Page 44 - Telebrasil - Janeiro/Fevereiro 1998

( I N V E S T I M E N T O S ^
W U : o f i l ã o d a s
t e l e c o m u n i c a ç õ e s
A postando no acesso fixo sem
investem U S$ 26 m ilhões nos testes de seus sistem as
grande a expectativa em torno
da implantação do Uireless Lo­
É ca l Loop [\\’LL) no pais. pre­
vista para acontecer já no pri­
meiro sem estre de 1998. Otimistas,
técnicos da Divisão de Planejamento
c Engenharia da Telebrás acreditam
que em m arço a Anatei já tenha de­
finido as frequências. ''Depois de
concluído o edital-padrão de licitação
de compra dos sistemas WLL e libe­
radas as frequências, não deverá haver
nenhum em pecilho de ordem téc­
nica". disse fonte do Minicom.
Entretanto, só poderão parti­
cipar da concorrência os fabricantes
que tiverem em mãos a Licença Tem­
porária de Com ercialização (LTC).
concedida somente aos sistemas apro­
vados qualitativamente nos testes, que
operem nas faixas de freqüência libe­
radas pela Anatei e que obedeçam as
especificações técnicas da Telebrás.
EXPANSÃO De acordo com o PASTE,
até o ano 2003 haverá um acréscimo
de 23.5 milhões de acessos telefónicos.
Um terço da expansão da telefonia fixa
ficará por conta do WLL, algo em tomo
de 8 milhões de acessos fixos sem fio.
Segundo projeções, a participação do
WLL no m ercado brasileiro será
pequena no ano 2000. Apenas 5%. Mas
em 2005 ela saltará para 38%.
Estudos realizados pela Erics­
son mostram que com o WLL não há
ganhos absolutos, como ocorre na
telefonia convencional. Sessenta por
cento do inves-tim ento estão na
Estação Terminal Assinante ( ETAS) e
40% no Backbone (controladora e
A n a Maria Oliva
fio, fabricantes
radiobase): enquanto na convencional.
90% do inves-tim ento estão no
backbone (redes primária e secundária)
e 10% na linha do assinante. A
manutenção é outro ponto favorável.
Engenheiros que acompanha­
ram os lestes junto às operadoras
puderam constatar in loco a qualidade
de voz e a taxa de velocidade na
transmissão de dados e fax.
TESTES Como o WU.
já foi dividido em três
classes - massa, cor­
porativa e residencial -
- a com petição é a-
cirrada entre os 14
as frequências, não
fabricantes internacio­
nais. alguns em parce­
ria com empresas naci­
onais. que estão de olho
no novo filão da tele­
fonia sem fio no Brasil.
No total, foram im plantados 23
sistem as para testes em 23 locali­
dades. com a participação de a-
proximadamenle 1.5 milhão de assi­
nantes, em convênio com 13 opera­
doras. O investimento total foi de RS
26 milhões.
Só a Ericsson investiu RS 4
milhões para testar quatro sistemas,
todos na banda de freqüência de 1.9
GHz: em convénio com a CTBC. testou
em Santo André (na Grande São Rmlo)
o ÜRA 1900 (DECT); na Telesc foram
testados o PDC 1500 (PDC), em Flo­
rianópolis. eoG SM 1900(GSM ).em
Joinville; na a Telesp o D-AMPS 1900
(D-AMPS) na cidade de São José do
Rio Preto. “Temos produtos com tec-
nologia microcecular e niacrocelular.
voltados para área urbana e subur­
bana". revela o gerente de marketing
WLL. Helder Souto Santos. ¦
MACROCÉLULAS Motorola e Qual-
comm. são outras duas concorrentes
nn n#» vi:« irwlnWl I Spire çktpmnç mvw
ram na faixa de 1.9 GHz utilizando
tecnologia CDMA macrocelular. 'A
vantagem da tecnologia macrocelular
é a capacidade de ampla cobertura,
não havendo restrição alguma na sua
utilização e o padrão CDNLA aproveita
melhor o espectro de freqüência".
assinala o gerente de sistema WLL da
Motorola. Alberto Bamento.
Segundo informou, a empresa
detém 75% dos assinantes das oito
maiores Redes WLL. No Brasil, o
sistema da Motorola passou por testes
com 100 assinantes da Telemig resi­
dentes nos bairros de Eugênio Sales e
Venda Nova. em Belo
'Depois de Horizonte. Em parce­
ria com a Telebahia. a
publicado o
Qualcomm participou
edital e liberadas do piloto em Salvador
com o CDMA 1S-95.
testado por 120 usu­
haverá nenhum ários. .1
O sistem a
empecilho de
da Qualcomm possui
ordem técnica' interface aérea, cujo
raio de cobertura atin­
ge até 50 km em áreas abertas.
PHS Metade dos 8 milhões de acessos
via W LL baseados no P e rso n a l
Handphone System (PHS) pertence à
NEC japonesa. São 3.5 m ilhões de
assinantes espalhados entre Argentina.
Colômbia. Uruguai, Guatemala e
Indonésia. "O PHS é tido como uma
tecnologia flexív el, perm ite ser
empregada em países socio-eco-
nômicos absoluta mente distintos",
comenta o engenheiro da Divisão de
WLL da NEC Brasil, fàulo Cleto.
Dois sistemas baseados no PHS
e um terceiro com tecnologia TDMA
passaram por testes em regiões
com pletam ente diferentes. Com a