Page 34 - Telebrasil - Julho/Agosto 1981
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COBRA: sília, pelo Ministro do Plane
Mudanças na Digibrás jam ento, António Delfim
Vai ou não ser
Netto.
privatizada?
• A Riocel, que fabrica pa • Em plena temporada de (Gazeta Mercantil — 16.06.81)
pel, a Digibrás, holding do desestatização, a transfor ^ •
setor de computação, a Co mação da Digibrás em uma • A solução financeira para a • O Secretário-Geral do Mi
bra, da mesma área, e a Usi- holding do setor de informá Cobra (Computadores e Sis nistério da Fazenda, Carlos
mec, que concorre com a in tica e a conseqüente absor temas Brasileiros S/A) está se Viacava, em entrevista on
dústria privada de bens de ção, por ela, da Secretaria tornando a cada dia que pas tem, no Rio, voltou a defen
capital, são algumas das em Especial de Informática — sa mais difícil em face da len der a privatização da Cobra.
presas estatais que deverão SEI — está sendo estudada tidão nas tomadas de deci Apontou-a, até, como a me
ser privatizadas pelo go no Palácio do Planalto. Junto são por parte das autorida lhor saída, "pois a Cobra
verno. com a fusão da Digibrás e a des governamentais. precisa de dinheiro, e esta é
SEI, viria a criação do Conse uma maneira salutar de tra
(Jornal de Brasília - 14.07.81) lho Nacional de Informática, (O Globo — 31.05.81) zer recursos, sem descarre
com poderes para estabele gar ônus sobre o Governo".
cer as bases e as prioridades • Dentro de 15 dias o Go
do setor. verno deverá anunciar uma (Jornal do Brasil — 23.06.81)
• Uma fonte governamental solução para os problemas
informou que houve equí Dentro do esquema atual, a financeiros da Cobra Com • O Ministro da Marinha,
voco quanto a uma empresa: Digibrás funciona como uma putadores, informou um as Maximiano da Fonseca, dis
a Digibrás, que, ao contrário espécie de órgão executor sessor do Conselho de Se se ontem que é contrário à
de ser privatizada, será ex das diretrizes fixadas pela gurança Nacional — CSN. privatização da Cobra —
tinta, porque o Governo não SEI, mas nenhuma possibili Sabe-se que a Secretaria Es Computadores Brasileiros e
tem interesse em manter dade de realizar investimen pecial de Informática impõe da Companhia de Navega
uma empresa que não pro tos. Para o exercício finan- três condições para a privati ção Lloyd Brasileiro.
duz nenhum efeito prático e ciro de 1981, por exemplo, a zação da empresa, a princi — A Cobra deve permane
cujas atividades pratica Digibrás não foi contempla pal a manutenção do contro cer estatal, porque isso é do
m ente foram absorvidas da com recursos da União le acionário em mãos de em interesse nacional. O mer
pela Secretaria de Informá para investir, e a sobrevivên presários privados nacio* cado mundial de computa
tica (SEI) e pela Cobra (que cia da autarquia depende do nais. dores é dominado por um
tam b ém d ev erá ser seu p róp rio ca p ita l, de pequeno número de multi
privatizada). Cr$ 500 milhões. (Jornal do Brasil — 03.06.81) nacionais e o Brasil precisa
manter uma empresa sob
• O futuro da Cobra, empre controle estatal para nos
(O Globo - 15.07.81) (Jornal do Brasil - 25.07.81)
sa estatal fabricante de com garantir mais tecnologia na
putadores, já está definido: área.
continuará nas mãos do Go
Satélite Doméstico verno e não mais será priva (O Globo — 30.06.81)
tizada. A decisão deverá ser
anunciada dentro de mais 15
• O Brasil iniciará, de ime • A em presa am ericana dias pela Secretaria Especial
diato, as negociações com a RCA vai apresentar ao Go de Informática (SEI). TCU, CPI, UPU
França, através de uma co verno brasileiro uma pro
missão interministerial inte posta formal para a implan (O Globo — 06.06.81)
grada por representantes do tação do satélite doméstico. • O medalhão de ouro dis
Ministério das Comunica Este interesse já foi manifes • "A Cobra não vai ser pre tribuído pela Empresa Bra
ções, Seplan, Interbrás e Ita- tado informalmente ás au senteada, vai ser vendida. sileira de Correios e Telégra
maraty, para a implantação toridades do Ministério das Não e sta m o s no N atal, fos aos participantes do
do sistema de satélite do Comunicações pelo repre ainda", disse ontem o Secre XVIII Congresso da União
méstico brasileiro, que de sentante da firma no Brasil, tário-Geral do Ministério da Postal Universal foi avaliado
verá entrar em funciona Ha rol d o Buarque de Ma Fazenda, Carlos Viacava, ao por dois peritos da Caixa Eco
mento no início de 1985. O cedo. reafirmar a intenção do Go nômica em Cr$ 123.800,00,
Ministério das Comunica verno de passar à iniciativa irevelou o relator da CPI que
ções desistiu da licitação in privada o controle acionário averigua atos de corrupção
ternacional que pretendia O satélite doméstico brasilei da Cobra — Computadores na administração direta e in
realizar, optando por uma ro, cujo projeto técnico de e Sistemas Brasileiros. direta da União.
negociação direta com os verá ser concluído em mea
(Jornal do Brasil — 16.06.81)
franceses, que por diversas dos de agosto, terá 24 canais, Segundo ainda os técnicos
vezes manifestaram interes destinados, principalmente, • Dentro de duas a três se da CEF, à época do Congres
se na execução do projeto, à telefonia, comunicação de manas, o Governo definirá so os medalhões deveriam
através do ex-presidente dados e televisão. Também é quem fica com o controle custar Cr$ 91.610,00 cada
Giscard D'Estaing e do ir admitida a destinaçáo de ca acionário da Cobra — Com peça e não Cr$ 25 mil, con
mão do atual presidente nal exclusivo às Forças Ar putadores e Sistemas Bra forme consta do relatório en
francês, Robert Mi terra nd, madas para aplicações de or sileiros S.A ., empresa que viado pela empresa ao Tri
quando estiveram no Brasil. dem tática. atravessa sérias dificuldades bunal de Contas da União.
financeiras. A informação
(Jornal de Brasília - 23.07.81) (O G lobo- 24.07.81) foi prestada ontem, em Bra- (Diário da Tarde — 09.06.81)