Page 19 - Telebrasil - Março 2002
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Panorama  da  competição,  por região

                         Área   Operadora  Terminais  Terminais  Mkt. Share  Mkt.  Share  %   pop.  %   pop.   %   pré-
                                         1 9 9 9 (m il)  2001  1 999%  2 001%  atendida  atendida   pagos
                                                                              1999     2001     2001
                                T e le sp  C el  1 7 6 4  ND   *  5 6 , 4 1  6 4  ND     ND      ND
                      G ra n d e   SP
                                B C P   S P  1 3 6 3  1 7 7 9  4 3 , 5 9  3 4  ND        ND      6 8
                                T e le sp   Cel.  1 2 4 2  ND   4  7 8 , 2 8  6 4    1  ND  ND   ND
                      In t e r io r   S P
                                T e ss     3 4 3   1100     2 1 , 7 2  3 4     5 5      7 0      8 0
                                T e le fô n ic a   Cel.  1 9 0 0  3 0 2 8  6 7 , 1 3  6 1 , 6  ND  1 0 0  6 7
                      RJ,  ES
                                ATL        9 3 0   2 0 0 0 (e s t. )  3 2 , 8 7 ( e s t . )  3 8 , 4  8 7  9 2  1 8
                                T e le m ig  Cel.  7 7 6  1 7 0 0  8 0 , 0 3  7 2  ND   7 2 , 2  5 5
                      MG                                    1 9 , 9 7
                                T IM   M a x ite l  2 2 7  ND  3     ND        ND       7 2      6 0
                                T IM  S u l  1 0 3 4  1534   1  8 6 , 6 8  6 8  7 4     7 8      5 9
                      SC,  PR
                                G lo b a l Telecom  1 7 6  8 7 0  1 3 , 3 2  3 5  5 0   7 0 , 9 7  6 3
                                T e le fô n ic a   Cel.  9 9 2  1784  8 4 , 3 8  6 9 , 1  ND  ND  6 8
                      R S
                                Claro  D ig ita l  1 8 3  8 0 0  1 5 , 6 2  3 0 , 9  8 2  9 3    z  ND
                                TCO Cel.  8 0 2    2010     7 9 ,3   7 7       ND       ND       ND
                      C0,  R 0 ,  AC,  T 0
                                A m e rice l  2 0 9  6 2 0  2 0 , 7  2 3       ND       ND       8 0
                                A m a z ô n ia   Cel.  3 4 6  8 5 0  8 9 , 7  ND  4 2 ,0 5  6 4 , 3   1  ND
                      N orte,  M A
                                NBT        4 0     4 1 7    1 0 , 3  3 2       ND       ND       ND
                                T e le fô n ic a  5 5 8  8 2 2  6 6  6 3       ND       ND       6 1
                      BA,  SE
                                T IM   M a x ite l  2 8 7  ND   3  3 4  3 7    ND       5 8 , 6  6 0
                                T IM   N E  1 1 8 7  1680   6 9 , 2  6 3 , 5    1  ND    ND      5 2 , 4
                      N o rd e ste
                                B C P   NE  5 2 8  9 6 6    1  3 0 , 8  3 6 , 5    1  ND  ND     ND
                      C id a d e s  de  MG,
                                C T B C C e l  ND  3 6 1    ND       8 0       ND       ND       ND
                      SP,  GO,  M S
                      L o n d r in a  Se rco m te l Cel.  ND  ND  ND  ND       ND       9 8    2  ND
                                                                                       Fontes:  Operadoras e Anatei
                     1.  Dados  de  setembro  de  2001.
                     2.  Percentual  da  população  urbana  atendida.
                     3.  Desde  3  de  fevereiro,  a  Maxitel,  operadora  Banda  B  dos  estados  de  MG,  BA  e  SE,  passou  a  se  chamar TIM  Maxitel,  com  1,3   19
                     milhão  de  clientes  em  dezemoro de  2001.  A empresa  não  divulgou  números  separados  dos  mercados  de  MG  e  de  BA/SE.
                     4.  A Telesp  Celular tinha  5  milhões  de  clientes  em  setembro  de  2001.  A  operadora  preferiu  não  separar os  números  da  Região
                     Metropolitana  e  do  resto  do  Estado.
             cularmente, de clientes pós-pagos, terão   vultosos de retorno considerado até agora   rantem  menor  interferência  estatal  no   !  TELEBRASIL/março
             poucas opções, a não ser investir na cap­  discutível por muitos analistas e executi­  segmento. “Isto já permitiu uma desre-
             tura dos clientes de outras empresas, prá­  vos. Em dezembro, a Anatei considerou   gulamentação nesse serviço, como a ex­
             tica conhecida como churning. “As empre­  encerrada a rodada de negociações com a   clusão das novas prestadoras do regime
             sas que se sentirem seguras com as suas   Acel (Associação Nacional dos Prestado­  de controle tarifário, previsto no regula­
             clientelas terão surpresas, pois atuaremos   res de Serviço Móvel Celular), sem que   mento do SM P”.
             fortemente no sentido de atraí-las”, con­  os dois lados chegassem a um número ra­
             firmou Luiz Eduardo Falco, presidente   zoável de posições comuns sobre o tema.
             da Oi. Além de ter de planejar desde já o   Em avaliação otimista, Renato Guer­
             contra-ataque, o dilema das operadoras   reiro, presidente da Anatei, declarou que
             atuais continua sendo a estratégia de mi­  os dados do setor revelam consolidação
             gração do SMP, que exige investimentos  da competição na telefonia móvel e ga­

                                  Código  virtual  de  LD  é  criticado  por  operadoras

               A introdução na telefonia móvel de um   operadora,  ao  invés  de  único.  Entre  as   rias, pelos encargos que impõe. Já aTCO
             código virtual para uniformizar a marca­  operadoras das Bandas A e  B, os argu­  foi ainda mais incisiva contra o código, en­
             ção de ligações de longa distância, pro­  mentos  contra foram variados. A ATL   tendendo que ele não traria nenhum be­
             posta  pela  A natei,  foi  fortem ente   observou que a introdução do Culd de­  nefício para usuário. O ponto-de-vista da
             rechaçada por todas  as operadoras  atu­  veria ser opcional, com os usuários poden­  TC O  é que, na prática, o cliente continu­
             antes no setor. O chamado Culd (Código   do escolher entre fazer ligações de longa   aria sem poder escolher a prestadora de
             Único de Longa Distância), que está em   distância pelo método atual ou digitando  longa distância, pois, pelo contrato de con­
             consulta pública pela Agência, foi consi­  0 novo código.  Ainda de acordo com a   cessão, esta ligação é de domínio da ope­
             derado prejudicial até pela TIM  Brasil,   ATL, as operadoras gastarão entre USS  radora celular. A empresa afirmou igual­
             que por estar no SMP já terá de oferecer   1  e US$  1,50 na adaptação de cada ter­  mente que a mudança onera ainda mais
             opção de escolha de operadora pelo usu­  minal para o Culd. A Telesp Celular tam­  as concessionárias e autorizadas, prejudi­
             ário. Já a Oi/Telemar, que se encontra no   bém apresentou reservas ao Culd, enten­  cando os  atuais 28  milhões de usuários
             mesmo caso, declarou-se favorável ao es­  dendo que ele pode ameaçar o equilíbrio   em prol de um número consideravelmen­
             tabelecimento de um código distinto por  econômico e financeiro das concessioná­  te menor de novos clientes do SMR
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