Page 21 - Telebrasil - Maio/Junho 1975
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INTRODUÇÃO DE CENTRAIS CPA
NAS REDES DE TELECOMUNICAÇÕES.
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do setor em que atuamos, na nível, a ciência eletrônica mos possam investir nesse
área da eletrônica. Já se é mais difundida, a mão- campo, visando a colheita
mencionou aqui e já se tem de-obra mais treinável e de dividendos a médio e
lido nas revistas e jornais o os técnicos mais disponí longo prazos; ditos empre
quanto o Governo Federal veis do que em campos sários devem participar
está preocupado com a capa onde predomina a mecâni ativamente do processo de
citação tecnológica do País, ca de precisão, como no evolução tecnológica que
tendo sido previstos grandes , caso dos equipamentos te o País começa a atraves
recursos financeiros para in lefônicos eletromecânicos; sar, para que seja possível •
vestimento em ciência e tec criar uma massa crítica
nologia, no II PND. e) os acordos de licencia auto-sustentável dentro do
mento para a produção ciclo "investimento-desen-
É dentro dessa conjuntura
dos novos equipamentos volvimento-produto novo-
que vamos situar a introdu
no País deverão levar for lucro-reinvestimento".
ção das novas técnicas de co
temente em conta, os as
mutação telefônica no Brasil:
pectos já citados e prever Da relação de fatores aci
a) a transferência de tecnolo ma, que está longe de ser
a rápida nacionalização
gia deverá receber priori completa, podemos extrair
não só dos materiais a se
dade no âmbito dessa re algumas conclusões que po
rem utilizados mas, espe
novação que devemos efe derão nortear as diretrizes a
cialmente, da mão-de-obra
tuar nos equipamentos te serem adotadas com relação
técnica e gerencial. Essa
lefônicos; à introdução da comutação
será a grande contribuição
eletrônica no Brasil:
b) quanto mais cedo for fei das empresas multinacio
ta a mudança nas técnicas nais para o progresso do
a) é necessário começar já o
utilizadas na nossa rede Brasil: o treinamento e a
processo de implantação
telefônica mais depressa capacitação dos técnicos e
dos novos equipamentos,
conseguiremos, se for se dos gerentes, que são hoje
não só para se obter os
guida uma política apro escassos, especialmente
benefícios relativos à ren
priada, transpor uma das nesse setor de vanguarda;
tabilidade operacional e
barreiras que nos separam
f) a verdadeira fixação e ab aos novos serviços e facili
dos países mais adianta
sorção do conhecimento dades oferecidas mas,
dos;
transferido se dará na me também, para que os téc
c) a eletrônica tenderá a fe dida em que criarmos nicos nacionais possam as
char o hiato que separa as condições para estudos similar uma tecnologia
técnicas de comutação das autônomos ou èm colabo ainda em estágio evoluti
de transmissão, pelo me ração com entidades ex vo, o que nos permitirá
nos no que respeita à tec ternas, visando o desen seguir mais de perto na
nologia propriamente dita. volvimento de novas téc esteira do avanço dos ou
É claro que, com isso, au nicas e a criação verdadei tros países, onde ainda
mentaremos o rendimento ramente original, acima e não se sedimentou pro
e a produtividade dos téc além da adaptação dos fundamente essa técnica,
nicos de telecomunica materiais às condições lo embora perfeitamente de
ções, facilitando seu trei cais e da mera nacionali lineada e em fase de im
namento e flexibilizando zação dos componentes e plementação;
sua aplicação; peças;
b) é viável o ingresso do Bra
d) o avanço será mais rápido g) a rentabilidade potencial sil a curto prazo nesse
que no passado pois no da pesquisa deve ser mos "clube" de países que vão
Brasil, como em vários trada aos empresários na empregar a nova geração
outros países de nosso cionais para que os mes de equipamentos de co-
