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OPERADORAS
Augusto Góes
Enfim,
epois de meses de expec- PB, RN e CE). Segundo o executivo, a
tativa, foi oficialmente lan- estratégia nessas regiões é obter o
D çada em 13 de abril a marca roaming digital, possível através de
Vivo, que sacramentou a joint venture handsets dual mode GSM/CDMA que
entre os grupos Telefónica Móviles e serão comercializados pela empresa até
Portugal Telecom no mercado brasileiro o final do ano. Padinha acrescentou que
de telefonia móvel. A nova empresa já as ações de sinergia entre as diversas
nasce como a maior operadora da operadoras do grupo já foram
América do Sul, mesmo sem contar as concretizadas e que o objetivo agora,
operadoras do grupo TCO/NBT, já além da fixação da marca única – que
adquiridas pela joint venture, porém consumiu investimentos de R$ 40
ainda impedidas de usar a nova marca milhões em publicidade e reformas em
por tramitações legais. Contando com pontos de venda – é continuar com o
o grupo, a joint venture possui cerca de lançamento unificado de novos serviços
17 milhões de clientes (48% do mer- e evoluções tecnológicas.
cado nacional), numa área que engloba – A migração do padrão TDMA
86% do território brasileiro, 83% do PIB para CDMA no Rio Grande do Sul e Padinha: Sinergia e marca única
e 73% da população. Durante a coletiva estados do Norte e Centro-Oeste está do ano para as cidades de Salvador,
de lançamento da Vivo, em 8 de abril, sendo feita de forma gradual, sem pro- Porto Alegre, Brasília, Goiânia e
em São Paulo, o CEO da empresa, Fran- blemas para os clientes com aparelhos Niterói. Hoje, a rede está disponível
cisco Padinha, afirmou que os grupos TDMA – garantiu o executivo. Já a no Rio de Janeiro, Curitiba e Vitória,
Telefónica e PT não planejam novas rede 1XRTT, que permite transmissão além da capital paulista e várias loca-
aquisições nos estados em que a joint de dados em velocidades de até 144 lidades da região metropolitana e
venture ainda não opera (MG, AL, PE, Kbps, deverá ser estendida até o final interior do estado.
Embratel quer local residencial via ADSL
pós lançar os serviços locais fora da cidade, por meio da rede da empresa em buscar alternativas para
Apara o mercado corporativo Embratel. No teste, estão sendo ava- viabilizar a competição que ainda
em 72 localidades, a Embratel pla- liadas as tecnologias de acesso para inexiste no mercado local.
neja agora se lançar no mercado So- melhor atingir o novo perfil de usuá- – A Embratel não vai ficar refém
ho (Small Office Home Office) e re- rio. O projeto-piloto é feito em parce- de seus concorrentes, aguardando que
sidencial no Rio de Janeiro até o fi- ria com a Huawei, fornecedora da eles cumpram com suas obrigações
nal do primeiro semestre deste ano. solução tecnológica, e com a Comven- – afirmou a executiva, queixando-se
A carrier está testando linhas ADSL tor, que atua como facilitadora e de que as operadoras locais não
em dois shopping centers e alguns coordenadora geral do projeto. Se- compartilham suas redes em condi-
condomínios no bairro carioca da gundo Purificación Carpinteyro, vice- ções isonômicas, o que seria sua obri-
Barra da Tijuca. Com isso, os usuá- presidente de Serviços Locais e Assun- gação. “Vamos implementar estra-
rios podem utilizar gratuitamente tos Regulatórios da Embratel, a tégias que vão surpreender o merca-
serviços de voz e dados, dentro e iniciativa faz parte da estratégia da do”, prometeu Purificación.
24 TELEBRASIL • MARÇO/ABRIL 2003