Page 38 - Telebrasil - Maio/Junho 2001
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Perfil Executivo
M a n o e l A m o r i m , C E O d a T e le s p
A s em presas de telecom unicações tive restadual e internacional c para atender o
ram que enfrentar trem enda expansão e segmento corporativo.
Amorim: "É bom participar de
operar em ferrenha com petição. Recruta M anoel Amorim acha o adiantamento uma candidata a líder, de
ram executivos cm todos os quadrantes de das metas da Anatei possível. Duas coisas longo prazo"
negócios - de com panhias de m ineração a preocupam: a crise de energia - Renato
de m ercado de consum o. Receita para che G uerreiro disse que isso não muda em to, mas não pode representar uma barreira
gar (e ficar) no topo: entender o mercado c nada porque as metas são contratuais - c a seu consum o”, explicou o M B A por
tocar a em presa para garantir o lucro. regras claras para o compartilhamento de Harvard.
A R evista T E L E B R A S I L entrevistou infra-estrutura externa com prefeituras c - A Telesp é uma das operadoras mais
M anoel A inorim , um engenheiro carioca de rodovias, cujo cerceamento a Telesp julga eficientes do mundo, com 930 linhas por
4 2 anos c pai de três filhos. E le c formado ser anticonstimdonal. empregado. As perspectivas na Telesp são
pelo I M E , tem M B A pela Harvard, pas O executivo tem consciência que o usu de contratação de pessoal, que irá contri
sou pela Pctrobras e Procter G am ble, uma ário, tanto corporativo quanto residencial, buir para o nosso trabalho.
gigante de produtos de consum o, onde fi c essencial para a empresa. Sem analm en- E com o se avaliou o C E O da Telesp!'
cou 10 anos, trabalhando nos E U A , Brasil te, ele revê todas as reclam ações do “Busco ser transparente cm meu relacio
c Venezuela (cinco anos). om budsm an da Telesp para “bem aprovei nam ento, interno c externo. A função de
A ntes de ser achado por um headhuutcr, tar o termômetro que a gente tem”. um executivo, quanto mais alto na empre
há apenas quatro meses, para ser C E O da - E preciso simplificar alguns de nossos sa, é ccrtificar-sc que está cercado por pes
m aior das oito empresas do grupo Telefóni processos internos, com o para desenvol soas com petentes c que possam receber
ca no Brasil - a Telesp Am orim estava na ver serviços novos que garantam a exce delegações. A Telesp, por seu tamanho, não
A m erican O n L in c (A O L ). lência na hora da entrega e não descobrir poderia sobreviver sem a equipe de quali
— M esm o não sendo de telecom unica que faltam coisas, depois do serviço intro dade que m e cerca”.
ções, apesar de experiência em Internet e duzido. A Telesp tem trazido, cada vez M anoel A m orim disse que procura le
m ultim ídia, resolvi enfrentar o desafio. A mais, serviços de valor adicionado para seus var uma vida balanceada optando em não
outra atitude era ficar apavorado. E ncon clientes. É o caso da extensão da chamada trabalhar nos fins de semana. “Sou voltado
trei na Telesp um a excelente equipe, que do fixo para o móvel, quando o usuário sai para o exterior e gosto de ouvir consumi
não tenho interesse cm mudar.Trouxe ape de casa. A operadora vai investir muito nos dores, fornecedores c parceiros”.
nas um a pessoa nova, o nosso C F O , que serviços de multimídia c de banda larga. E quanto ao fato de ter ido para a Te
veio da C o ca-C o la, porque o titular voltou - Existe uma barreira económ ica para lesp? “Expressei interesse em participar do
para a Espanha — contou o executivo. que o mercado absorva todos os serviços - mercado de telecomunicações, que vai ex
O grande desafio da Telesp vai ser cum reconheceu o C E O , apesar da Telesp es perimentar a maior batalha corporativa que
prir e adiantar as m etas fixadas com a A na tar numa área com clientes de poder aqui o País já presenciou. E um desafio para
tei, que dará carta de alforria para a Telefó sitivo elevado que podem consumir pro qualquer profissional, mas ê bom partici
nica fazer outros investimentos no País, como dutos de valor adicionado. “O preço de tais par da Telefónica, uma candidata a líder
para os m ercados de longa distância inte produtos deve dar retorno ao investimen- por longo prazo”. (JC F )
Executivos
¦ Luiz Kaufmann tomou posse, cm 14 dc te, como os novos superintendentes dc c Portugal Telecom.
maio, como novo presidente da \' rei. Ele Comunicação dc Massa c Serviços Privados ¦ Luiz Ernesto Gcmignani é o novo diretor-
substitui Barry Rowan, que estava à frente da Agência. presidente da 1' b : i. Ele entra
da operadora desde fevereiro. Kaufmann foi ¦ Fclix dc Moura Jr. é o novo diretor-regional no lugar de Carlos M . Siffert, que permanece
sócio do G P Investimentos c atuou na pre da I C< ' I Celular. Há vários anos na diretoria da Promon Ltda. Gcmignani atua
sidência da Arthur D. Little do Brasil c do atuando no setor, seu último cargo foi dc dire na empresa desde 1978.
Grupo Aracruz. tor-regional da [T O I Celular. « A S| n I , : Sui , head bunter - litcralmen-
¦ Em cerimónia, no dia 18 dc maio, o vice- ¦ Caio Túlio Costa, diretor-geral do U O L te, caçador dc cabeças - , abriu filial no Rio de
presidente do Conselho Diretor da Brasil, passou a acumular o comando da Janeiro, capital das telecomunicações, com co
Francisco Perrone, empossou Ara Apkar Mi- / 1! A reestruturação faz parte da fusão quetel no Jóquei Clube. O gerente é Carlos
nassian e Jarbas José Valente, respcctivamcn- das duas empresas, controladas pela Folhapar Diz. cdiztfAnpcnccraruart.com.