Page 72 - Telebrasil - Março/Abril 1982
P. 72

p r o p a g a ç a o










                                                                                                                                                                                                               |6]  F .G .  S z o jk a ,  " A   M e c h a n iz e d   M ic r o w a v e  I n t e r f e r e n c e  C a lcu la tio n  System i
                 R e f e r ê n c ia s                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 in
                                                                                                                                                                                                               C a n a d a " ,  Intelcom  80 Conference Proceedings,  p p .  5 6 3 -5 6 9 ,  m a io ,  1980.


                 (1 ]  A .  R o d r ig u e s  e  A .  Y a m a g u ti,  " A d m in is tr a ç ã o  d e  F r e q ü ê n c ia s " ,  a p r e s e n ta d o


                 n o  1 S e m in á r io  d e  T r a n s m is s ã o  d o  G r u p o  T e le b r á s ,  G r a m a d o ,  R S ,  3 0  d e  m a r ç o  a

                 1  d e  a b r il,  1 9 7 7 .




                 (21  G .  S ilv a   e  O .  B a r r a d a s ,  'Telecomunicações Sistemas Radiovisibilidade", 2 *


                 e d iç ã o .  L iv r o s   T é c n ic o s   e   C ie n tífic o s   E d ito ra ,  1978.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                        Emanoel Paiva de Oliveira Costa



                 [3] S is te m a s  d e  P rá tic a s  T e le b r á s ,  " D e s e m p e n h o  d e  S is te m a s  d e  M ic r o o n d a s  e m

                 V is ib ilid a d e " ,  S é r ie   E n g e n h a r ia ,  e d iç ã o   p r e lim in a r ,  m a rç o ,  1978.                                                                                                                                                                            —   Engenheiro em  Telecomunicais,
                                                                                                                                                                                                                                                                                                        IME,  Rio de Janeiro,  dez.  1972.


                                                                                                                                                                                                                                                                                                        —   M estre  em  Ciências  (Engenharia
                 (41  H .E .  T u r n e r ,  " A  C o m p u te r  S y s te m   fo r  M ic ro w a v e   F r e q u e n c y   C o o r d in a tio n
                                                                                                                                                                                                                                                                                                        E lé trica ),  IM E ,  Rio  de Janeiro ago.
                 a n d   In te r fe r e n c e  C a lc u la tio n s " ,  IEEE Trans.  (Communications),  v o l.  C O M -1 8 ,
                                                                                                                                                                                                                                                                                                        1974.
                  p p .  1 7 9 -1 8 9 ,  A b ril,  1 9 7 2 .
                                                                                                                                                                                                                                                                                                       —   PH.  D.,  C ornell  University,  N.Y..


                                                                                                                                                                                                                                                                                                        U.S.A.,  dez.  1977.
                  ( 5 ]   j . D .   C r e e l ,   " T h e   A p p l i c a t i o n   o f   C o m p u t e r s   t o   R a d io   E n g i n e e r i n g
                                                                                                                                                                                                                                                                                                       —   P rofessor Assistente do CETUC-
                  F u n c tio n s " , IEEE Trans. (Communications),  v o l. C O M -1 8 ,  p p .  8 2 4 -8 2 8 ,  D e z e m ­
                                                                                                                                                                                                                                                                                                       PUC/RJ,  a p a rtir de fev.  1978.
                  b r o ,  1 9 7 0 .













                  OPINIÃO
















                                                                                                                                                                                                                                                                       U M  R U M O   C ERTO






                                                                                                                                                                                                                                                                  A caminhada  do  homem ao longo dos


                                                                                                                                                                                                                                                                  tempos  se  assem elha,  guardadas as


                                                                                                                                                                                                                                                                  proporções,  a  uma  corrida  de  mara­


                                                                                                                                                                                                                                                                  tona.  No  início  todos  partem  juntos,


                                                                                                                                                                                                                                                                  mas à medida que o percurso aumenta,



                                                                                                                                                                                                                                                                  o alongamento entre os  mais e os me­


                                                                                                                                                                                                                                                                  nos capazes se acentua.






