Page 14 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1996
P. 14
Franca centra foco no Brasil
/
João Carlos Pinheiro da Fonseca
s figurações do minueto diplomá dicados a atividades de P&D e RS 75 zar parcerias locais.
A seguir, apresentou palestrantes da
tico aconteceram impecavelmente bilhões são exportados para mais de 100 Thompson-CSF (gestão do espectro),
em seqüência. O presidente brasi
países sem contar as inúmeras parceri
« so, em visita oficial à França, fortaleceu o Générale (financiamentos desde 1.H1),
grupo Buli (informática). Sociétc
leiro, Fernando Henrique Cardo
as feitas cm outros países e o treinamen
to de pessoal. Segundo Claude Fouquet,
relacionamento bilateral entre os dois 0 relacionamento França-Brasil, no ter grupo TRT, agora Lucent (com. dados).
países. Depois, foi a ve/ do presidente reno das telecomunicações, é antigo mas Alcatel Telecom (redes), Matra Marconi
francês, Jacques Chirac, declarar na im a presença galesa cm termos dc negóci Space (sistemas moveis GE Os). Aeros
prensa local que máxima prioridade de os concretos é pouca. patiale (satélites). Eutelsat (serviços via
veria ser dada às relações com o Brasil. Com a inflação controlada, abertura de satélite). Telemate (filial da Trance
Seguiu-se o giro externo de nosso mercado e relativo crescimento econômi Telecom). ATD1 (engenharia logicial),
Ministro das Comunicações, apresentan co, além de um plano de governo (PAS Dassault (enlaces sem fio).
do os planos do País para suas teleco TE) que prevê investimentos em teleco 1 ouis Lacat ainda apresentou o grupo
municações. Na terra galesa, Sérgio municações de RS 75 bilhões, o Brasil SAT (multimídia e banda larga), Sagem
Motta, além de receber o tratamento revela-se uma renovada oportunidade (Internet). Schlumberger (transações
cordial dc Monsieur Motta (com acento para trocas comerciais com a França. eletrônicas), Solaie (cartões inteligen
no a), manteve entendimentos com o Clóvis José Baptista Neto, do M.C. tes). Ascom M onetel (supervisão).
ministro dos correios, das telecomuni explicou aos franceses a evolução das SGTE (energia), Pouyet (conectores).
cações e do espaço da França, Bruno 1 Cs brasileiras (vide tabela) acenando CSTelecom (RDSI). M o re 1 (redes tie
Lasscre. Hste não veio ao Seminário, no valor adicionado), além da Sofrecome
Brasil, mas mandou um vídeo com uma Citcom na área de treinamento.
mensagem para uma estreita coopera
ção, a longo prazo, entre os países. France Telecom
Tudo isso desembocou no Seminário ftflA S/i Operadora-mestre das telecomunicações
Franco-Brasileiro de Telecomunicações na f rança, a France Telecom, a partir de
que trouxe ao Rio c a São Paulo uma abril de 1.997, deixará de ser uma em
grande delegação de empresários apre presa pública e estará oferecendo49%de
sentando tecnologia, de última geração, seu capital à iniciativa privada. O Estado
voltada para telecomunicações e com es francês permanecerá, no entanto, majon-
perança de bons negócios e parcerias. tário e manterá controle sobre este estratégi
Este seminário será seguido por uma co segmento de sua economia. Os emprega
grande exposição industrial e comerci dos franceses depois de demorada e
al francesa a França 2.000 a ocor acérbica negociação — mantiveram seu
rer durante seis dias no Expoccnter Nor status de funcionários do Estado.
te, cm São Paulo, e a iniciar em 1° de com as oportunidades dos RS 75 bilhões A France Telecom, a 4a operadora mun
outubro. do Paste, em oito anos. Explicou que o dial de IT ’s, opera 32,4 milhões de aces
governo Fernando Henrique Cardoso so básicos (duas vezes mais do que a
Renovados Contatos partiu para verdadeira “revolução” nas Telebrás). um milhão de celulares (oBra
A abertura do seminário técnico de três telecomunicações do País, com base “na sil tem mais), fatura USS 28,7 bilhões
dias. ocorrido nas modernas dependên competição justa, no acesso do cidadão Possui a rede de pacotes maior do mundo
cias da Federações das Indústrias do Rio a pelo menos um tipo de serviço de TCs, (Transpac) e é moderna em m u ita s ou
de Janeiro - Firjan, contou com a pre no fortalecimento do papel do Estado de tras áreas como a digitalização do trans
sença, pela França, de ( lande Fouqet, produtor para regulador”. porte e comutação que atinge 100%e34
cônsul geral, de Louis I ,acas da S1T (Sin- l ie chamou a privatização do sistema dos acessos. Ela tem 1,3 milhões de ca
dicato das Indústrias dc Telecomunica Telebrás de “decisão irreversível de Go nais RDSI e 158 mil TPs a cartão (três
ções) c Claudia I e Long, da Agência verno” e o que se discute no Ministério vezes mais que o Brasil) e é a 3a maior
para a Cooperação Técnica e Industrial é apenas kko cronograma, a maximização operadora de tv a cabo na França.
- Actim. Representando o Brasil, esti do valor de venda e a proteção aos acio O regime de competição já ocorreu na
veram ( lovis José Baptista Neto do M.C. nistas minoritários”. França com abertura para dados, comu
e Eduardo Eugênio Cíouvêa Viera, pre Louis Lacat, da SIT, uma entidade que nicações móveis e PCS, experiências
sidente da Firjan. congrega 80% da indústria francesa de para enlaces fixos via rádio e vai chegar
A indústria francesa de telecomuni telecomunicações, afirmou que os indus para Vsat. Em 1.998 a liberalização th
cações movimenta RS 250 bilhões anu triais franceses querem fornecer seus competição será total. Como parte de sua
almente dos quais RS 45 bilhões são de produtos mas querem também organi estratégia para vencer a internaciona-