Page 22 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1999
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João Carlos Pinheiro do Fonseca
A e v o l u ç ã o d o s p a d r õ e s
A primeira geração da
comunicação celular (ou 1G) ANOS 80 MEADOS DE 90 FINS DOS 90 ANOS 2000
terminais duais terminais multi terminais multi
foi a analógica; a segunda
Digital Digital Faixa
geração (ou 2G), a digital faixa FaixaEstreita Larga
2g * voz 3G - IMT-20
¦
estreita; e a terceira geração TDMA HSD
EUA AMPS, NAM PS DAMPS /Ansi-41 DAMPS / Ansi-41 é 136 HSD
ó TDMA IS-136+
(ou 3G) — ora sendo debatida família TOMA sóo IS-41 é TDMA IS 136 ou então
Super AMPS vai ate vai olé W-CDMA
(pode acabar IS 91A 19,2 kbit/s 64 kbit/s oferecem
2 — é a digital para faixa larga. em W-CDMA) iom canal de 30 kHZ com conol de 30 kHZ 384 kbil/s 2Mbit/s
y Fala-se ainda numa geração Cdma 2000 ou
/y Cdma One CDMA
v intermediária (ou 2,5 G), que EUA éCDMA IS 95 é I S 9 5 B wide bond cdma
-te família COMA oferecem 384 kbit/s
n e 2 Mbit/s
|a seria a melhoria da fase 2G. EUROPA NMT. ÍACS GSM MAP Phoso II +
lelebrasil A padronização do celular dc ter família GSM é TDMA GPRS / MAP é TDMA UMTS / MAP +
(TOMA)
ceira geração é disputada por
vários órgãos regionais e internaci
(pode acabar
onais, dentre <>s quais se destaca o papel JAPÃO NTT JÍACS PDC / Inode W-cdmo / Arib / Etsi
da União Internacional de Telecomuni em W-CDMA)
cações - UIT. Fonte: Posqulsa Telebrasil
Uma retrospectiva efetuada porí )aron
( >arlson, de Whashington (RUA), mostra C o n f c r e n c e ), ou Conferência Mundial dc indústria propostas R T T ( r a d i o t r a n s -
que em 1985 nasceu na (JIT o grupo in Rádio, da UIT, identificou 230 MI lz, na m i s s i o n c e c h n o l o g i c s \ ou seja, tecnologias rá-
terino dc trabalho 8/15 para determinar faixa dc 2 GI lz, para que administrações dio que dessem suporte ao padrão uni
os objetivos para um FPL M T S ( f u t u r e pudessem implementar o F P L M T S, versal IM T-2000.
p u b l k k u x J n x h h c e k n t r n n i i i n i c i t x n s s y s c c n i s ) além de duas bandas dc 30 MUz para Em 1998 ocorreu a “decisão de Paris"
de terceira geração. serem utilizadas com satélites. promovida pela E T S I, órgão europeu de
Km 1994, o F P L M T S passou para padronização. Houve o consenso que as
E v o l u ç ã o d o I M T - 2 0 0 0 IMr1-2000( I n t e r n a c i o n a l M o b i l e T c l c c o m m u - interfaces aéreas para rádio dos sistemas
n i c a c i o n s 2 0 0 0 ) , denominação que perdura de terceira geração deveriam se cingir ao
Os técnicos da IT T queriam para o até hoje. O IMT-2000 previa, dentre ou W-CDMA ( w i d e b a n d C D M A ) ou T D -
padrão FPLM TSque um usuário móvel tras características, que a qualidade dc CDMA (mistura dc TD M A e CDMA).
tivesse acesso a serviços dc faixa larga, voz via radiocclular seria a mesma das Fruto da “decisão de Paris", ficou fora
tais como multimídia, com integração redes fixas, que velocidades de até 384 das tecnologias celulares candidatas ao
das comunicações móveis, seja por por sa kbit/s seriam possíveis para terminais IM T-2000, o sistema cdmaOne, vale di
télites ou sistemas terrestres, inclusive carregados por pedestres e que haveria o zer o padrão CDM A desenvolvido pela
o celular fixo ou W IA , (w i r e l c s s l o c a l l o o p ) , r o a m i n g u n i versa 1. Qualcomm. Em junho de 1998, as pro
este último para levar a fonia a países do Dois anos depois, ocorreu o primeiro postas R T T chegaram à UIT.
terceiro mundo. fórum global da U IT para políticas, inte Para combater a convergência dos pa
faixa larga sendo sinônimo de mais grando comunicações terrestres e por sa drões CL )MA junto à UIT, ocorreu, em se-
espectro, em 1992, a WRC ( W o r l d R a d i o télites. Já em 1997, a U IT solicitou da tembro de 1998, uma aliança entre as en-