Page 6 - Telebrasil - Maio/Junho 1998

João Carlos Fonseca

Telefónica teceu

A Telefónica de Espana co, com a Telex isa <T\ por

leceu abrangente rede
satélite): na Venezuela.com
de alianças, envolven­
o grupo G TE (telefônica

do a Portugal Telecom — Canis): no Peru. com o gru­

como cabeça de ponie para o po Wiese e Grana > Monteio

Brasil — além da MCI (T elefón ica dei

WorldCom, dos EUA. Pcrin.c no Bra­

Na América La- sil com a RBS

tma. sua presen­ (CRT).

ça existe na Ar­ Nos EUA.

gentina. com tem parceria,

os grupos Cla- com Netscape.

rin (T V a ca­ Sun e Microsoft: e

bo). TC1 (Ca- na Inglaterra com o gru­

b lcvision ). T e ­ po Pearson. que publica,

lefónica Argentina (Citicorp). dentre outros, o Financial Ti­

Vigil (T V aberta Telcfé); na mes e o Economisí.

Colômbia com o grupo Ardila Na própria Espanha, a ão poderíamos deixar de prestar nossa homenagem ao ho­

(Cocelco celular); no Chile, Telefónica tem aliança com o N mem que foi um dos grandes articuladores do processo de

com os grupos Claro e El Banco Santanderc BCH (tevê privatização das telecomunicações no Brasil De personali­

M ercúrio (M etropolis In­ Antena 3), além da TVE (via dade polêmica. Sérgio Motta tinha uma visão clara de que sua

tercom. TV a cabo): no Méxi- digital por satélite) missão à frente do Mmisténo das Comunicações teria de ser cum­

prida em curto espaço de tempo, ou seja. ainda no governo de
Prefeitura aprovou Fernando Henrique Cardoso Era uma missão quase impossível1

Mas ele usou de toda sua capacidade empreendedora Cer­

prefeitura de Ribeirão Preto detém 5 19r de participação
cou-se de profissionais competentes e sérios que comungavam o
A da Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto - Cetcrp A mesmo ojetivo dotar o Brasil de um novo e eficiente sistema de

venda da operadora já foi aprovada pela Câmara de Ve­
comunicações, independente dos entraves governamentais, atra­

readores da cidade, em abril deste ano Estima-se que tal tran­
vés de um regime de um modelo de privatização que levasse a um
sação poderá redundar em RS 250 milhões adicionais aos co­
regime de competição.
fres da localidade.
Para garantir a transição entre o modelo estatal e o planejado,
O montante da venda da Cetcrp se aproxima da arrecada­
foram enados. com o apoio conquistado do Poder Legislativo, mecanis­
ção de impostos da cidade de Ribeirão Preto prevista para 1998.0
mos como a Lei Mínima e a Lei Geral de Telecomunicações, a agência
grupo Algar de Uberlândia (M G), que opera a CTBC. já demons­
reguladora (Anatei) e. a partir dessa, um plano geral de outorgas e um
trou interesse.

de metas para a universalização do serviço.
Redação inverteu Em nenhuma dessas etapas ouviu-se falar em influências políti­

cas. favontismos, ou irregularidades A linha de conduta sempre for
Na edição anterior março/abn 198, página 36 - foram inver­
clara, e visava beneficiar unicamente o usuário final como cidadão,
tidas as legendas das fotos, que abaixo estão corretas.
com direitos não só de acesso, mas também de opções

Outro grande mérito — e talvez o principal - foi deixar tudo

tão bem estruturado, a tal ponto de não haver nada que obstasse

a continuação do processo. Apesar de sua ausência, a obra con­

tinua como se estivesse presente E isso só foi possível porque

foi obstinado e ousado, não se importando em criar desafetos,

pois isso lhe era secundário diante do objetivo maior o de abrir o

setor á competição, em benefício da sociedade Ele fez o que

antes parecia impossível, e o usuário vai agradecer.

Verncr Dittmer
Siemens Uda.

Vickbcrff (Alfiar) Diretor Geral de Telecomunicações