Page 34 - Telebrasil - Maio/Junho 2003

E v e n t o s

LAD 2003:

guerra e paz, eletrônica

atélites, avionics, telefonia
S criptografada, rádios táticos,
radares, sistemas de defesa,
ataque e controle, simuladores, sona-
res, visores, opto-eletrônica, miras a
laser, amplificadores ópticos, detec­
tores, guerra eletrônica, radares. É
preciso dizer mais?
As instalações do Riocentro, no
Rio de Janeiro (RJ), abrigaram em sua
4a edição a Latin America Defentech
2003, Feira e Congresso, que acon­
teceu de 22 a 25 de abril. Apoiaram o
evento o Ministério da Defesa - com
os comandos da Marinha, Exército e
Na guerra, o hardware é importante, mas
Aeronáutica - e o Ministério das Re­ depende do software de informação
lações Exteriores. O próximo LAAD
(com mais um A, para aero) será em para o Brasil, que já exportou (em
2005, no Aeroporto Internacional An­ meados dos anos 80) US$ 3 bilhões/
tônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro. ano em carros de combate e lançado­
No Riocentro, ministros da Defesa res de mísseis, mas vem perdendo ni­ botas de Hong Kong com alumínio,
da América Latina (foram dez), pro­ chos hightec. A América Latina in­ próprias para campos minados já
fissionais das forças armadas, da in­ veste a ordem de US$ 30 bilhões na utilizadas no Iraque; e simuladores
dústria bélica e da segurança pública área bélica. (Silicon Graplúcs) em 3D para trei­
foram saudados pelo ministro José A Embraer é a 4a maior indústria namento de bombardeios “cirúrgicos”
Viegas Filho (Defesa). Presentes dele­ aeronáutica do mundo, porém a mis­ - a SG criou o mapa completo de Bag­
gações de 40 países para discutir são espacial completa brasileira, há dá para treino m ilitar além de
questões de segurança e logística, co­ 20 anos, por falta de capital não se tanques e helicópteros (UH-1). O
mo a política de aquisi­ completou. O glamour B VL (veículo blindado leve) para se­
ções para Forças de Paz da Missão da Feira se ressentiu do gurança pública resiste a tiros de FAL
ONU e da Otan - Organi­ espacial adiamento (US$ 700 mi­ e de AR-15 (do crime organizado,
zação do Tratado Atlân­ brasileira: lhões), feito pelo atual que, oficialmente, não enviou repre­
tico Norte - e o pesadelo há 20 anos G overno F ederal, da sentante). O fuzil M-4 americano cus­
logístico (e comercial) da parada concorrência do caça FX ta US$ 1,4 mil.
Babel de Padrões. (para o comando aéreo), Presentes também na LAD 2003
O Brasil mostrou o Sismicat - Sis­ a qual estavam participando as tecnologias hightec dos EUA (incluindo
tema Militar de Catalogação Brasilei­ seguintes empresas: Gripen (Suécia), Israel) e de países europeus (russos, bel­
ro -, o Sivam e Sipam - Sistemas de Embraer/Dassault, Lockheed Martin gas, franceses, gregos, ingleses, espa­
Vigilância e Proteção da Amazônia - e Avibrás/Sukhoi. O Mirage BR é a nhóis, tchecos, sérvios, ucranianos, ale­
e o Programa Calha Norte (proteção versão brasileira do Mirage 2000-5 mães, austríacos, italianos e montene-
de fronteiras e desenvolvimento da Mk2 (com mísseis, via radar ou in­ grinos), afora da índia (grande estande,
Amazônia Setentrional). fravermelho). mas sem annamento nuclear), do Irã e
O Itamarati procurou investidores Na Feira, encontravam-se ainda da África do Sul. (JCF)