Page 35 - Telebrasil - Março/Abril 1966
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C T B P A S S A A E M B R A T E L N A P U B L I C A Ç Ã O D O A T O D E C O M P R A
Jornal do Brasil — Rio, 12-4-66
A CTB passará à administração da Empresa mil telefones cada — no prazo de 70 meses c.
Brasileira de Telecomunicações — EMBRATEL provavelmente, pelo sistema de autofinanriamen-
logo após a publicação no "Diário Oficial" to. Aprovado o contrato dc compra da CTB,
e apreciado pelo Tribunal de Contas da União a EMBRATEL convocará uma Assembléia-Gera!
o contrato de compra e venda assinado entre para a eleição da Diretoria. O Coronel Benja
o Governo brasileiro e o grupo Brazilian Trac mim da Costa Lamarão continua como Inter
tion. Imediatamente depois, a EMBRATEL cs-
Cará cm condições de iniciar o plano de expan ventor Federal na empresa até o próximo dia
são já enviado ao Governo da Guanabara, que 20. É provável que o Presidente da Rcpübüc i
preve a instalação de 280 mil novos aparelhos não mais prorrogue a Intervenção, uma vez que
— o que será feito em duas etapas de 140 esfá resolvido o problema da Companhia.
TELEX JÁ TEM 1.250 PEDIDOS
"O Estado de São Paulo" — 15-4-66
Apenas quatro anos depois de sua criação, a ve, o número de instalações previsto ao plano de
expansão. Estão ligados 220 aparelhos e o plano
rêde de serviços de telex já registra a forma
de expansão prevê a colocação de outros 900,
ção de uma fila de pedidos que supera, inclusi mas já existem 1.250 pedidos.
ESCLARECIMENTOS SÔBRE A COMPRA DA CTB
Correio da Manhã — 6-3-66
Para esclarecer o negócio da compra da a compra da CTB fosse efetuada por grupos
CTB, disse o ministro Roberto Campos que o privados brasileiros, concedendo mesmo uma
prorrogação, ao termo da qual lhe foi comu
caso é mais de nacionalização do que de esta-
tização. As tarifas estavam tão afastadas da nicado pelo grupo que manifestara interesse na
transação que os capitais aliciados não eram
realidade que o Governo tomou a iniciativa d- suficientes face ao vulto do f>agamento a ser
nacionalizar a empresa, pois o reajustamento ta-
feito. O Governo consunuu, então, a compra
erário não seria bem recebido se passe concedi declarando, entretanto, que continuaria pro
do a uma companhia estrangeira e nem ela es curando uma solução privatista. O caso foi,
tai a tão interessada em continuar no negócio. assim, mais de nacionalização do que de estati-
A ser feito o reajustamento, prosseguiu, seria zação. Num segundo estágio, cogitaremos da
preferível que beneficiasse uma empresa nacional. privatização, transformando os usuários em acio
O Govbno, então, deu razoável prazo para que nistas.
iria da Associação de Empresas de Telecomunicações
Norte-Nordeste do Brasil “Telenordeste”
Realizou-se no dia 26 de Fevereiro último em da "EMBRATEL", realização do VI Congres
so de Telecomunicações do Norte Nordeste, etc.
Recife, Pernambuco, uma reunião ordinária da
A reunião na qual foram tratados assuntos
Diretoria da Assoriação de Empresas de Tele
da mais alta relevância para as empresas con
comunicações do Norte-Nordeste do Brasil —
cessionárias de serviço de telecomunicações ru
“TELENORDESTE”, a íim de tratar de vários área de influência da "TELENORDESTE", es
assuntos entre os quais a elaboração de uma tiveram presentes Diretores e numerosos asso
minuta do Memorial a ser enviado à Diretoria ciados.
T a x a s d a s T e l e c o m u n i c a ç õ e s p a s s a m d o D C T p a r a o C O N 1 E L
“O Globo" — Rio, 16-4-66
O Conselho Nacional dc Telecomunicações nicaçÕes, cuia aprovação depende do Congres
substituirá o Departamento de Correios e Te so Nacional. Trata-se de atribuição legei, nos
légrafos, na fiscalização e arrecadação das atuais têrmos da lei n.° 4.117, que dá êssa função ao
taxas, prêmios e contribuições, que serão reco DCT até que o CONTEL esteja apareíhado para
lhidas ao Fundo de Fiscalização das Telecomu executá-la.