Page 30 - Telebrasil - Março/Abril 1981
P. 30
FIGUEIREDO Cogitou-se. pela primeira vez., no brir as grandes distâncias como nal de telecomunicações. Para
Brasil, de lançar um satélite do também desenvolver serviços que ele. as duas áreas que deveriam ter
INAUGURA DDI méstico, cm 1976, tendo sido pu elevem a qualidade de vida da po absoluta prioridade — telefonia c
BRASIL - blicado no mesmo ano o edital de pulação" . disse o general. telex — foram "praticamente es
concorrência Na época, o orça quecidas" c isto poderá ter “ con
PORTUGAL mento era de USS 160 milhões— (Jornal de Brasília 18-03-81) sequências desastrosas para o
Cr$ 11 bilhões Segundo Haroldo País” .
• “ Bom dia. ministro Aqui quem
de Mattos, o preço foi reduzido
está falando c o Figueiredo " O COLAPSO DAS
porque as estações terrestres serão Hygino Corsetti declarou que as
D e sd e às lü h gm t ( 0 7 h em
construídas com tecnologia na TELECOMU indústrias de telecomunicações
Brasília) essas palavras são his
cio n a l e " o s gastos serão cm " já estão cm recessão". Desde
tóricas Pois foram pronunciadas
cruzeiros". NICAÇÕES 1975 essas empresas despediram
pelo presidente João Baptista F i
metade de seus funcionários, o
gueiredo na cerimônia de inau
Sc aprovado o projeto, as nego que corresponde ao fechamento
guração da ligação telefônica au
ciações poderão ocorrer de duas de 10 m il empregos.
tomática entre Portugal e Brasil
formas: mediante concorrência
in te rn a cio n a l, ou através de (Jornal do Com m ércio
O presidente Figueiredo falou
acordo entre d o is governos, 05-02-81)
com o m inistro das Com unica O
quando o fornecedor oferecer
ções. Corrêa de Matos
vantagens, como financiamento • O presidente da Telebrás. ge
mais favorável, disse o ministro. neral José António de Alcncastro
(Jornal do Com m crcio
c Silva, criticou, ontem, os res
03-02-81)
(O Globo 12-02-81) ponsáveis pelos órgãos da econo
m
mia c finanças do país "porque
• O Ministro das Comunicações têm tratado o setor de telecomuni
SATELITE disse que o Presidente Figueiredo cações com o filh o enjeitado, o
DOMÉSTICO apoiou o seu projeto de u m satél i te que já levou à perda de muitos re
brasileiro, que transmitirá só den cursos". Ele citou, como exem
ATÉ 1986 tro do país. porque o Brasil per plo. a evasão, cm 1980. de CrS 43
tence à sociedade internacional bilhões que foram retirados do
• A Seplan aprovou ontem a in
dos satélites de comunicação Fundo Nacional de Telecomuni
clusão no orçamento do M inis
cações e tra n sfe rid o s para o
tério das Comunicações dos re
(Correio Braziliense 26-02-81) Fundo de Desenvolvimento para
cursos necessários a implantação
aplicação cm outros setores.
do satélite doméstico brasileiro,
orçado em tomo de 160 milhões • A reativação dos planos para o
de dólares — cerca de 11.2 bi lançamento de um satélite de tele (Jornal de Brasília 14-03-81)
lhões — que deverá atender, de comunicações exclusivo brasilei • Contrariando a expectativa do
form a particular, a região da ro no centro de atração de uma po ex-ministro das Comunicações. SEI FICA COM
Amazónia legal derosa competição internacional H igino Corsetti. e dos próprios
e m p re sá rio s do setor — um CONTROLE DA
O projeto do satélite obteve a A primeira batalha é a escolha do colapso no sistema de telefonia do POLÍTICA DE
aprovação da Comissão Brasilei foguete portador dos dois satélites País. já no próximo ano— o atual
ra de Atividades Espaciais c a sua COMPONENTES
do projeto Há uma oferta euro ministro. HaroldoCorrea de Mat
execução vinha sendo defendida péia do consórcio que produz o tos. declarou-se ontem, cm São
com insistência pelo ministro das foguete Arianc. feito principal- Paulo, bastante otmiistaconi rela
Comunicações, porque o aluguel mente pela Acrospatialc francesa ção ao futuro: "o s grandes con
pago pelo País para a utilização do e por fabricantes alemães. A op gestionamentos no tráfego telefô
satélite Intelsat. cm poucos anos. ção é uma viagem na nave recu nico não passam de um fantasma
cobrirá as despesas necessárias à perável norte-americana Colum- que e stam o s d e s t r u in d o " ,
instalação do satélite brasileiro bia. que será testada pela pnmcira afirmou.
vez cm fins deste mês.
(O Estado de São Paulo A liberação da verba para o setor é
11-02-81) (Gazeta M ercantil 10-03-81) um problema com plexo, reco
nheceu o m inistro, principal-
• O lançamento do satélite do mente porque as prioridades na
m éstico. segundo H aroldo de • Os altos custos decorrentes da cionais superam as setonais.
Mattos deverá ocorrer aproxima part ic i paçào brasi leira no Consór • ( om o objetivo, entre outros,
damente cinco anos após a apro cio Intelsat justificam os gastos (Jornal do Com m crcio de “ assegurar ao País o controle
vação do projeto pelo presidente com a aquisição de um satélite W-02-81) decisório no setor de micnvlctró-
da República. Os custos estão or próprio, segundo o general Alcn- nica" (conifXHientes eletrónicos),
çados. atualmente, cm USS 71 castro. • O ex-Ministro das Comunica o Presidente Figueiredo assinou
milhões — C rt 5 bilhões. A des ções do Governo Médici. Hygino decreto ontem, atribuindo com
pesa. disse o ministro, terá um "U m país do tamanho do Brasil Corsetti. alertou ontem, cm Porto petência à Secretaria Especial de
prazo de carência de cinco anos c não pode prcscindirde um satélite A legre, para a necessidade de Informática (SEI) para coordenar
será financiada cm sete doméstico, que permita não só eo- uma revisão no orçamento nacio toda a política nessa área.
Telebrasil, M arço Abni 81