passou
por três fases distintas: a de implanta
ção, a de políticas de operação e padrões
de serviço e agora a de marketing. A
Teleron está na fase de implantação,
tentando acompanhar de perto os indi
cadores que foram estabelecidos na
época dos padrões de operação. A empre
sa, hoje, tem um bom conceito e a maior
renda por terminal de todo o Sistema
A madeira, um dos principais produtos de
Rondônia, é transportada em imensos
comboios fluviais.