Page 10334 - Revista Telebrasil

nova geração imediatamente pelo rí.

ciocínio derivado dos seguintes juízos
NUMERO DE TERMINAIS

• A infra-estrutura de recursos hum;

nos do sistema (Concessionárias, T(

LEBRÁS e Ministério) foi planejada

hoje efetivamente suporta grandes e.

pansões de linhas por ano e esta infr,

estrutura não pode ser reduzida, n

afetada, ou deslocada para outros p

jetos, devido à especificidade da té

ca.

• A época de crescimento com acel

ração crescente permitiu realizar in\ej

timentos para futuras expans

criando condições para custos progre

sivamente decrescentes das expansô«

retornos crescentes que, se nào efeth

das, levarão o país à indesejável j
Figura 7 Estimativa do número de terminais telefônicos instalados por ano para

o Brasil tuaçào de ter investimentos sem matu­

ração e, portanto, sem retorno socic

No capítulo seguinte serào analisadas pectos importantes do processo de de­ ou econômico.

as vantagens e riscos da implantação cisão, a saber:
• Finalmente, a própria indústrias

no Brasil da nova geração de Centrais Sistema Nacional de Telecomuni­ preparou para a nova geração e a era

CPA. cações obriga a uma reciclagem forçada t

— Crise de expansão do sistema
know-how, aproveitando o hiato (t

3. Vantagens e riscos da implantação — Custos
crescimento.

do Sistema CPA no Brasil — Infra-estrutura técnica e dependên­

cia tecnológica 3.3. Custos

A transição entre os sistemas atuais elc- — Investimentos Os custos da nova geração são de te-

tromecânicos da geração Crossbar de — Espera pela nova geração PCM dência decrescente, aumentando, i-

lógica cabeada e os sistemas de progra­
3. 1. Sistema Nacional de Telecomuni­ sim, a redução dos preços em relaçàoi

ma armazenado de comutação tempo­
cações geração Crossbar.
ral do futuro deve ser planejada para

garantir a evolução do sistema nacio­ A nova geração espacial de sistemas Isto se explica pela rápida evoluçãott

nal de telecomunicações para os avançados de comutação com Controle nológica dos componentes eletrônica

próximos decênios. Essa evolução pla­ por Programas Armazenados (CPA) sua compactação pela integração c

nejada deve permitir a absorção dos atende às necessidades básicas técnicas grande escala e a compactação resu,

desenvolvimentos previsíveis de um da próxima década, servindo ainda de tante nos próprios sistemas que utiíj

ponto de vista global, compreendendo ponte para a introdução da geração di­ zam tal tecnologia.

parâmetros econômicos c sociais, esta­ gital futura, evitando a criação de um As figuras 8 e 9 evidenciam, de foní

belecendo, destarte, a configuração abismo tecnológico. Nenhuma técnica expressiva, essa compactação acelerr

ótima dos equipamentos e dos sistemas predomina de maneira absoluta sobre da que vem ocorrendo nos sistemas^

a serem adotados. A incipiente evo­ as outras. As gerações vão conviver, trônicos de comutação telefônica,$

lução da informação no Brasil, base do competir, complementando-se. A nova a conseqüente redução de custos

progresso, não pode mais ser interrom­ geração se viabiliza através da anterior.

pida. Em modelos industriais equivalei
3.2. Crise de expansão do Sistema

aos de hoje, existentes no Brasil, o ^
O atraso do projeto CPA retardará o

A presente crise de expansão parado­ tema CPA pode ser até 25% maisbarí
desenvolvimento e a atualização do

xalmente potencializa a introdução da to que o sistema convencional.
país em relação às técnicas avan­

•
¦ • ¦ -
çadas de comutação telefônica, aumen­

tando o hiato tecnológico do país que l—

estava em vias de eliminação, em re­ I

lação aos países desenvolvidos, e fa­

A l
zendo-nos perder a invejável liderança

assumida na América Latina.

Quais são as vantagens para o país, e

para o sistema nacional de telecomuni­

cações, se decidirmos pela introdução

da nova geração CPA espacial e quais PLACAS DE FERRITE

os riscos se não o fizermos? ico^-
SEM
NÚCLEO DE FERRITE /

Vamos tentar responder essas pergun­

tas pela análise sinótica de alguns as­ Figura 8 — Evolução tecnológica da memória