Page 10589 - Revista Telebrasil

com os pares de FV da central urbana,
Fig. 10 — Diagrama em blocos de um ponto de derivação.
0 rádio digitalizado proposto tem
capacidade para até 30 canais de voz.
A capacidade do rádio em termos de
canais será definida pela freqüência de
amostragem por canal, no multiple-
xador Delta. Assim, quando o número
de canais for pequeno, teremos pos­
sibilidade de utilização de uma alta
taxa de amostragem por canal. Se
chamarmos fB a banda máxima ad­
missível pelo rádio e fc a freqüência de
amostragem por canal, sendo N o
número de canais, teremos:
fB = K. fc- N
< G C
G C
cr
< EQUIP.
G C
}— DELTA
z nário
L U
O <
< ?
Q
Fig. 11 — Sistema de rádio digitalizado proposto para entroncamento.
6.2. Composição do equipamento
0 equipamento terminal local e o
equipamento terminal distante terão a
mesma composição, ou seja: Unidades
Conversoras de Sinalização (2 —> 4
fios), Unidades Codificadoras e De-
Conv.
Sinal.
A constante K refere-se ao tipo de
codificação do sinal digital utilizado.
Para sinal AMI, o valor de K será 1.
Para sinal duobinário, o valor de K =
1/2, o que significa dobrar a capaci­
dade do rádio.
Esse sinal digital (AMI ou duobinârip),
fornecido ao rádio, será modulado em
PSK (Phase Shift Keyed) e convertido
ao espectro de UHF, que á a faixa de
funcionamento do rádio proposto.
Na figura 11, temos um diagrama em
blocos do sistema.
r b w h
• fiabilidade, versatilidade e qualidade
RÁDIO RÁDIO
AMI ou DIGITA- DIGITA-
duobi­ LIZA DO LIZADO
UHF UHF
codificadoras (CODEC), Unidade Mul-
tiplexadora e Demultiplexadora (MUX-
DEMUX), Unidade Codificadora de
Linha, Mòdulador PSK e Multiple-
xadores de Freqüência. Esse equi­
pamento fará interface com os pares
de FV da central rural, de um lado, e
do outro lado, além da interface com a
antena helicoidal em ambas as pontas.
7. Conclusão
A crescente necessidade de implan­
tação de sistemas de telefonia rural no
Brasil leva à busca de novas alter­
nativas que melhor se adaptem à
realidade brasileira. A alternativa aqui
proposta deve ser encarada dentro
desse contexto.
As* várias situações existentes poderão
ser solucionadas com uma combi­
nação de várias alternativas, de modo
a ser possível obter uma situação
ótima para cada caso. Assim, podemos
ter casos em que seja mais vantajoso
utilizar-se sistema digital na rede de as­
sinante e cabo de pares para os en­
troncamentos; em outros casos, a
situação inversa pode ser mais interes­
sante; e em outros casos ainda pode
ser melhor utilizar sistema digital, tan­
to na rede de assinantes quanto no en­
troncamento.
Os sistemas digitais, 6 claro, possuem
uma série de vantagens sobre as
soluções por cabo de pares. A pri­
meira vantagem refere-se ao nível do
sinal recebido que, no caso de sinais
digitais, será possível manter-se sem
atenuação, ou seja, manter o padrão
de referência, sem necessidade de
utilização de registores e extensores
de "loop". Outra vantagem refere-se à
imunidade a ruído do sistema Delta,
sendo possível manter-se uma conver­
sação perfeita mesmo havendo ruído
<
na linha digital.
1 <
C D
$
3 Esses fatores, aliados à maior con­
/ <
G C
AMI ou EQUIP. dos sistemas digitais tornam-no uma
opção viável para a solução de grànde
duobi­ DELTA Ui
nário O parte do problema de telefonia rural no
Brasil.
<
a • • • 30< i
C L
Referências
n
p
1. Telefonia Rural — Sistema de Implantação
— Departamento de Águas e Energia Elétrica
de São Paulo.
2. / Seminário de Transmissão do Grupo Tele-
bràs — Telebrás (1977).
3. Small Co-op brings modem telephony ser­
vice to the " Wilderness" of North Carolina's
hills — Telephony (14fev. 1977) — pág. 28.
4. Innovations in Subscriber Loop Plant —
Telephone Engineer & Management (15 ago.
1976) — pág. 46.