Page 11 - Telebrasil - Fevereiro/Março 1964
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causadas por fenômenos eminentemen Art. 2.° Os coeficientes de reavalia
te ocasionais, sôbre a avaliação dos ati ção referidos no artigo anterior, para vi
vos imobilizados das emprêsas;
gência até 31 de dezembro de 1964, se
Considerando que o jespóirito da Lei rão os seguintes:
n.° 3.470, de 28 de novembro de 1958, ao
atribuir ao Conselho Nacional de Econo ANO COEFICIENTE
mia a determinação dos coeficientes de
reavaliação e respectivos critérios de 1938 85,53
mensuração, não objetivava, apenas, 1939 85,53
transferir-lhe a responsabilidade dos 1940 76 53
cálculos aritméticos, mas, antes, sua su 1941 69,24
bordinação aos superiores interêsses da 1942 | 58,16
política econômica nacional; 1943 I 48,47
Considerando, ainda, que o comporta 1944 1 42,76
mento dos preços nos últimos dois anos 1945 36,35
— 1962 e 1963 — parece indicar que o ca 1946 31,61
ráter ocasional dos fenômenos do tipo 1947 29,67
dos que ocorreram em 1959, tenderam a 1948 | 27,43
tomar-se permanentes a partir de 1962; 1949 25,07
Considerando que o ritmo fortemente 1950 | 22,03
ascendente de desequilíbrio inflacionário 1951 | 18,40
contraindica na conjuntura insistir-se 1952 | 16,71
no critério da média móvel, tanto no 1953 14,54
caso de manutenção da atual tendência, 1954 | 11,18
quanto no caso de sua regressão, por 1955 9,89
fôrça dos resultados subestimados da 1956 8,31
primeira hipótese ou superestimados da 1957
segunda; 1958 7 38
Considerando que se im põe assim a 1959 d,58
adoção de um critério m ais realista, 4,77
1960 3,64
qual seja o da m édia anual, que ense 2,63
jará às emprêsas m aior parfcipação nos 1961
seus capitais das poupanças internas; 1,72
1962
Resolve, tendo em vista o voto do Ple- 1,00
1963
nário em ^ re i^ ã o desta d a ta : A rt. 3.° As em p rêsas que já te n h a m
Os co eficien tes de re a v a lia - re a v a ijacj0 seus ativ o s im obilizados com
L 00 base nos índices fixados ssgundo os cri-
pdeelo28a dr te. n7o9vedma blreoi dne.° 1495.284, 2mdoed if1i7caddoe ttéernioo ss a n t™e r iores pnoo adeerraãoo rreeaaijuustsát-aloi ss
ju n h o de 1963, p a ssa rã o a ser calcu lad o s a o s novos níves aq u i fixados.
com base n a m édia a n u a l dos índices de Rio de Ja n e iro , 29 de ja n e iro de 1964.
preços utilizados até 0 presente. — Hum berto Bastos — Presidente.
SÃO PAULO VAI TER MAIS TELEFONES
Carlos Reis Filho, S uperintendente G eral da C om panhia Telefônica Brasileira,
explicou am pliação da rêde à Federação das Indústrias do Estado
A partir de outubro dèste ano, deverá Após a assinatura do contrato de con
m elhorar consideravelm ente, o serviço cessão com a P refeitu ra paulistana, em
de ligações telefônicas entre São Paulo fins do ano passado, a CTB recomen
e Santos, com a instalação de equipa dou que a expansão da rède telefônica
mento importado para am pliar a capa na capital, seja iniciada com am plia
cidade dos circuitos e n tre as duas cida ção das a tu a is estações 7, 70, 61, 63, 65
des. Essa foi um a das boas inform ações e 93, que a in d a podem receber um
dadas pelo Sr. Carlos Reis Filho, D iretor acréscim o de quatorze mil linhas. Para
Superintendente Geral da Com panhia a m ontagem das novas estações que
Telefônica Brasileira, durante a exposição com pletarão essa expansão, a Telefônica
que, apoiado em m apas e gráficos cuida- preparou as especificações reiativas ao
dosam ente elaborados, fêz no auditório equipam ento e ao entroncam ento de um
da F ederação das In d ú stria s do Estado to ta l de 300 m il novas linhas. Em segui
de São Paulo, versando sôbre a expan da, enviou essas especificações a todos
são dos serviços daquela empresa. os fabricantes nacionais de equipamen-