Page 42 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1980

1 . M a i o r s i m p l i c i d a d e d o c i r c u i t o e l é ­

t r i c o

Para evitar mal-entendidos, esclarece­

ENTRADAS SAÍDAS
mos que esta maior simplicidade não se

refere aos circuitos que estão dentro dos

circuitos integrados. Evidentemente, a —/-Alarmes

pastilha que contém a unidade central de -60sci)adores

processamento, intemamente, é muito < para sinais

Q 2entre6

mais complexa do que por exemplo o '<

contador 7493.0 que ficou mais simples CO | - Reléspara

conectar sinais
LU à linha
é o circuito elétrico do qual o CPU é ape­ O

nas um componente. 00

< Relé para

conecta r os dois
cc assinantes

O circuito elétrico ficou tão simples que O

CL
não é preciso ter muitos conhecimentos -FioMde /

cada junior

de eletrônica para entender o esquema

geral de um sistema a 8 bits. Ver figura

1.

As entradas e saídas podem ser de mui­ RASCUNHO /

tos tipos. Como entrada podemos ter um

teclado. Como saída podemos ter uma

impressora, vídeo ou um simples display Figura I — Diagrama que mostra o f u x o de dados num construído com microprocessa­

de Leds. São os meios de comunicação dor. O controle é exercido por um programa que está armazenado em memórias.

hornem-niãquina. As entradas e saídas,

enumeradas na figura 1, se referem ao

exem plo já mencionado: um sistema e

r C P U ROM / \

DDD sainte para centrais pequenas L j| MtimÒMíis sô

como UD. Assim temos como entrada o pttrn lei Portos do Portas de

L U \ P H 0 G M A M A / E N T R A D A I / V S A I D A

disco ou um contato de um relé que re­ D / \ /

O

pete os pulsos do disco. O CPU analisa e T A

conta estes pulsos, de acordo com um < 2 / \

programa que está nas memórias ROM ac L U Á \
2

(só para ler) e armazena os resultados nas 2 <

memórias RAM (memórias para rascu­ L U CO
CO I

nho e anotações). De acordo com esta L U L U y V V

análise, num dado momento, envia pelo O o V V /

< o V

fio M um pulso de 150 milissegundos Q o c Data-bus B tios

— C L /
para tomar o juntor distante. liste fio M é

uma das saídas, i a mbém opera relés que Z)

conectam aos fios A e B os enviadores e ^ ___ jm

receptores de sinais. Estes relés também

são saída. Etc. Etc.

r igura 2 Através do data-bus, o CPU se comunica com as memórias, entradas e saídas, enviando

ou recebendo dados.

A figura 1 é muito simples, mas há um

erro, pois dá a entender que existem 4 Fina! mente devemos enviar comandos Como se vê, são 5 controles que definem

conjuntos de 8 fios que fazem a conexão pelos quais as memórias e portas forne­ o tipo de atividade a ser executada.

com o CPU. Na realidade há só um con­ cem ou absorvem informações no mo­

junto, chamado Data-bus. Por isso mais mento exato. São alguns fios que rece­ Com o desenho da figura 4 diante dos

correto é a figura 2. bem o nome de Control-bus. Ver fi­ olhos podemos entender a seqüência de

gura 4. São suas atividades: operações que o CPU realiza para execu­

Também este desenho é simples e fácil tar u na instrução ou parte de uma instm-

cie entender, mas é incompleto. Pois pre­ 1) Receber dados armazenados em me­ ç ã o . V e ja m o s com o exemplo a

cisamos de uma maneira para distinguir mórias (“ Ler” ). operação: ‘ Prazer o conteúdo de uma

as várias memórias e portas. A cada me­ 2) A rm azenar dados em m em órias memória para o CPU":

mória e a cada porta atribuímos um en­ (“ Escrever” ). 1) O CPU coloca no Address-bus o en­

dereço. Este endereço é aplicado a cada 3) Receber dados através de entradas. dereço da memória onde estão os dados.

componente via o Address-bus. Veja fi­ 4) Transmitir dados através de saídas. Por exemplo, em orma hexadecimal.

gura 3. 5) Concedida a interrupção. 8134 ou 7A61.