Page 12 - Telebrasil - Maio/Junho 1997

correu no Rio de Janeiro, a pri­ Coincidentemente, falando na “Hora A FAB examina a compra de novos
O meira conferência e feira sobre do Brasil", o Senador José Sarney. caças, em substituição aos modelos F-

5 e Mirage III com vinte anos de usoe
alertou sobre o início de uma corrida
Defesa da América Latina —

despertou forte interesse dos fornece­
Latin America Defentech’97. A

tinada, ao seu ver, a equilibar as eco­
mostra congregou 89 expositores de 12 armamentista, na América Latina, des­ dores. Um moderno avião de caça pode

países. Durante quatro dias, desfilaram nomias do primeiro mundo. custar de US$30 a US$45 milhões.

produtos militares de alta tecnologia Rica em tecnologia zmarketing, mas

para uso em terra, mar e ar. discreta quanto a custos e preços, a Cockpits

Europa Oriental e EUA dominaram D efentech‘97, cujo próxima edição A D assault A viation francesa, a

os principais espaços da Feira. Rússia, está programada para daqui a dois anos, Lockheed Martin norte-americana e a

China e Israel, dentre outros, também mostrou telecomunicações e sistemas 'SAAB British Aerospace, cada unia

com pareceram . O Japão, com alta eletrônico* de vanguarda, como comu­ montou na feira, um “cockpit" de toste

tecnologia, não participou pois sua nicações táticas, radares sofisticados e para seus aviões Mirage 2000-5, F-16e

Carta Magna lhe proíbe a venda exter­ sistemas de guerra eletrônica. G ri pen JAS 39. respect ivamente. A

na de arm am entos. D urante a De- A Iridium apresentou seu projeto de Moscow Production Organization tinha

fentech. realizou-se um congresso, com comunicações por satélites de baixa a maquete de seu M1G-29SM, ‘'a der­

um dia integral mente dedicado a cada órbita. A Espanha seu projeto Minisat. radeira eficiência em combate", e do

arma, ou seja aeronáutica, exército e Na área de satélites, o Brasil conta com interceplador de dois lugares M1G-3IE.

marinha. a banda X (7/8 GHz) do Brasilsat, Segundo a publicação inglesa “Jane's

O presidente da República, em exer­ subutilizada, cuja licitação para equi­ Av iation Weekly", o médio e o extre­

cício. Marco Maciel, abriu o evento que pamentos de terra foi ganha pela GEC mo Orientes são os maiores compra­

contou com a presença de altas paten­ e Matra (Marconi). doras de armamentos. As despesas mi­

tes das três armas e do EMFA. Dele­ litares em relação ao PIB. situam o

gações estrangeiras de toda a América Brasil em 27“ posição mundial.

Latina — à exceção do Chile e Argen­ As forças armadas brasileiras, com

tina— compareceram à Defentech'97. movim entação estimada de ().29r do

O Chile fez o seu cvcnlo Fidae e está PIB, estiveram representadas na feira

modernizando os aviões Mirages de sua por um grande estande, tripartite, além

força aérea, a um custo estimado de da exposição de diversos produtos,

US$54 milhões. como o morteiro pesado de 120mm.

viaturas blindadas e lança-foguetes.

A Imbel mostrou rifles, pistolas e mu­

nição. Também estiveram representadas,

dentre outras, as empresas nacionais

Avibrás — seu lança mísseis Astros foi

usado na guera do Golfo — Emgepron

(in d ú stria naval) e a Acron (com

criptografia desenvolvida no Brasiljl.

A estatal israelense Rafael mostrou

seu míssil anti-míssil Barak, a plata­

forma estabilizada Typhoon e o siste­

ma integrado Popey. A Hughes, o sis­

tema Phalanx. A Aerospatiale — fatu-

Comunicações táticas, na banda-X, para forças no soto.

12 retebrasH.M ai./Jun./97