Page 25 - Telebrasil - Maio/Junho 1980

— Temos que interferir neste processo e assumir custos bá­

sicos.

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— E justo que se cobre o preço pela eficiência, porque o pre­

ço pela ineficiência é muito caro.

Já presenciei inúmeras vezes situações constangedoras:

— Uma emissora da Argentina receber um áudio de uma

emissora da Venezuela.

Um locutor alemão recebendo retorno de uma emissora

argentina, e vai por aí afora.

Qual é o custo desta imagem?

Temos que adaptar as nossas comunicações com meios e

processos especiais visando os correspondentes da imprensa

nacional e internacional, sejam eles dos jornais e revistas ou

das emissoras de rádio e TV.

No mínimo, daqui por diante, deveremos projetar e operar

as salas de imprensa. Já é um bom começo.

3 — Criar em todos os estádios e locais de eventos a sala de
Comunicações na grande empresa

comutação e exame de linhas e dotá-la de equipamentos c

instalações de teste apropriados, tais conto amplificadores À Rede ( ilobo como qualquer outra empresa possui os seus

de linhas, painéis de monitoração, geradores de sinais, etc. problemas de comunicações privadas, noladamente na í

de telefonia que é o enfoque do Painel, muitos dos quais já

4 — Abolir a junção de linhas internas e externas por meio
foram aqui citados. O que gostaríamos de apresentar, com o

de fios jumpers. No seu lugar deverá ser instalado um basti­
mais nobre sentido de colaboração, é a posição do profissio­

dor e réguas com posições de entrada, saída e monitoração, nal diante do quadro atual e futuro das telefomunicaç

através de cordões de pegas (ou Nós somos um interface entre as necessidades da nossa

*
empresa e das disponibilidades do sistema. E nossa obriga­

5—Projetar e construir uma unidade móvel que disponha de ção compatibilizar as necessidades imediatas da nossa

todos os recursos de comutação, instrumentos de testes e demanda com as disponibilidades e prazos das concessioná­

monitoração, central de comunicação interna para progra­ rias. A nossa responsabilidade é grande. Temos que procu­

mas especiais. rar leva à concessionária uma imagem real da nossa deman­

da; imagem distorcida nos levaria a: ou consumir demais ou

Nós não estamos tratando deste problema especial com solu­ a consumir de menos. Eu vejo o nosso desempenho como de

ções especiais. vital importância para o sistema de comunicações como um

Eu, pessoalmente, já estive envolvido com um problema todo.

deste tipo, que foi a nossa proposta de reformular o estádio

do Maracanã, na parte de comunicações:

— Concebemos o projeto a nível de TELERJ.

— Levamos o assunto à EMBRATEL.

— E a solução morreu por falta de verba.

Ninguém assumiu os custos.

0 que em realidade está acontecendo é que são projetos anti­

gos que não sofreram uma readaptação face à evolução da

tecnologia e expansão dos servisos.

*

Culpar somente o setor de comunicações seria injusto. 8 cla­

ro que os organizadores e administradores destes eventos

são igualmente culpados.

Mas é necessário que alguém tome uma iniciativa. E como é

o setor de comunicações que leva toda a responsabilidade

pe a ineficiência, acho que somos nós que devemos nos

antecipar. Sistema Integrado de Telecomunicações - ' 'S IT '