Page 29 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1977

C o m p a r a ç ã o e n t r e o s
s i s t e m a s d e t r a n s m i s s ã o
CLÔV1S CABRERA
Engenheiro Eletricista
Eletrônica — form ado pola Escola Po
litécnica da Universidade de São Paulo,
om 1971.
Estagiãrio da CESP — Contrais Elétricas
de São Paulo (abril a dozem bro de 1971),
no D epartam ento de O peração — Divisão
de Transm issão.
Trabalhou no D epartam ento do Expansão
da COTESP -- Com panhia do Teleco­
m unicações do Estado de São Paulo
(janeiro de 1972 u julho de 1973). junto á
P R O M O N Divisão DK do Telecom uni­
cações na elaboração do Planejam ento o
1 — Introdução outra parte diretamente enterrada em
valas (cabo armado a fitas).
Este trabalho tem como objetivo for­
necer os elementos necessários para Foi considerada a parte de materiais,
se projetar um Sistema de Teleco­ levando em conta os cabos, emendas,
municações utilizando-se dos Sis­ terminal, pressurização, ancoragem,
temas Multiplex tipo FDM via Cabo aterramento, ferragens e ferramentas;
com Tubos Coaxiais, Multiplex tipo a parte de projetos, instalação e testes
FDM via Rádio Microondas e Multiplex com preparação, puxamento e lan­
tipo TDM (PCM) via Cabo com Tubos çamento de cabos, montagem de
Coaxiais. emendas e terminais, instalação dos
repetidores e ensaios elétricos.
Consideramos uma ligação ponta à
ponta até uma distância máxima de
Para a parte de obras civis foram con­
400 km. siderados os dutos, abertura e fe­
Os valores obtidos estão em cruzeiros, chamento de valas, construção de
com base em julho de 1975. E útil ob­ caixas subterrâneas, marcos de con­
servar que tanto o valor dos equipa­ creto, lajotas de concreto, caixa de
mentos como da instalação foram proteção para emendas e caixa para
considerados sem os devidos impostos repetidores.
(IPI, ICM, ISS e de importação).
2.2 — Resumo das tabelas
Para a instalação dos equipamentos
consideramos que ela representa 25%
a) Ao verificar a tabela 1 notamos que
do valor dos equipamentos.
a variação do custo de um sistema
para dois sistemas de 4 M Fiz é de 25%,
2 — Cabo com tubos coaxiais para
para 12 MHz é de 10% e para 60 MHz é
sistemas de 4 — 12 — 60 M H z
de 100% (devido à necessidade de
mais um bastidor).
2.1 — Dados para linha
b) A tabela 2 mostra uma conclusão
Consideramos o equipamento de linha
muito importante. Os sistemas 4 e 12
para as estações terminais e repeti­
MHz apresentam valores menores
doras para rotas com cabos 1,2/4,4
quando usados com cabo fino (1,2/4,4
mm e 2,6/9,5 mm com 4, 6 e 12 tubos.
mm) em aproximadamente 20% ,
Consideramos uma parte da rota pas­ apesar de necessitarem um maior
sando por dutos (cabo não armado) e número de repetidores devido à maior
— M odalidade Projeto do Sistem a Estadual da COTESP
e junto ã Secretaria do Planejam ento na
elaboração da V iabilidade Técnico-Eco­
nóm ica do Sistem a de Telecom unicaçÕos
da COTESP. Trabalhou na PH ILIPS S /A .
do Brasil — Divisão INBELSA (agosto de
1973 a janeiro de 1976), na Divisão do
A rtigo M u ltiplex EDM e na Divisão do
Engenharia de Sistem as — M u ltip lex
F ü M o Cabos Coaxiais pertencentes a
D iretoria Com ercial — Gerência de Trans­
missão. Trabalha desde janeiro de 1976 na
TELESP - Telecom unicações de São
Paulo S /A ., na Divisão de Planejam ento
de Transm issão D iretoria Técnica.
atenuação do cabo na linha. Isto deve-
se ao custo maior do cabo grosso
(2,6/9,5 mm) em relação ao cabo fino.
c) A tabela 3 evidencia a necessidade
de mais equipamento nas rotas com
cabos finos do que nas rotas com cabo
grosso.
d) Para se encontrar o valor do inves­
timento em uma rota qualquer, com
qualquer comprimento, basta multipli­
car-se o valor obtido da tabela 2,
de acordo com o sistema utilizado,
pela extensão da rota em quilôme­
tros e somar-se com o valor obtido da
tabela 1.
Se houver necessidade de se encontrar
o valor de investimento só do equi­
pamento (bastidor terminal + repe­
tidores + instalação) deve-se multi­
plicar o investimento total da linha pela
porcentagem da tabela 3 e somar-se
com o valor da tabela 1.
e) Quando na rota coaxial houver a
necessidade de mais uma estação
principal, devido ao comprimento da
rota, deve-se encontrar o valor de
acordo com o sistema utilizado na
tabela 1 e dividir-se por dois (2) devido
que nesta tabela encontra-se o valor
dos dois terminais da rota.
f) A porcentagem de participação na
linha (com excessão do equipamento
repetidor) é dada abaixo: