Page 30 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1999
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Especial
Leos c Mcos estão realizando o mi am maior permanência dos artefatos no
lagre de levar informação a “qualquer espaço, aumentam o tempo em que um
momento, tempo e lugar" a quem dis satélite fica visível da Ferra, mas reque
põe de um terminal portátil adequado. rem artefatos mais pesados a serem lan
^ V'
Sistemas Leos c Meos interagem com çados mais longe. A grande vantagem dos
as comunicações celulares cm terra (ou I >eos é estarem próximos da Ferra. Os si
tro milagre), estendendo sua penetração nais dos Leos sofrem menos com a ate
em regiões nas quais as células terres nuação no espaço.
tres não se encontram disponíveis ou os Grandes sistemas Leos e Geos são
padrões são incompatíveis. produtos de alta tecnologia dos países
Eles têm vantagens relativas. As ór desenvoh idos. Lto lhes assegura o con
bitas intermediárias dos Meos propici trole do coração do sistema, o segmento
Satélite sendo usado para DTH
ICO
mas agora deve receber novos satélites,
operando na Banda Ka, para tomar con Complementando o celular
ta de aplicações como vídeo n n d m m a t u l
Aguardado para o ano 2000
e para o tráfego Internet.
A órbita geoequatorial é muito dis
putada. Nela, os artefatos v istos da Ter proposta da K O , um sistema buídos em dois planos orbitais a 45% dc
9 ra aparecem como pomos imóveis no es A Meo, é “levar serv iços de tele inclinação cm relação ao Equador e
9 comunicações paru as pessoas numa altitude dc 10,4 km. Os lança
/ paço, o que simplifica sobremaneira a
-fev mecânica das estações terrenas. cm trânsito no mundo, aos transpor mentos já estão esquematizados e in
n I )evido á grande distância em que se tes, às comunidades remotas c aos usu cluem lançadores \tlas 11AS (norte-
ja ários especializados". Trotando em
situam os Gcos, ocorrem, porém, retardo miúdos, c lev.tr a comunicação onde o americano), Proton (russo), Delta 111 e
elebrasi! dos sinais de comunicação. Ambos os pro s e r v i ç o celular não estiver disponível plataformas do mar.
Xenit, este último para lançamentos em
(da ordem de 0,3s) e atenuação elevada
T blemas são contornáveis, mas dificulta ou o padrão existente nao for compa Km terra, serão 12 nós de acesso ao
tível com 0 sinal do usuário,
ram a realização prática de terminais de satélite (SNA) c que servirão de pon
No Brasil, a comercialização do tos de interconexão para redes fixas e
mão, verdadeiramente portáteis. Para
serviço cabe á ICO Brasil, uma parce celulares. O Brasil vai sediar um nó
isto, outras órbitas seriam necessárias.
ria entre Globopar/Bradcsco (60%) c SAN, com cinco antenas, para atender
Leos e Meos a Portugal Telecom (40%), enquanto
que o nó de acesso ao satélite (SAN ) é
k J K
administrado exclusivamentc pela
Idealizados na década de 90, des
LGB (Lnião Globopar e Bradcsco).
pontam para o mercado comercial das I C O
Os investimentos previstos são de
comunicações pessoais globais via sa
US$ 4,5 milhões e a data do lançamen
télites, constelações de artefatos co
to é o ano 2000. Segundo José de Almei
locados em órbitas médias (Meos) e
da, da UGB-K X), o maior desafio do sis
baixas (Leos). São as janelas altimé-
tema será de ordem mercadológica, fren
tricas a 10 mil e 1,4 mil km de altura.
te aos demais sistemas existentes.
São “janelas" nos cinturões de radia
\ iluminação do satélite ICO atu
ções de Van Allen que envolvem a Ter
ará como uma megacélula, cobrindo
ra c que inviabilizariam o uso de saté
os espaços vazios deixados pelos sis
lites para comunicações.
temas celulares. Serão plataformas
\s constelações de satélites Leos A ICO lança um MEO financiado por 51 países
Hughes 601 modificadas, pesando 2,7
c Meos — são utilizados vários artefa
toneladas e com vida útil prev ista para a toda a América Latina. Teminais de
tos porque eles se movem em relação
12 anos. ( 'ada satclire vai operar 163 mão duais (celular/satélitc) estarão
ao solo — permitem colocar sinais for
feixes a 2 Gllz (Banda S) e um feixe sendo disponibilizados pela NEC. Mit
tes em terra e viabilizam a chegada de
cm 7/5 Gí 1/ (Banda O), num total de subishi, Panasonic e Samsung para os
terminais portáteis de dimensões e
4.500 canais de tráfego. padrões GSM-Ico, CDMA (IS-95), D-
pesos compatíveis com os dos siste
No espaço, serão 12 satélites, distn- Amps (IS-136) e PDC (japonês).
mas celulares terrestres.
