Page 42 - Telebrasil - Março/Abril 2000

Infra-Estrutura

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L i s t a s e m e x p a n s ã o tu

Augusto Góes e Luiz Vieira

E d i t o r a s a p o s t a m n o c r e s c im e n t o d o

m e r c a d o , e n q u a n t o n o v o m o d e lo a i n d a

g e r a d ú v i d a s .

A Lei Geral de Telecomunicações - Apesar das questões

LGT - já entrou cm vigor há quase três ainda por responder, o novo

anos. Mas, alguns aspectos da legislação modelo gerou uma abertura

só agora começam a ser absorvidos pelo real no mercado. A ABL es­ USS 0,60 (RS 1,05).

mercado. Segundo Ronaldo Pinheiro, tima que, atualmente, nada Tal nível de preço, de certa forma, esti­

42 presidente da Associação Brasileira de menos que 73 empresas atuem no setor. mula a proliferação de listas feitas atra­

0 Editoras de Listas - ABL - c da Editei,
0 A situação difere bastante da realidade vés de bancos de dados próprios.
0 um dos motivos é o prolongamento de anterior à LGT, quando apenas cinco gran­ O boom de editoras c publicações co­
ril/2 alguns contratos assinados entre edito­ des companhias atuavam na legalidade,

b ras e operadoras do antigo Sistema Tclc- meça a gerar movimentação na classe. Se­
-a através de contratos com as tcles. Hoje, gundo Maurício Coeli, coordenador de

o brás. Além disso, existe o fato de que as qualquer editora tem o direito de publicar
rç Vendas da Sabe, um grupo de editoras

a empresas-espelho entraram cm opera­ listas, desde que adquira seus dados nos está se organizando para aumentar o diá­
m ção há poucos meses, chamando atenção cadastros das operadoras, por preços defi­ logo com a Anatei. “A Agência atualmente

Telebrasil para a questão da publicação de núme­ tores, entretanto, reclamam pelo fato das só conversa com as operadoras”, disse

nidos cm lei como “razoáveis”. Vários edi­

ros das linhas instaladas por estas com­
Coeli. O clamor da classe por maior orga­

panhias. Pela LGT, as operadoras terão
nização também pode ser atestado pela

de publicar listas únicas com todas os operadoras locais cobrarem valores muito fundação, no início do ano, da Associação
acima dos padrões internacionais. Na opi­

números, abrindo espaço para possíveis nião de Ronaldo Pinheiro, os preços pelas Brasileira de Listas e Guias - Abralig -,

acordos entre tcles e espelhos. Outra informações de cada nome do cadastro presidida por Daniel Mesquita, que tam­

questão que começa a vir à tona é a variam entre RS 1,90 (Telemar), RS 3,05 bém está à frente da Edesp. Com cinco

obrigatoriedade das operadoras em edi­ (TCS) e RS 3,60 (Telefônica). Nos Esta­ editoras associadas, a entidade quer es­

tarem listas em que não haja anúncios dos Unidos, por exemplo, a Bell South co­ tender sua voz para a maioria das empre­

ou qualquer outra forma de exploração bra USS 0,04 (RS 0,07) por nome, en­ sas atuantes no mercado, incluindo as

econômica, assunto que pode ser com­ quanto na Espanha, a Telefônica cobraria novas c pequenas.

plicado para várias operado­

ras. De acordo com informa­ Empresa Exemplares Títulos Faturamento Atuação

ções do mercado, a Telefô­
Distribuídos publicados (R$ milhões)

nica estaria planejando pu­
(milhões)

blicar suas próprias listas,

através da subsidiária TPI, 19 9 9 2 0 0 0 1 9 9 9 2 0 0 0 1 9 9 9 2 0 0 0

Editei 3,05 3,15 18 18 3 2 *
possivelmente com fins co­ 3 8 * PR. BA, ES, SE e A L

G uiatel 3.5 4.9 2 7 32 N .D .
merciais. Por sua vez, a Edi­ N.D. M G

Edesp N.D. N.D. 40 N .D . N.D. N .D .
tora Sabe, do Grupo Algar, Sabe 0.8 1.0 12 12 2 0 30 In te rio r de SP ES e PR

publica há vários anos listas 0ESP Mídia N.D. 3,720 N .D . 5 N .D Triângulo M in e iro , cid a d e s de SP.GO e M S

a t N .D . S ào P aulo. G uarulhos, G rande Rio
na mesma área geográfica b s te l 16,3 N.D. N.D. N .D . N .D . N .D RS, SC, in te rio r d e SP, MS.MT. AC. RO.

da C TB C , empresa do A M , AP, RR, PA, M A , PI, CE, RN. PB e PE

mesmo grupo. °^s-: 0s ^0(^os 1)0 2000 referem-se a estimativas das empresas.

& v * em USS milhões