Page 17 - Telebrasil - Março/Abril 1998

sU); c US$ 0,25/minuto para os de
renda baixa, cm quatro anos.
Como mecanismo de pressão, o
i;CC não proibiu o call back (a ori­
gem da chamada é redirecionada
por computador) e permitiu que
operadores norte-americanos reti­
vessem o pagamento para chama­
das completadas a um monopólio
estrangeiro que não cumprisse suas
normas. Foi adotado, em 1997, no
âmbito da OMC, que o preço médio
de uma chamada internacional deve­
ria cair dos atuais US$ 0,88 para US$
0,20 em cinco anos.
CABOS SUBMARINOS Dois no­
vos sistemas submarinos ópticos
estão previstos para entrar em fun­
cionamento na região do Atlânti­
co para dar conta do tráfego, que
aumenta cada vez mais graças à
Internet. São eles o Americas II e
o Columbus 3. Mais de 30 empre­
sas operadoras internacionais de
telecomunicações, dentre as quais
a Embratel, assinaram em Willems­
tad, Curaçao, acordo para constru­
ção do Americas II, com oito mil
km de comprimento e valor esti­
mado de US$ 375 milhões.
O sistema será fornecido pela
Tyco (comprou div. de cabos da
AT&T) e pela Alcatel, ambas com
escritórios no Brasil. A Tyco res­
ponde pela instalação do cabo IV
nAmericauo, que sai do Chile e vai
aos EUA, via Caribe, e lica pronto
em setembro.
A nova via submarina, aguarda­
da para setembro de 1999. consis­
tirá em quatro pares de fibra ópti­
ca, com capacidade de 40 Gbit/s
suportada por tecnologia SDH |m ii-
clironousdigital hierachy). O Ame­
ricas II terá três anéis ópticos inter­
ligando a Flórida, Ilhas Virgens.
Guianas, Suriname. Venezuela e
Brasil (Fortaleza) e terá dez vezes
mais capacidade que o Américas 1.
em serviço desde setembro de 195)4.
Dentre as operadoras norte-ame­
ricanas que assinaram o acordo, ci-
lam-se a AT&T Corp. (faturamen­
to do mais de USS 52 bilhões), a
MCI (sendo integrada à WorldCom
até meados de 1998). e a Sprint
(maior rede óptica dos EUA). Ain­
da participam do consórcio, pela
América Latina, a CANTV de Vene­
zuela. a France Telecom. Telefónica
de Espana, Telecom Itália e a Telein-
tar Argentina.
Por sua vez, a Pirelli Cabos e
Sistemas, Tyco Submarine Syste­
ms e Alcatel Submarine Network
receberam contraio de USS 236
milhões para suprir a ligação de
cabos submarinos do Columbus 3.
Este sistema, de dez mil quilóme­
tros de comprimento, ligará dire­
tamente os Estados Unidos (Flóri­
da) ao Sul da Europa (Portugal. Es­
panha. Itália), ü Columbus 3 tem
Privatização na América Latina
A privatização das telecomuruca-
ções. no Brasil, não é um ponto sin­
gular no canário da América Lati­
na. Até o una 2000 deverá ocorrera
abertura dos manados de telecomu­
nicações em todo o continente. com
raras exceções como o L ruguui
Xu Argentina, a telefonia local
fixa é explorada em regime de duo­
pólio. até o ano 2000. pela telefó­
nica de Argentina e pela Tch'com
Argentina, de propriedade, res/m:-
livumcnte. da Telefónica Internaci­
onal dt> Tspaíw - Tisa com o ('ili-
Corp c da France Telecom com a
Stct. l\ira sen iças de longa distân­
cia. ambas utili/am a Tilintar. A
lisa eo Citicorp investiram pesado
nos sistemas de te\ è a ( abo (Multi-
cunal e Cable-Msionj já visando
sen iços de multimídia.
. \indo no Cone Sul. a Coin/xinia
í/r Telet omunicaciones de Chile -
(7/17. também i om capitais da Tclefó-
nica Internacional de EsfXina, e uma
das empn *sos (jut * c A Ht •//? a < ixph miçáo
da maior fxuU* do mercado para tclo
foniu local. Itelutório da consultora
/ ?(>iit h 11 in 77t anaStemSteuartí A issifi-
início de funcionamento marcado
para 20 de julho de 1999.
O novo cabo submarino empre­
gará um par duplo de cabos e terá a
capacidade inicial de 10 Gigabit's e
final de 40 Gigabit/s valendo-se da
tecnologia WDM (ivrm? length di­
vision multiplexing) que permite a
transmissão simultânea de sinais
ópticos em diversos comprimentos
de onda numa mesma fibra.
A operação do sistema correrá
por conta das operadoras AT&T.
Telecom Itália. Telefónica de Es­
pana e Cia. Portuguesa Radio Mar­
coni. Lira Giuseppe Morchio. pre­
sidente da Pirelli Cabos e Sistemas,
“o Columbus ajudará a resolver o
problema de saturação de tráfego
de voz. dados e imagens entre
Europa e EUA". (J.C.F.)
am a cm/wesa (amo a quarta em valor
agregado demenxido eu Telef>nkn de
. \jgentinacm sexta posição.
A Teláfonos de México • Telmex
foi aberta à competição em 1907.
Competem com a Telmex. na área
de comunicações para longa dis­
tância, aAvantel (MCI) e a Alastra
(AT&T). O preço cobrado pela Tel­
mex para a interconexáo é consi­
derado elevado pelas < oncorrenles.
Negociações estão em curso com
empresas de cabo para obtenção de
outras vias alternativas.
A desrcgulamentaçáo tombem
chegou na Venezuela, onde a Cam­
pania Anónima de Telefonas de Ve-
nezuela - CAiVIV. foi privatizada
em 1991 e detém com exclusivida­
de a exploração para a telefonia
Hxa. até o ano 2000. A operação
celular é explorada pela 7élcel lBell
South e grupo Cisneros) e a Mo\ il-
net. Hnquunto isso. no Bern, a ope-
raçáo das telecomunicações ( arre
por conto da Telefónica de Bern,
novamente com < apitais da Telefó­
nica de Espana e abertura a com­
petição pmvistn para 1999
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