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ra onde vai” . Quanto às definições, há adaptada exclusivamente às circuns Na decisão entre as alternativas cabe
uma quantidade crescente em função tâncias externas e às forças internas, é uma grande ênfase à viabilidade eco
da proliferação de trabalhos especiali preciso que o executivo responsável pe nómico-financeira, que, obviamente,
zados . las diretrizes seja um inovador. O ele não poderá ser ignorada pelo planeja
mento empreendimento ou risco dor. A “ afirmação dos resultados es
De acordo com Drucker, o planeja envolvido na formulação de uma es perados, expressa em termos numéri
mento é o processo contínuo de toma tratégia, sempre exige esforços de resis cos, é o orçamento” , de acordo com
da de decisões empresariais presentes, tência às aparentes implicações das ten Koontz & O ’Donnell. Este poderá tra
com o melhor conhecimento possível dências industriais e de fuga às decisões tar de operações, como é o caso do or
de sua futuridade, organizando siste industriais convencionais. Na psicolo çamento de despesas; pode retratar in
maticamente os esforços necessários gia popular supõe-se que as personali vestimentos de capital, como o or
para cumprir as decisões, e confron dades do analista crítico e a do empre çamento de despesas de capital (investi
tando os resultados com as expectati endedor-inovador capaz e criativo se mento); ou pode demonstrar o fluxo
vas através de uma realimentação orga jam antagônicas. monetário, como orçamento de caixa.
nizada e sistemática. A elaboração de um orçamento é uma
Como a estratégia não se torna atividade de planejamento e o or
Esta definição, bem como as demais, aceitável nem eficaz pela virtude de ser çamento será também instrumento de
pode sofrer restrições, não sendo inte bem planejada e claramente comunica controle na medida em que reflete os
gralmente aceita, porém é um retrato da, o sucesso de sua implementação pe planos.
bastante completo do conceito que pre de que o líder da organização seja seu
tendeu fixar. divulgador e defensor. Reformá-lo continuamente para pô-lo
em dia cada vez que diverge da realida
A amplamente aceita teoria do planeja A tendência das organizações de muda de equivale, na expressão feliz de G.
mento estratégico é simples, de acordo rem o seu curso de ação em resposta a Elgozy, a pôr constantemente na hora
com Vancil e Lorange: partindo de um circunstâncias, a interesses especiais e a certa um relógio que não funciona. 0
determinado período de vários anos, a uma oportunidade inesperada significa orçamento é um instrumento de grande
diretoria faz uma reavaliação de sua es que o administrador geral deve ser o valia para o planejador bem como para
tratégia atual, procurando oportunida defensor da estratégia. a administração da empresa em geral.
des e ameaças no ambiente externo, e A partir das informações contidas no
analisa os recursos da empresa para Como Selznick aponta em “ Leaders orçamento, pode-se detetar a viabilida
identificar suas forças e suas fraque hip and Administration” , uma deter de ou inviabilidade de determinada di
zas. minada estratégia está sujeita a ser so retriz empresarial. Portanto, o or
lapada até que venha a ser instituciona çamento de uma empresa é uma das
Pode-se argumentar que a expressão lizada. Um corpo neutro de pessoas ferramentas para o seu planejamento,
planejamento estratégico é até certo não se torna uma organização compro porém seguramente não se trata de
ponto pleonástica, pelo menos na opi metida, até que “ valores tenham sido conceitos intercambiáveis. O melhor
nião do professor L. A. Oliveira Lima, inculcados” em seus objetivos. O papel planejamento, por sua vez, ocorre
da FGV. De qualquer forma, o termo do administrador geral não é, portan quando os administradores contribuem
parece consolidado, bem como o con to, apenas tomar decisões analíticas para os planos que afetam as áreas so
ceito que se lhe associa. fundamentais, de ordem empreendedo bre as quais têm autoridade, podendo-
ra, que determinarão o caráter da orga se expressar os planos em termos fisi-
Partindo do pressuposto de que a es nização, mas também apresentar essas cos ou monetários e enfatizando-se, so
tratégia pode e deve ser deliberadamen- decisões à organização, de maneira bretudo, as linhas estratégicas de de
te determinada e especificamente arti que apelem para a imaginação e obte senvolvimento para a posição objetivo
culada, conclui-se que o administrador nham o apoio de seus participantes, cu (e aqui adotamos o esquema proposto
geral deve desempenhar inúmeros jos esforços são essenciais ao sucesso; por L. Ronchi).
papéis. Estes pedem requisitos estritos, em suma, “ vender a idéia” .
embora não prescrevam, especifica • Permanência na atual posição
mente, o que deva ser executado. Por — contração do nível de atividade
A otimização implica na seleção dentro
tanto, para tornar-se líder nas ativida atual
do conjunto de combinações de insu-
des da procura e análise das alternati — preservação do nível de atividade
mo-produto (talvez infinita) daquela
vas estratégicas e, finalmente, para to atual
que seja “ melhor” em termos do obje
mar ou ratificar decisões entre as várias — expansão do nível de atividade atual
tivo do problema empresarial. Este ti
opções, o administrador geral deve ser
po de decisão, “ ex-ante” , pressupõe
um analista. É fundamental que a sua • Diversificação
um trabalho de avaliação das con
capacidade intelectual inclua esse re — desenvolvimento de novos produtos
dições futuras, cuja determinação é fei
quisito; isto é imprescindível, à medida a serem vendidos no mesmo mercado
ta em termos probabilísticos.
que se torna mais difícil avaliar as al — desenvolvimento de novos merca
ternativas e mais difícil fazer as esco dos para a venda dos atuais produtos
lhas. O oportunista não é o protótipo Cabe ao planejador assumir atitudes — desenvolvimento de novos produtos
preferido, muito embora se reconheça em relação ao ambiente presente e fu e novos mercados
o valor de sua energia e de seu talento. turo, levando em consideração infor
mações tais como mercado, novos pro • Integração
Para fazer escolhas estratégicas não ro dutos, nível de atividade econômica da — integração no tocante à produção
tineiras e determinar uma estratégia comunidade. de matérias-primas ^