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nados a fornecer grandes picos de a intensidade da descarga e por con capacidade então se estabiliza até o
E corrente em tempo curto serão cons seguinte de acentuar a diferença de momento onde não existe mais metal
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truídos com placas finas. densidade do eletrólito entre o interior para assegurar a resistência mecânica
e o exterior das placas. e a condutibilidade elétrica das placas.
* Estas se alongam e muitas vezes se
A porosidade das placas é igualmente
um outro grande fator. É graças a esta E interessante aqui assinalar um outro rompem provocando uma queda brus
porosidade que se efetua na matéria fenômeno que se produz nos acu ca da capacidade.
ativa a difusão do eletrólito. Infeliz- muladores tendo um muito fraco
mente a experiência prova que a vida regime de utilização, como é freqüente A experiência tem demonstrado que
das placas ê inversamente propor no caso das telecomunicações, onde uma placa Planté pode em média
cional à sua porosidade. Neste caso, as baterias são mantidas constan suportar 1.000 descargas. A capa
como em muitos outros, é necessário temente em flutuação. cidade cresce de 90 a 100% durante as
se contentar com determinado com- 100 primeiras descargas, se estabi
promisso. Em todo acumulador submetido a um lizando em seguida em volta deste
regime de carga extremamente fraca, valor, depois finalmente cai durante as
Além dessas duas características da observam-se importantes variações de 100 últimas descargas.
matéria ativa (espessura e porosidade) densidade entre a parte inferior e
que influenciam a capacidade de um superior dos vasos, o que leva a uma 13.1.2 — Placas empastadas Faure -
acumulador, é necessário citar uma má distribuição e uma baixa progres a capacidade obtida ê geralmente
terceira característica que ô seu estado sividade da capacidade. Este é o máxima no início e vai diminuindo com
molecular. Quando a cristalização é motivo pelo qual se acoselha proceder o n? de descargas. Todavia para certas
fina, os poros são em maior número e cargas periódicas com a finalidade de técnicas de fabricação observa-se
pequenos. Ao contrário, com uma provocar uma movimentação do também no início um ligeiro cresci
cristalização grosseira, os poros são eletrólito. mento da capacidade. Nas baterías
em menor número, porém, mais que trabalham em regime cíclico, a
volumosos. Como para porosidade é 12. Influência da Temperatura baixa progressividade da capacidade é
necessário aqui também se contentar provocada pelo esgotamento do
com um compromisso. Com efeito, a Como a temperatura influi sobre £ peróxido. A longetividade das placas
cristalização fina, graças à divisão da difusão e sobre a densidade do ele empastadas em regime de bateria
matéria, conduz a um aumento con trólito, é natural se pensar que ela tam flutuante é essencialmente em função
siderável da capacidade. Infelizmente, bêm influi sobre a capacidade. da resitência da grade suporte da mas
a vida das placas diminui a medida que sa e sua resistência a oxidação. Seu
aumenta a sua capacidade por massa A capacidade de um acumulador é preço de revenda ê inferior ao da Plan-
útil. geralmente garantida para uma tem tè, porém, sua duração de vida é tam
peratura compreendida durante 20 a bém menor. Graças aos progressos
Essas considerações relativas a in 25 ?C. realizados nos últimos anos, novas
fluência da matéria ativa sobre a ligas de chumbo constituem hoje
capacidade, foram aqui ditas com a Se durante os ensaios a temperatura grades que suportam melhor esta
finalidade de mostrar o quanto são média do eletrólito difere desses resistência à peroxidação. Estas placas
delicadas as técnicas de fabricação. Is valores, existem tabelas de correção modernas permitem um máximo de
to conduz também a afirmarmos que para definir a capacidade na tem 600 descargas.
somente através de um controle ri peratura nominal.
goroso e de ensaios freqüentes em 13.1.3 — Placas tubulares — como
amostragem durante a fabricação, é 13. Vida das Placas de um A cum u placa empastada a capacidade cresce
que se torna possível asseguar per lador levemente e depois apresenta uma
manentemente a qualidade para uma baixa progressiva de sua capacidade,
fabricação repetida. 73.1. Placas positivas porém, bem mais lentamente que nas
placas empastadas planas, uma vez
11. Influência do Eletrólito Num acumulador chumbo-ácido a que a massa ativa fica presa nos tu-
placa positiva tem o papel preponde betes. Uma construção tubular per
Teoricamente a capacidade de um rante quimicamente. E esta placa tam mite cerca de 1.500 descargas.
acumulador cresce com a densidade bém que ê submetida a maiores esfor
do eletrólito até um valor máximo de ços mecânicos. Quando se controla a 13.1.4 — Baterias empastadas redon
1,225 para decrescer em seguida com variação da capacidade das placas das — este tipo, com as mesmas
densidades mais elevadas. Na reali positivas em função do n? de descar características da bateria empast3da
dade, o máximo de capacidade corres gas, se encontra resultados bastante Faure, dada a sua construção horizon
ponde a uma concentração variável diversos, dependendo dos tipos das tal, mantém a massa ativa nas placas.
seguindo os regimes de descarga. placas. Espera-se obter uma vida superior ãs
baterias empastadas, rendimentc
Assim, para os regimes lentos, a 13.1.1 — Placas tipo Planté — A melhor e preço de revenda menor.
máxima capacidade se produz para capacidade cresce até a camada do
uma densidade de 1,20 e para regimes peróxido atingir sua espessura normal. O tipo de fabricação influencia a vida
rápidos para uma densidade 1,38. Isto Além deste limite a camada exterior do da placa positiva, e é bom assinalar
se explica pela necessidade de se peróxido se esgota a medida que a que esta vida será reduzida consi
acelerara difusão a medida que cresce oxidação ganha o coração da placa. A deravelmente se a temperatura média