                                                                                                                                                                                                                                                                  A  entrada  na  era  industrial aumentou


                                                                                                                                                                                                                                                                 enormemente o gap entre os países do


                                                                                                                                                                                                                                                                 primeiro grupo,  ditos países desenvol­


                                                                                                                                                                                                                                                                 vidos,  e os  do  último grupo,  os países


                                                                                                                                                                                                                                                                 subdesenvolvidos.  O  fenômeno  foi de


                          No regime de livre comércio, a compe­                                                                               mônio,  o  que  aumenta  as  limitações                                                                            tal ordem que o mundo,  politicamente


                          tição, considerada como um sistema re­                                                                              dos  pequenos  empresários.  Sugeri­                                                                               " r a s g a d o ''  em  L e s te /O e s te ,  foi


                          gulador de  preços,  sofre  deformações                                                                             mos,  por isso, que desde que o projeto                                                                            "rasgado"  novamente,  agora  no sen­


                          que  desarticulam  seu  automatismo.                                                                                apresentado seja  técnica  e  economica­                                                                           tido  Norte/Sul.


                          Medidas  coercitivas  para  saná-las  não                                                                           mente viável, os bancos de investimen­


                          bastam; é preciso "revi ficar" a competi­                                                                           tos proporcionem a  infra-estrutura  ne­                                                                           Reclamar  ou  atribuir culpa  a  terceiros


                         ção fazendo-se a "repicagem" de novas                                                                               cessária, arrendando-a, por leasing, ao                                                                             não  seria  a  solução.  Esta  se  encontra,


                         empresas  competidoras.  Porém,  a  en­                                                                              interessado. Com isso, se dispensaria a                                                                            certamente,  na  formação  de  pessoal e


                         trada  no mercado de novas indústrias,                                                                               imobilização do capital  da  firma  e  tor-                                                                        na pesquisa e busca de melhor produti­


                         normalmente as de capital  privado na­                                                                               na-se-ia  dispensável  a  garantia  patri­                                                                         vidade.  São  os  três  eixos  que  posicio­


                         cional,  fica  grandemente  dificultada                                                                              monial.  A  medida  sugerida  permitiria                                                                           nam  e  sustêm  o  sistema  no  equilíbrio


                         pela  falta  de  recursos  financeiros.  O                                                                          somar os recursos financeiros e os pro­                                                                             desejado.


                         problema  é  ainda  agravado  pelo  alto                                                                            pósitos desenvolvimentistas do Estado

                                                                                                                                                                                                                                                                  ?
                        custo do dinheiro e pela necessidade de                                                                              com a agilidade administrativa da livre                                                                             E  nesses  três  eixos,  portanto,  que  nos


                         imobilizações que reduzem o capital de                                                                              empresa,  o que estimularia  novos em­                                                                              propomos  pesquisar,  identificar esfor­



                        giro.                                                                                                                preendimentos.  Teríamos,  assim,  um                                                                               ços e divulgar idéias e experiências.


                                                                                                                                             empreendimento misto, em vez de em­


                        Hoje,  o  técnico  nacional  tem  que  ser,                                                                          presa  mista,  frente  única  ora  apresen­                                                                         E  particularm ente  im portante  nos


                        necessariamente,  assalariado  de  uma                                                                               tada às empresas de comando externo.                                                                                mantermos  alerta  quanto  a  evolução


                        empresa  multinacional  ou  estatal,  por                                                                                                                                                                                                dos fatos,  porque estamos no limiar de


                        serem  adversas as condições de  nasci­                                                                              A  sugestão  de apoio  governamental,                                                                               uma  nova  era:  a  da  informatização,


                        mento  e  sobrevivência  da  empresa  de                                                                             através de operação de leasing, poderia                                                                             onde a  interação  homem-máquina  im­


                        capital  privado  nacional,  pela  dificul­                                                                          ser extrapolada para, em alguns casos,                                                                              primirá acentuada aceleração ao desen­


                        dade em levantar capital e obter know­                                                                               desestatizar empreendimentos que pu­                                                                                volvimento, notadamente no campo da


                        how.                                                                                                                 dessem  ser  confiados à  livre  empresa                                                                            inteligência.  Os  países  que  se  descui­


                                                                                                                                             por contrato,  sem  perda  de  receita  ou                                                                          darem  nesta  fase  tenderão  a  repetir a


                       Os  fatos  brevemente  relatados  acima                                                                               dos objetivos do Estado. A desestatiza-                                                                             presente  divisão  econômica  Norte/Sul


                        recomendam  que  o estímulo  governa­                                                                               çáo  pela  venda  seria  a  desnacionaliza­                                                                          com a estratificação intelectual que po­



                       mental  não se limite a  financiamentos,                                                                             ção,  de vez que não há capital  privado                                                                            deria  determinar a  formação do grupo


                       de vez que,  para  não serem  paternalis­                                                                             nacional  para a privatização por nacio­                                                                           de  N ações-software  e  o  de  Nações-


                       tas, precisam ser respaldados por patri-                                                                              nais.                                                                                                               hardware.  (J.  C.  Vallim).
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