Page 18 - Telebrasil - Março/Abril 1999

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P r é - p a g o é d a s t e n d ê n c i a s

A introdução de novos de autorização da Anatei. “ O mundo todo posição tecnológica que ocorre na mudan­

jáo tem, estamos atrasados”, resumiu. Quan­ ça do sistema analógico para o digital, mui­
serviços e campanhas de

to ao serviço avançado de W ir e le s s I n te lig e n t to comum nos grandes centros. Na verda­

m a r k e t i n g mais agressivas N e tW o r k (WIN), há planos para oferecê-lo a de, o que I^eal caracteriza como “autorita­

partir do próximo ano. rismo tecnológico” é o desprezo por uma
têm no pré-pago um destaque,

“Quanto mais se fala, menos se paga” tecnologia existente em detnmento de uma

Novos serviços serão parece ser a tendência dos novos planos de nova que surge, como os investimentos fei­

serviços para os clientes da telefonia celu­ tos em redes de 1a e de 2a gerações. “Nãose
lançados ainda neste ano.

lar. Pelo menos é esta a visão da Telesp Ce­ pode jogar fora investimentos de bilhões de

lular. Para enfrentar a concorrência da Tess jam agregadas àquelas existentes”, enfati­
dólares, o ideal é que novas tecnologias se­

na área 2 ( interior de São Paulo e litoral) e
competição entre Banda A e Ban­
A da B não só está acabando com operadora está trabalhando no sentido de zou. Rara o diretor, o mercado pode com­

da BCP na área 1 (região metropolitana) a

portar diferentes tecnologias, até porque há
as listas de espera no País como

está exigindo dos operadores a introdução “entender as necessidades do consumidor” demanda por diversos tipos de serviços.

de novos serviços e de campanhas de n u ir - com intenção de oferecer serviços diferen­ Outra crítica está nos investimentos

k e tin g mais agressivas como estratégia para ciados. Em março encerrou uma campa­ em subsidiou terminais, interpretado como

1 8 conquistar clientes. O pré-pago está pu­ nha de sucesso na qual o assi­ “caminho perigoso” mas utilizado para atra­

xando a safra de novos serviços que sento nante ganhava ir o assinante para o sistema digital. “No

mar-abr/99
lançados ainda neste ano. desconto caso da' 1 êlemigC elular fomos forçados tec­

A CTBC Celular se desponta como de Rí 37 na I nologicamente a dar aparelhos aos assinan­

operadora que tem uma história associada taxadeassi- \ - tes”, revelou. O executivo não vê com

ao pioneirísmo tecnológico, talvez cm razão natura ao 1 simpatia a
l guerra acir­

Telebrasil Americel, Maxitel cTess. “É uma situação va isento da ^ operadoras
apresentar um \
de estar no meio de fogo cruzado, com três

amigo, que fica­
competidores na sua área cie concessão:
rada entre

taxa de habilita­
de competição acirrada, na qual os clientes

batem na porta á procura de serviços pionei­ ção. I )e acordo com Nicolau Jorge Netto, que atuam

ros”, salientou I ^turo Martins Jn, coordena­ representante de Gilson Rondinelli Filho dos está­

dor de Negócio Celular da operadora. no painel “Marketing e Novos Serviços”, veis. Para

Com uma base de 150 mil assinan­ entre OS serviços diferenciados permitidos ele, há uma competição desleal que vai

tes em 304 localidades espalhadas entre pela rede digital, o “siga-me até me encon­ se intensificar cada vez mais em função

Goiás, Minas e São Paulo, a CTBC fre­ trar" é um exemplo dos mais requisitados da cobertura do mercado.

quentemente faz promoções de vendas pelos usuários. Sobre o c / i u m , Gonzaga Leal disse

e tem se destacado por oferecer a seus A visão que a Telesp Celular tem do que na Telemig Celular a desistência

clientes serviços pioneiros: em % lan­ pré-pago não é a de um produto voltado é involuntária. A perda constatada no

çou o correio de voz e o serviço digital; exclusivamente para classes de baixa balanço de 98 foi de RS 105 milhões

em 97 inovou com planos de tarifas al­ renda, e sim para todos os segmentos da mas deverá sofrer queda de 40% neste

ternativos; em 98 lançou o pré-pago. sociedade. “Ele oferece facilidades que ano porque a operadora está implan­

Neste ano está lançando o kit pré-pago o cliente valoriza”, destacou. Netto dis­ tando melhores mecanismos de cobran­

em parceria com NEC e Gradiente. O se que até o final deste semestre a ope­ ça, através de novos sistemas de B illin g

assinante pode adquirir o kit (terminal radora estará lançando o pré-pago. Se­ e de C a l l C e n t e r .

analógico, carregador, baterias e um car­ gundo o executivo, a operadora planeja “Estamos modernizando nossas fer­

tão com 25 reais de crédito), vendido a aumentar o índice de penetração do ce­ ramentas de gestão”, revela. A empresa

RS 150 e RS 170. “Tèm sido um sucesso, lular - hoje em torno de 10 para cada comemora o sucesso do pré-pago, lança­

com boa aceitação pelas classes C e D”, grupo‘de 100 pessoas - para 15% neste do no início de março. Os cartões para

descreveu Martins. ano e chegar até 20% em 2000. ativação de créditos custam RS 10, RS

Entre os novos serviços que desponta­ 25 e R$ 50, com bônus de RS 3 e de RS

rão, ele acredita que a operadora vai encon­ imposição tecnológica 7. Com quase meio milhão de clientes

trar caminhos para oferecer o de s h o r tm e s s a - distribuídos em 150 municípios, a em­

g e (SME), já que para a CTBC o SME é O diretor superintendente da T èlemig presa está concluindo em abril a digita­

serviço e não plano tarifário, prescindindo Celular, Luiz Gonzaga Leal, criticou a im­ lização de sua rede. (Ana Oliva)