Page 10581 - Revista Telebrasil

Os sensores de temperatura controlam
3.6. Lay-out interno

o aparelho de ar-condicionado de for­

ma que o equipamento trabalhe em
Para máxima utilização da área interna,

uma temperatura regulada próxima ao
os equipamentos foram dispostos em

limite superior na HMM. Durante a
uma fila central e filas ao longo das
noite, o equipamento mantém o am­
duas paredes longitudinais, formando

biente aquecido e, em regiões com
dois corredores (figura 5).

grande variação de temperatura diurna

e noturna poderá haver, durante a ma­
Há uma ampla porta de duas folhas em

drugada, conexão automática de cale-
uma das faces menores (oposta à do

fatores (opcional para uso em regiões
ar-condicionado) e uma porta para
de temperatura baixa).
acesso de pessoal em cada uma das

faces maiores. Uma destas portas tem
3.5. Carga e descarga
a finalidade de acoplar-se a outro mó­

dulo de “container" para instalações

Os locais de instalação dos “contai­ de maior capacidade.

ners'7 são geralmente desprovidos de

recursos excepcionais de movimenta­ Com a finalidade de preservar a inde­

ção de carga (guindastes). O desenvol­ pendência de ações do pessoal encar­

vimento de centrais em “container" regado da rede externa e da central co­

deve delinear, desde o início do pro­ mutadora, o DG está inteiramente se­

jeto, o método de descarga no local da parado da sala do equipamento, com

central (e como será carregado quando acesso externo pela porta dupla (figura

chegar o dia de sua mudança para 10). Com a finalidade de proteger o

outro local). trabalho no DG do sol e da chuva, as

portas, quando abertas, formam em

A descarga se faz elevando o “contai­ conjunto com o teto articulado um

ner" por meio de dispositivos telescó­
prolongamento do “container".

picos (figura 7) acionados por macacos

hidráulicos de pequenas dimensões (fi­
Além do equipamento comutador, o
gura 8), Uma vez apoiados nos quatro
lay-out inclui espaço para retificado-

dispositivos, a carreta afasta-se do
Fig; 8 — Macaco hidráulico para movimenta­ res, quadro distribuidor de luz e força,
“container" que é depois abaixado so­ ção vertical. e espaço para equipamento de trans­

bre suas bases de concreto (figura 9).
missão (FDM ou PCM) para a interli­

Três homens são suficientes para esta
gação da central rural ao centro hierár­

operação.
quico superior, caso não sejam usadas

linhas físicas.

Cada módulo de “container" tem sua

própria instalação elétrica para toma­

das e iluminação, condicionador de ar,

controle de temperatura e umidade e

retificadores. Uma tomada trifásica em

cada “container" permite acoplamen­

to de grupo gerador de emergência.

A figura 5 mostra o lay-out de dois

“containers" acoplados lateralmente,

constituindo uma área de 30 m2.

3.7. Instalação, teste e expedição

O uso de centrais comutadoras em

“container" permite uma excepcional

economia de tempo e preços de ins­

talação e teste em relação a implan­

tação convencionais.

A instalação e testes são feitos em sé­

rie, com métodos industriais de alta

eficiência e supervisão permanente,

condições estas difíceis de implemen­

tar em instalações clássicas em prédios

Fig. 7 — Fim da operação de descarga; o
Fig. 9 — 0 apoio sobre as bases se faz por remotos nas áreas rurais. A central é
"Container" é abaixado para apoiar-se nas
meio de parafusos corretores de nivelamento. expedida pronta para operar.
bases de concreto.