Page 46 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1980

grupo dedicou-se a este programa e foi
bem sucedido no desenvolvimento do
produto. Esta tecnologia está sendo
transferida, no momento, da Telebrás
para uma companhia no Rio de Janeiro,
para manufatura e produção desta espé­
cie de fibra para Itaipu.
0 grupo de pesquisadores que traba­
lham em fibras óticas na Universidade
Estadual de Campinas inclui um total
de seis físicos e oito estudantes de pós-
graduação. A maior parte dos labora­
tórios está localizada no Instituto de
Física no Departamento de Eletrônica
Quântica. Este Departamento foi fun­
dado pelo saudoso Prof. Sérgio Porto
em 1974. Deve-se ressaltar aqui que o
Prof. Porto desempenhou um papel-
chave não só na motivação dos jovens
cientistas para trabalhar em fibras óti­
cas, mas também ajudou a persuadir o
Governo e os industriais a financiar
este Projeto. Nossas atividades de pes­
quisa estão voltadas para quatro áreas
principais: trabalho teórico, propaga­
ção, ótica não-linear e outros trabalhos
relacionados.
Em seguida, apresentamos resumida­
mente as atividades do grupo:
1 . Trabalho teórico
1.1. Trabalho Concluído
(a) Propriedades da propagação de luz
em fibras óticas.
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*0 presidente do Congresso Nacional, sena­
dor Luiz Viana Filho, recebeu em seu gabi­
nete os senhores Olavo Monteiro de Carva­
lho, presidente do grupa Monteiro Aranha,
Pedro Alberto Guimarães, presidente da
Matei, holding controladora da Ericsson do
Brasil, c José < lavo Diniz, diretor da Erics­
son. A visita coincidiu com a inauguração
do PABX Ericsson AKD-791/3, instalado
no Senado. O equipamento tem capacidade
para 1.500 ramais e J .200 troncos com
DDR.
(1) Desenho do perfil de fibras multi- comprimento de onda variável.
modo com ou sem dispersão. (b) Eficiência de lançamento em fibras
(2) Estudos de dispersão de fibras mo- óticas e métodos de melhoria da efi­
nomodo. ciência de acoplamento.
(3) Estudos de difusão na interface en­ (c) Fenômeno ótico “ Gibb” e efeitos
tre o revestimento e o núcleo da fibra. de coerência em fibras óticas.
*
(b) Fabricação da fibra (modelos) 3. Otica Não-Linear
(1) Controle automático do diâmetro 3.1. Trabalho em Andamento
da fibra. (a) Espalhamento Raman estimulado
(2) Efeitos de tensão na superfície pla­ em fibras óticas.
na do revestimento. tb) Construção de um fiber-Raman
*
laser.
1.2. Trabalho em Andamento (c) Conjugação de fase por mistura de
(a) Modulação de freqüência de sinais quatro ondas degeneradas em fibras.
em fibras óticas.
(b) Um modelo para calcular a mistura 4. Outros Trabalhos
de quatro ondas degeneradas em um (a) Efeito da tensão longitudinal e da
meio absorvente saturável. temperatura em espalhamento Raman
espontâneo em fibras de silica.
2. Propagação em Fibras Óticas (b) Uso da holografia na determinação
2.1. Trabalho Concluído do diâmetro da fibra.
(a) Medida dos coeficientes de conver­ (c) D eterm inação da atenuação em
são de modos. função da tensão: localização de de­
(b) Medida dos efeitos de dispersão feitos.
m odal e m aterial em fibras m ulti-
modo. (Efeitos em condições de lança­ Em conclusão, tentamos apresentar o
mento. perfil de índice de retração, trabalho que fizem os, estamos fa­
etc.) zendo no presente e nossos planos para
(c) Observação de corte e interferência o futuro na área de fibras óticas. Nosso
de modos de baixa ordem em libras de sucesso em alcançar os objetivos a que
núcleo líquido. nos propusemos reflete o fato de que
em um país em desenvolvimento, a
2.2. Trabalho em Andamento
universidade pode ocupar um papel vi­
(a) Construção de um ' ‘nanosecond tal como sustentáculo das necessida­
test facility” com radiador pulsado de des tecnológicas da indústria.
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