Page 22 - Telebrasil - Julho/Agosto 2000
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T o d o s e s t ã o i n t e r e s s a d o s
Luiz Vieira
0 SMP irá provocar uma grande movimentação no mercado de
telecomunicações brasileiro. Os controladores das atuais operadoras e novos
grupos estrangeiros pretendem disputar não apenas as Bandas C, D e E, mas
também migrações das Bandas A e B para o SMP, que permitirá ligações de
longa distância e aumento de banda de transmissão.
trola aTelesp Celular, é uma das exceções.
A s operadoras que já atuam no mer am o seu interesse no novo serviço móvel. A dm ite o firme interesse em adquirir li
A s atuais operadoras fixas estão entre
cado brasileiro e um grande num e
cenças do S M P e o presidente da subsidi
as que mais se manifestaram, mas não da
ro de prestadoras internacionais de
serviços de telecomunicações estão se m o mesma forma. Embratel, Intelig eTelemar ária brasileira, Eduardo Perestrelo Correia
vim entando para sc candidatar às licen já assumiram o interesse em participar de M atos, inform ou a disposição de in
ças do Serviço M óvel Pessoal, que serão desta nova operação, enquanto a Brasil vestir USS 3 bilhões nesta operação, mes
leiloadas este ano. A s estimativas são de 5 Telecom , a Telefónica, a Vésper e a G V T mo considerando que fora das grandes ca
m ilhões de terminais operando até 2005 demonstram maior cautela em abordar este pitais não haverá mercado para a opera
e as em presas fornecedoras de equipa assunto. ção de cinco operadoras celulares, como
m entos e serviços preveem gastos até aque Já entre as operadoras celulares o tema prevê a proposta a A natei.
envolve uma série de possibilidades, que Por sua vez, o diretor técnico da N T T
le ano de U S$ 10 bilhões para a implan
tação e consolidação das novas operado vão desde a mudança de faixa de opera D oC oM o, Nakamura Yasuhisa, declarou
ras. Estas devem conquistar entre 10% e ção até a fusão das diversas empresas hoje que a operadora japonesa não disputará
15% do mercado brasileiro de telefonia existentes no mercado brasileiro. as licenças de S M P por estar mais inte
Novos investidores ressada nos novos serviços de 3G , mais
m óvel até 2005.
Apesar do grande interesse demonstra estrangeiros adequados para empresas com operação
do na consulta c na audiência públicas N o entanto, a disputa ccrtamcnte não global.
realizadas pela A natei, um expressivo se limitará a estas operadoras, em sua Atuais operadoras fixas
núm ero de operadoras tem assumido uma maioria controladas por capitais europeus N a telefonia fixa de longa distância na
postura discreta, enquanto outras alardei e norte-americanos.Tem sido citadas com cional e internacional, os dois concorren
freqüência no mercado operadoras in tes pretendem atuar no novo mercado.
ternacionais com o a British Telecom Proibida de participar da licitação da Ban
(inglesa), a Airtel (espanhola), a Bell da C este ano, a Embratel confirmou a
South, a Om inipoint c a G T E (norte- disposição de disputar as Bandas D e E
americanas), a D eT eM obil Deutsche em 2001, entrando em operação a partir
Telckom (alemã), a N T T D oC oM o de 2002. Segundo o presidente da Em
(japonesa), a Vodacom (sul-africana), bratel Participações, D ílio Penedo, a deci
aTelenor M obil (norueguesa) c vári são da A natei de vetar as privatizadas da
as outras. licitação da Banda C não prejudicará a
Quase todas assumem um posicio empresa, que poderá concorrer nas Ban
namento discreto, enfatizando que as das D e E e tem condições de se adequar
regras do SM P ainda não se encon aos novos sistem as de forma tão rápida
m
travam totalm en te definidas pela quanto a dos que irão participar agora •
Anatei. A Portugal Telecom, que con Ele elogiou a escolha da faixa de 1.8 G H z.