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Videotexto...
i m p o r t a n t e é s e g u i r u m p a d r ã o
Sistema Brasileiro
O sistema brasileiro é baseado no Te-
letel francês e emprega uma tela de 20 x
40 células, com um mosaico de 10 x 8 pi
xels para definir caracteres alfanuméri
co (letras, números e símbolos) e 3 x 2 pa
ra caracteres gráficos.
Cada célula é representada por um
conjunto de 16 bits, dos quais 8 descre
vem a figura do mosaico e os restantes os
atributos de cor, fundo, piscamento e pro
porções duplas.
Outras técnicas
O teletexto se destina a difundir infor
mações visuais através do sinal de vídeo
de televisão, nos intervalos que este na
turalmente oferece (para os interessados:
Adaptador e unidade dc controle para videotexto da Splice. no retraço do sincronismo horizontal). A
Inglaterra, pioneira do sistema desde da
década de 70, tem hoje quase todos seus
Uma das dificuldades das novas tec drões NAPLS, CEPT. PLPs e Captain televisores adaptados para o sistema.
nologias é o jargão que geralmente reves A França utiliza o sistema Antíope-
te. O videotexto não foge à regra princi Existem 3 tipos de visualização da in Didon, de codificação compatível com a
palmente no que toca a padrões, uma área formação mais em voga: alfamosaico, al- de seu videotexto Teletcl. Sendo assíncro
que ja deu muita briga internacional, po fageométrieo e fotográfico, que diferem no, o 1 )idon pode tanto ser veiculado atra
larizando de um lado o grupo europeu e na maneira de organizar uma tela ou pá vés de uma rede de pacotes, quanto trans
de outro o americano-canadense, corren gina de informação. mitir dados em alta velocidade, empre
do o japonês por fora com um sistema gando toda a tela cio televisor, caso em
próprio pela necessidade da visualização Mosaico e Geometria Que pode utilizar canais dedicados de TV,
dos caracteres kenji. caboditusào ou mesmo fora do horário
O modelo mais geral para comunica O transporte dos bits de informação cias emissões normais de TV.
ção de dados 0 o da IS() (()rganixaçào In pode ser em série (sequencial) ou em pa A IV Globo vem efetuando experiên
ternacional de Padrões) e que incorpora ralelo (palavra a palavra). As codificações cias com o sistema desde junho do ano
as recomendações do CCITT, sigla do reconhecidas pelo CCITT são a alfamo passado ao lado da Venezuela e Peru. O
Comitê Consultivo da União Internacio saico série (do Prestei inglês), a alfamo CCIR, que é o Comité Consultivo Inter
nal das TCs para assuntos de telegrafia saico paralelo (do Antíope francês) e a al nacional de Rádio, é quem define os pa
e telefonia. fageométrica paralelo (do Telidon Cana drões para o teletexto.
()s 1 primeiros níveis do modelo são dense). as quais lamentavelmente são
o físico, o enlace, a rede e o transporte da compatíveis entre si. O sistema fotográfico (Japão) endere
informação, os quais são transparentes às O sistema alfamosaico divide a tela ça individualmente cada elemento da te
diversas configurações dos níveis subse- em célula que por sua vez é subdividida la, dando uma imagem próxima da tele
visão, dependendo cia eficiência da codi
qüentes denominados de seção, apresen num mosaico de retângulos ou quadrados
ficação empregada e da faixa passante
tação da informação e aplicação. elementares ou pixels. A definição de ca disponível para a comunicação. O fotovi-
\ racteres ou de formas gráficas é feita nes deotexto, sendo testado no Reino Unido,
Patironizaçáo te sistema por um mosaico que permane
ce armazenado num “gerador de carac se destina a reproduzir imagens de alta
A padronização do videotexto se preo teres”. O sistema se completa com os de qualidade através de rede telefônica, em
cupa para visualização da tela (6.° nível nominados “caracteres dinâmicamente pregando transmissões digitais otimi
zadas.
ISO) em definir o denominado “protoco redefiníveis” ou DRCs que é uma manei
lo a nível de apresentação ou PLP” A ní ra do mosaico armazenar figuras geomé
vel internacional há preocupação em se al tricas elementares (curvas, poligonais Computadores
cançar o WWTJVS c ue é a sigla inglesa etc...) que se aproxima do sistema alfa-
para um sistema global unificado para o geométrico descrito a seguir. O sistema videotexto interage de duas
sistema VIXI' (videotexto). O WWUVS O sistema alfageométrico usa “instru maneiras com os computadores. Na pri
meira, o micro pessoal é ligado à rede vi
deverá forçosamente levarem em consi ções definidoras de imagens” ou PDIs, deotexto onde se transforma num termi
deração o NALPS - protocolo norte- para, a partir de uma coordenada X Y da nal inteligente que lhe dá acesso ao soft
americano a nível de sintaxe, o CEPT que tela, desenhar caracteres e formas gráfi ware armazenado na central VDT. A ou
éo Comité Europeu Postal e Telegráfico, cas empregando pontos, linhas, retângu
e o Captain, como se denomina a rede te los, polígonos e incrementos elementares. tra maneira, com início na Alemanha, é
a técnica de “portal” (gateway) que facul
lefônica de acesso à informação de carac O sistema alfageométrico canadense ope ta a ligação do centro cie VDT a outros
teres e configurações empregada no ra com telas de 240 x 25(5, 512 x 512 e computadores e redes e daí extendendo
Japão. 1024 x 1024 pixels dando grande defini estas facilidades a seus assinantes. Esta
Em 1980 o CCITT incorporou nas ção à imagem, mas é considerado mais é a técnica empregada para telecompra
mas recomendações S. 100 e I*'. 300 os pa complexo.
e outras aplicações interativas. *T