Page 3 - Telebrasil - Junho/Julho 2002

'Podia ser: cientista

ou empresário'

O diretor de Pós-Venda da Prolan deixou uma carreira nos Bell Labs para dirigir no Brasil
a empresa que adquiriu, voltada para o dinâmico mercado de redes corporativas.

“Para ser empresário, apostei no
que temos de mais precioso: nós mesmos”

Manoel Alberto Rodrigues Neto

um momento em que o País UFRJ, foi marcada pela determi­ MR Desde a adolescência tive essa
N procura estimular a pequena nação. Amealhando economias pró­ facilidade. E uma das poucas coisas
em que você pode ter certeza absoluta.
prias, lançou-se para a Califórnia
e a média empresas de alta
com o objetivo de fazer um mestrado
tecnologia, o business case da Prolan e
de seu diretor é atualíssim o. O em tempo recorde. Engrenou um TB Como foi seu vestibular para
carioca Manoel Alberto Rodrigues doutorado e um trabalho de seis anos Engenharia?
Neto, 42 anos, sabia que não queria no Bell Labs, com cinco patentes e MR Acho que fui bem, mas nunca
ser dentista como o pai. Mas foi 20 estudos publicados. E casado fiquei preocupado em tirar nota boa.
bastante influenciado por ele, que com Karen, uma engenheira com No ginásio, descobri que era bom
concertava o próprio televisor e até mestrado pelo MIT que ele conheceu aluno ao ser salvo de uma suspensão.
tinha uma “patentezinha para um no próprio Bell Labs, com quem tem
aparelhinho que permitia captar duas filhas: Eduarda e Elisa. TB Por que Eletrônica?
sinais de televisão no rádio”. A MR O curso da Universidade Fe­
carreira desse engenheiro, formado TB Você tem um jeito de ser bom deral do Rio de Janeiro, na Ilha do
em Eletricidade e Eletrônica pela em matemática... Fundão, ensinava de tudo. Eu já