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intensidade e duração das chamadas é um processo inteiramente automático
DEGRAUS DISTÂNCIA GEODÉSICA I FATOR
remunerada pela tarifa básica. Assim, TARIFÁRIOS CKm3 1 MULTIPLICADOR não há nenhum risco de introdução dé
o assinante que não tenha completado Dl Ligoçflo local (3 minuto») 0 ,0 5 0 erros humanos ou fornecimento de fal
chamadas durante o mês, ou que não sa identidade pelo chamador. 0 único
02 Attf 50 I 0 J 2 5
tenha excedido o limite de chamadas ponto que pode causar um débito in-
03 51 a 100 0,250 devido ao assinante é a definição de
com franquia (se houver), pagará
somente o valor da tarifa básica (as 04 101 a 200 0,3 75 uma unidade de tarifação demasiado
sinatura mensal). D5 201 Q 300 0 ,6 0 0 longa (item 7).
3 — Quantificação do serviço 06 301 0 500 0 ,7 0 0 O detalhamento das chamadas pelo
equipamento bilhetador permitindo a
telefônico D7 501 a 700 0 ,7 3 0
comprovação pelo próprio assinante
Esta quantificação resume-se basi D8 701 0 1000 0,800 da coerência entre as chamadas que
camente em computar os tempos de 09 1001 i 1300 1 0 ,9 0 0 completou e a cobrança recebida,
conversação desfrutados durante o
OW Motor 4o quo 1300 1f OOO garante a confiança que este método
período de assinatura que analoga desfruta entre os assinantes. 0 mesmo
Figura 2: Degraus tarifários na rede brasileira
mente pode ser comparada à quan
(tarifa norma/ — entre 6:00 e 20:00 horas dos não se pode afirmar com relação aos
tidade de KWh de energia elétrica ou dias úteis). contadores de chamada da multi
m^ de água consumidos no período.
A tecnologia de equipamentos de medição.
Sendo a tarifa unitária o valor mo
comutação telefônica resolve este
netário de uma determinada unidade
problema de várias maneiras depen 5 — Multimedição
de tempo de conversação, calcula-se
dendo do critério de tarifação (bi-
no fim do período o valor a ser pago As chamadas de menor custo, tais
Ihetagem ou multimedição), precisão como chamadas locais e regionais até
pelo tempo total desfrutado (fig. 1)
desejada na medição, método de mul
pelo assinante 100-200 km, não justificam um alto
timedição e custo da tarifação em custo de equipamento de tarifação,
relação ao custo da chamada a tarifar. que acabariam por provocar um au
4 — Critério de tarifação mento das próprias tarifas para re
munerar este investimento. Foi neces
Dois critérios de tarifação se aplicam sário buscar na engenhosidade hu
em telefonia: Bilhetagem (TT) e M ul mana um processo mais econômico a
timedição (MM). ser desempenhado pelo equipamento
Figura 1: Tempo total de conversação das n Bilhetagem ("Toll Ticketing") comutador mas que mantivesse a pos
chamadas completadas no período. sibilidade de conjugar o tempo de con
O método da bilhetagem é usado nas
O equipamento para desempenhar es chamadas de longa distância, onde o versação (Tc) e degrau tarifário (D) em
ta função deveria ter, para cada ter valor da tarifa justifica este método cada chamada.
minal de assinante, um totalizador mais caro e sofisticado. Cada chamada
contínuo de tempo a ser ativado no completada origina um cartão (bi 5.1 — Princípios da multimediçio
momento do atendimento e desconec- lhetagem manual) ou conjunto de in A solução a baixo custo para conjugar
tado no desligamento. Este princípio formações em um meio adequado à o tempo de conversação e o degrau
foi usado durante muito tempo para computação eletrônica, por exemplo, tarifário foi obtida pela substituição da
medição de tráfego. O serviço tele fita magnética (bilhetagem automá grandeza tempo por um pulso elétrico.
fônico apresenta, entretanto, uma tica). As informações principais do Assim, um pulso corresponde a um in
complexidade tarifária que o distingue bilhete são: tervalo elementar de tempo R para um
dos serviços de água, gás e eletrici determinado degrau tarifário. Cada
identidade do chamador
dade. Há uma diferenciação da tarifa degrau tarifário tem seu valor R corres
identidade do chamado
em função da hora ou data em que a pondente para a tarifa normal (e va
hora do atendimento
chamada se completa e da distância lores derivados para tarifa reduzida e
hora do desligamento (ou tempo de
envolvida na conversação (1). Isto im super reduzida). Quanto mais alto o
conversação)
põe uma complexidade ao equipamen degrau tarifário (tarifa mais cara), mais
degrau tarifário (função da distân
to telefônico que deve analisar em que curto o intervalo R correspondente a
cia)
degrau tarifário (fig. 2) se enquadra um pulso. O intervalo R (expresso em
• classe de tarifa (normal, reduzida,
cada uma das chamadas completadas segundos) ê denominado cadência da
super- reduzida)
no período. multimedição. Um pulso corresponde,
• data do atendimento
Esta particularidade da tarifação te pois, a um módulo tarifário sobre o
e outras informações de interesse, qual deve basear-se toda a estrutura
lefônica torna impossível resolver a
outro que não a tarifação. Há uma ten tarifária da multimedição.
questão da quantificação como in
dência em se ampliar o âmbito de
dicado na figura 1. A diferenciação das Esta substituição de tempo por pulsos
aplicação da bilhetagem automática,
tarifas impede que os tempos das elétricos permite o uso de um simples
cobrindo áreas anteriormente cobertas
sucessivas chamadas sejam simples contador associado a cada terminal de
pela multimedição.
mente adicionados. Em cada uma assinante e um equipamento tarifadoi
delas dever-se-á conjugar o tempo de 0 método da bilhetagem automática na central telefônica muito mais sim
conversação e a tarifa aplicável e regis permite um detalhamento de cada pies do que seria necessário caso s<
trar estas informações em algum tipo chamada permitindo ao assinante um trabalhasse com a grandeza temp<
de acumulador. controle de qualquer engano. Sendo (fig. 3). Este princípio básico da mui