Page 26 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1996
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ESPECIAL
latais não estão proibidas de faze bate em São Paulo após os elogios
rem backbones). de praxe ao esforço dispendido em
Quanto ao orgão regulador e a lei ge prom over Norm as trabalhosas — o
ral — que vai substituir o atual Código que levou o secretário a contestar
Brasileiro das Telecomunicações — são notícia que elas não agradaram —
Guerreiro: É
esses assuntos que devem ser discutidos expuseram suas preocupações.
preciso mais
por toda a sociedade, bem como a situa Pela LigtheU Nelson Casselli Reis, regulamenta
ção do monopólio postal e do setor da do grupo Algar, pediu mais prazo para para poder
desregufame^
radiodifusão. O orgão regulador poderá pagar a concessão. Achou dois anos
o setor.
ser uma autarquia subordinada à presi pouco. O orgão regulador além de coi
dência da República ou um orgão auxi bir abusos deve permitir que a em pre
liar do legislativo. Deverá ter conselhei sa possa exercer “criatividade“ em seus
ros independentes, referendados e demi pacotes tarifários.
tidos pelo Senado Federal. Otávio Marques de Azevedo, da AG
Durante o debate da RNT. nem to T elecom , falou pela aliança entre
dos concordaram com as idéias do Se Andrade Gutierez/ Monteiro Aranha/
cretário. O deputado federal, Paulo Southwestern Bell/ Mannesman. Ele
H eslander Couto, pediu reflexão e cri criticou o detalhamento excessivo das sidente da GTE no Brasil, cabe ao Go
ticou o açodam ento com que se está Normas e disse esperar que o todo o pro verno regulador, promover a competi
fazendo a abertura para a Banda B que cesso não seja interrompido por exigên ção e impedir práticas de cartel mas
alcunhou de processo “rápido e mal cias, durante a seleção das empresas. pertence ao mercado reger a demanda
feito e de capitalismo sem concorrên José Barbosa Mello, da StelarTelecom e a qualidade do serviço. A seu ver.
cia'*. Para o deputado, o espírito da — o braço da Oderbrecht em telecomu faltam maiores definições se operado
m udança constitucional autorizou a nicações - expressou o pensamento do res das banda A ou B poderão operar
flexibilização do modelo e não sua to grupo Stelar/ Air Touch/ Folha Bar/ PCS, trunking ou serviços celulares fi
tal privatização. Unibanco. A AirTouch (Pacific Telesis) xos ou via satélite.
Ele explicou que uma subcomissão é o sócio tecnológico, a Folha Par é si A E ri lene (distribuidora de equipa
do legislativo irá examinar, dentre ou nónimo da Folha de São Paulo e o mentos), a Stent Telia (Televerkt sue
tros assuntos, a criação de um orgão Unibanco, o sócio financeiro. Mello viu ca) e a Fundação Ayrton Sentia, tive
regulador. Este deveria preceder a im na licitação um grande aporte de recur ram em Nevvton Scartezini, da Erilene
plantação da Banda B para poder, in sos financeiros, a ser feito em prazo de que junto com o Estado de São Paulo
clusive, fixar as tarifas do serviço. m asiadam ente curto. Disse que as patrocinaram o evento da RNT — seu
Numa farpa para a implantação da te tecnologias TDMA/CDMA/AMPS já porta-voz. Ele revelou que na Suécia,
levisão por cabo, ele disse que foi, no foram testadas em mercados de grande a Telia que opera dois milhões de celu
caso, trocado o monopólio estatal pelo porte e quis saber as datas da implanta lares, encontrou como principal dificul
monopólio privado. ção para o futuro sistema de comunica dade, a d iscu ssão dos preços de
O deputado Paulo Cordeiro afirmou ções pessoais (PCS). interconexão com o sistema fixo.
que prestar o serviço é o objetivo funda Samson Wõiler, d o Brasilinvest, des O Sercomtel. a autarquia de Londri
mental, sendo a origem do capital — se creveu o grupo que integra juntamente na (PR ) que passou a S.A., já explora
nacional ou estrangeiro — fator secun com a Nynex e Bell Atlantic, além de serviços na Banda A. inclusive com
dário. Lembrou que a nova Lei Geral empresas brasileiras como Covarn, Isto tecnologia TDMA, da Ericsson. Amo-
das Telecomunicações deve abordar a E. Vicunha (têxtil), Grandene (sandá nio Moreno defendeu que a empresa
estrutura do Sistema Telebrás, a política lias) e outras. Defendeu a entrada do participe da Banda B, em outras áreas
industrial e o celular lixo e disse que fal capital externo em maior quantidade, do Brasil. “Não temos ainda consórcio
ta clareza nas regras de interconexão do acima de 499£. e disse que o ganhador, mas poderemos vir a ter", revelou o
serviço móvel celular com a rede fixa. devido ao grande volume de recursos executivo.
Ele advogou o pagamento da concessão investidos, poderá vir a operar com ta O consultor Delson Siffert reforçou
em quinze e não em dois anos como quer rifas inviáveis. Alcunhou de covardia que um dos pontos-chave de todo o pro
o Minicom. a competição entre Banda B e a Banda cesso é definir a interconexão — tari
A não privatizada e também demons fas e regras do jogo — entre operado
Consórcios trou preocupação quanto aos problemas res celulares e rede fixa. Quanto à po
Do total de dez consórcios presum í de interconexão. lítica industrial, cada um irá comprar
veis, três não com pareceram ao de A GTE (operadora norte-americana) onde mais lhe aprouver.
bate público prom ovido pela RNT. associada ao grupo Itamarati e Splice Tal como no velho Oeste norte-ame
Foram eles: AT& T/Globopar; M oto e outros participantes a serem anunci ricano, a corrida ao ouro da Banda Be
rola/ Suzano; Safra/ Bell South/ US ados também é candidata à Banda B. depois ao PCS já gerou disputa e tudo
West. Os consórcios presentes ao de Para José Eugênio Guizard Ferraz, pre- apenas está começando. Y