Page 32 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1999
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R e c o n s t r u i n d o o i m a g e m
Augystg Góes
Refeita do incêndio da Central Alvorada,
na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro),
a Telemar faz um balanço sobre o episódio.
Tecnicos da Telemar finalizaram
a nova central em 15 de agosto
oram dias de “interno astral" para
F em oito dias, através do método de imple central já estava no ar no oitavo dia, o o .
tegórico. “Divulgamos apena^ que a r,n-a
a empresa. O incêndio que des
mentação acelerada just in time. Paralela
truiu a Central Telefônica Alvo
mente, a Telemar Rio inundava os meios
rada, na Barra da I ijuca (uma das mais é muito diferente de dizer que tudo e>ü
de comunicação com anúncios defenden
importantes do Rio de Janeiro), em Io va resolvido, como entendeu erronean :
do a imagem da companhia e informando
de agosto, deixou instantaneamente 18 os assinantes prejudicados. te o Procon”.
mil aparelhos mudos e outros 40 mil Passado o “terremoto”, Márcio Roza, Outra consequência do episódio f i e.v
funcionando precariamente. Foram ne presidente da Telemar Rio, tem uma visão por a fragilidade das centrais telct .r'
cessárias duas longas semanas para que positiva ilos fatos. “A empresa se uniu em A falta de uma cultura prévenu\a :n
a situação voltasse à normalidade. Nes torno de uma nova realidade, que coloca o acidentes, aliada ao relaxamento que ir .
se meio tempo, a Telemar Rio teve de cliente em primeiro lugar”, afirmou o exc- tas vezes houve em relação às norma-- dc
se equilibrar por entre as pressões dos i utivo, acreditando que o esforço da em segurança determinadas, na época. pcí*.
moradores e comercian Sistema Ielebras, aumentam considera
presa melhorou sua ima
tes locais, da mídia e dos velmente o risco de incêndio em > rut re
gem junto aos consumi
órgãos de defesa do con dores cariocas. A emer centrais espalhadas pelo território iua -
sumidor, numa batalha gência teria servido ain nal. “Não podemos esquecer que herda
desgastante, principal da como aproximação mos plantas obsoletas e de concepção e:
mente para uma empre com a Anatei, que acom rada. Não existem no Brasil, porexern:
sa que já havia herdado panhou de perto os tra sistemas de fibra de cerâmica estend--
que vedam os intervalos do cabeamerto
dos tempos de controle balhos através do conse
estatal um a baixa lheiro-diretor António enfatizou Roza.
Sem entrar em maiores detalhes, o exe
receptividade por parte C arlos Valente. "Até
cutivo lembrou que o plano de reno\ •
da população. onde avaliamos, a Tele
A superação da calami mar fez o que estava ao da planta inclui, além da digitalizado d*'
dade envolveu a empresa seu alcance para mini centrais, a mudança nos espaços twe
numa verdadeira operação mizar o problema”, des a implantação dc novos sistemas de seg-
de guerra. Quatro mil te tacou Valente durante rança. Os investimentos totai- p r e s
lefones celulares (da A TL e Telefônica uma entrevista coletiva. são de RS 1 bilhão, a serem aplicad --
I Jma ilas ações da empresa foi a não co o final de 2000. Já os gastos com atendi
Celular) foram distribuídos ao comér
brança da assinatura básica c de serviços mento emergencial aos consumidor*'- p-
cio local, enquanto os assinantes
adicionais da conta do mês de agosto de blieidade e ações técnicas para nonnah^r
residenciais contavam com cartões te
1 6 S O O clientes diretamente atingidos o sistema telefônico após o incendi*’
lefônicos e serviços de puging para com
pelo sinistro. foram divulgados. O certo é que a 1°^
pensar parcialmente a falta dos telefo
mar Rio não poderia medir e-torçov
nes fixos. Foi feito um redirecionamento _____________Retificando__________
recuperar sua imagem, ainda mai' ro
de rotas para as linhas que utilizavam a Km relação a multa aplicada pelo Pro-
do poucos meses para o advento da
central destruída e uma nova unidade con RI, que acusou a operadora de anun petição na telefonia fixa iluminem-¦ ‘
(digital, ao contrário da antiga, ainda ciar enganosamente a normalização da a entrada em operação da emprCv'
parcialmente analógica) estava pronta telefonia na Barra da Tijuca, Roza foi ca- lho Vésper.
