Page 21 - Telebrasil - Março/Abril 1994

Para enfrentar a escassez de combustí­

veis, o governo federal limita a veloci­

dade dos veículos em 80 km/h. Postos de

abastecimento de gasolina e óleo diesel

funcionam apenas em dias e horários
T e J e b r a / il

predeterminados. Mas isso não basta. O

governo cria o Proálcool, um programa

visando desenvolver o uso do álcool como combustível

alternativo para automóveis e caminhões.

Também há crise nas TCs, que deixam de ser conside­

radas como antes e perdem prioridade nas metas do go­

verno. Cortes de investimento no setor golpeiam o fatura­

mento das empresas. Perdem fôlego os planos de expan­

são de linhas telefônicas no País. As metas são o satélite

doméstico, a telefonia rural e, a precursora do telefone

Encurtando distâncias, as TCs participaram no
celular, a linha móvel.

combate à escassez de energia.
O País já alcançou o número de 8,4 milhões de apare­

lhos telefônicos, proporcionando sete unidades para cada

grupo de cem brasileiros. A indústria de TCs vive o im­

pacto da anulação da concorrência das CPAs espaciais ou

semieletrônicas. ganha pelas empresas NHC, Ericsson e

SESA-Standard Eléctrica S/A. A Revista TELEBRASIL

acompanha tudo de perto. O governo acredita ser viável

aguardar a tecnologia de centrais telefônicas totalmente

eletrônicas e continuar com as centrais eletromecânicas.

O CPqD da Telebrás, de seu lado, desenvolve a central

digital ‘Trópico". Setores “objeti vistas" preveem que ela

ocupará apenas o m ercado das m inicentrais. Os

“nacionalistas", todav ia, preferem aguardar que a tecno­

logia “Trópico“ fique pronta e concordam com soluções

provisórias.

A Telebrás introduz nas operadoras o serviço de multi-

medição tarifária. É o sistema de medição de pulsos para Durante um Painel TELEBRASIL realizado em Recife,

tarifação das ligações telefônicas. Lei sancionada pelo PE. o então governador Marco Maciel recebeu um

presidente João Batista Figueiredo obriga as operadoras exemplar da Revista TELEBRASIL.

do sistema telefônico a contratar, por concorrência públi­

ca com terceiros, a confecção de listas telefônicas.

Empresas telefônicas e editoras de listas tornam-se par­

ceiros econômicos num negócio promissor. É aprovado o

Sistema Brasileiro de TCs por Satélite. Bloch Editores

(Adolfo Bloch) e SBT-Sistema Brasileiro de Televisão

Nelson Souto
(Sílvio Santos) ganham concessões para canais de TV.
Jorge, presidente
Num auditório do Centro de Treinamento da Telebrás, da Telerj,

em Brasília. DF, ocorre um debate sobre telecom uni­ experimenta um

cações e energia. No Rio de Janeiro, RJ, há um Painel telefone público.

Internacional promovido pela TELEBRASIL. onde se

trata das TCs nos países em desenvolvimento. Participam

cerca de quinhentas pessoas de 21 países. Em Recife. PE,

o X Painel TELEBRASIL reúne-se para discutir dois

assuntos: Indústria e P&D.