Page 22 - Telebrasil - Março-Abril 1996

Reportagem: Roosevelt Nogueira de Holanda

Fotos: R.N.H e C.& W.M.

Navios europeus carregados com cabos ópticos chegam e dão

início, no litoral do Espírito Santo, ao lançamento submarino da

maior supervia de telecomunicações da América Latina.

A velocidade de 25 metros por mi­
Trata-se do principal e maior seg­
T ão logo atracou no porto de rou exatos e ininterruptos cinco dias. mento da Rede Nacional de Fibras
Vitória, no Espírito Santo,
nuto, a operação de transposição du­

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em março, o cableship (navio
Ópticas, da Embratel, que ligará o

Com os muitos milhares de metros
lança-cabos submarinos) inglês
Brasil ao Sistema Integrado Interna­
Mercury tratou de se aliviar de de cabos ópticos enrolados em grandes cional de Cabos de Fibra Óptica.

várias das muitas toneladas de sua espirais dentro de seus porões, o navio Divididos em dois trechos (rota

preciosa carga: uma gigantesca es­ de bandeira escandinava deu início sul e rota norte) o trajeto completo,

piral que abarrotava seus porões então ao lançamento numa praia do que vai do Rio de Janeiro até Forta­

com centenas de quilômetros de Espírito Santo. leza, possui trechos submarinos

cabos ópticos. Fabricados na Itália (na cidade de e terrestres.

Embarcados em Milão, na Itália, Arco Felice) pela Pirelli Cavi, os cabos Com proposta entregue à Embratel

os cabos fizeram o transbordo do ópticos começam a compor os vários em janeiro de 1994, em maio do mes­

Mercury para o Maersk Fighter (este trechos submersos de uma supervia de mo ano a empresa Schahin Cury

um navio lança-cabos dinamarquês telecomunicações ligando o Rio de Telecom unicações foi adjudicada

de menor calado) em Vitória. Janeiro a Fortaleza. para as duas rotas submarinas do