Page 29 - Telebrasil - Setembro/Outubro 1993
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ALCATEL ENTRA
FIRME NO SDH
As redes estão migrando do sistema
pdh ou plesiócrono para o “ sdh - synchro-
nous digital hierarchy” . A mudança se dá
no transporte, “ por atacado” , da infor
mação e decorre do uso de fibras ópticas
na rede. O sdh que já está em uso na
Europa, há cerca de três anos, chega ago
ra ao Brasil. As redes esião
mudando de pdh
José Luiz de Figueiredo, responsável para sdh e Alcatel
pelos negócios Une transmission da Alca- está presente.
tel Telecomunicações SA, explicou que a
empresa está instalando na capital paulis
ta, em convênio com a Telesp, um siste
ma sdh a 155 Mbit/s, circulando num anel raios OPGW — e outras mais, como a assinante ou “ fiber to the loop’ .
de fibra óptica com três nós. Dos nove Telemulti/Bosch e a Tadiran israelense. A oferta Alcatel mercadológica para
fabricantes convidados apenas Alcatel, Para Jefferson Luiz Nobre, responsá sdh inclui: o multiplex derivador
Splice/Marconi e Northern (na rede em vel pelos produtos sdh e TMN {gerencia “ adm-add-drop mux” que permite entrar
Campinas) foram selecionadas para im mento de redes) na Alcatel TCs, vanta e sair num feixe sem demultiplexa-lo; o
plantar sistemas-piloto sdh. A Telerj está gem marcante do sdh * “ é o acesso a “ cross-connect” que redireciona e inte
negociando e a Embratel, Telesc e Tele- subpacotes de informações que circulam gra até 192 feixes tributários STM-1; o
par já estudam fazer enlaces do mesmo tipo. na fibra óptica, sem necessidade de des “ elo síncrono” , um equipamento de con
— “Queremos manter nossa liderança montar todo o feixe” . No Brasil, haverá versão eletro-óptico operando a 0,622 e
de 38%, no mercado brasileiro de trans convivência dos sistemas a 34 Mbit/s pdh, 2,5Gbit/s; e o sistema de gerenciamento
missão por meios físicos. Estamos pro com sistemas sdh que formarão “ ilhas” “ tmn” .v
movendo em Atibáia (SP), um curso so cada vez mais extensas. O sdh trará maior (J.C.F.)
bre sdh que reunirá pessoal técnico do fiabilidade ao serviço, como para multi
sistema Telebrás, com especialistas italia mídia, mas vai exigir maior rigor no pla * O CCl TT padronizou a hierarquia da integração
nos e espanhóis da Alcatel” , revelou Fi nejamento da rede, disse Luiz Nobre. em o4 kbit/s e 2/8/34/140 M bit/s plesiócrona bem
gueiredo. Ainda são gladiadores na arena A Telesp tem planos para uma rede como os módulos de transporte síncrono STM -l/4 e
lõ, em 155/622 M bit/s e em 2,5 Gbit/s. Lembrar que
brasileira do SDII, a AT&T/Sid, a NEC, intra-estadual sdh cm cabo OPGW e a (3 ienes a 45 ) dão 155 Mbit/s da Ansi; que (64x2) e
a Ericsson, a Equitel esta fez experiên Alcatel participa também de um pre-pro- (4x34) equivalem a 140 M bit/s plesiócronos, que ca
cia “cIo-SDU” na lelcsc em cabo para jcto da Telebrás para levar a fibra até o bem num S T M - I ; que (63x2) e (3x34) cabem num
S I M - I , mas que (4x34 Mbit/s) nâo cabem.
* i r Y d . T J W e v e n t o s *
X Seminário de
Redes foi óptico
X seminário dc redes, realizado no cen
tro dc treinamento da Telebrás, foi aber
to pelo presidente da Telebrás, Adyr Sil
va, acompanhado da diretoria. O seminá
rio foi história) ao enfatisar a mudança
cultural do sistema Telebrás, que evolui
do inundo analógico para o óptico-digital.
Cursos, palestras e reuniões técnicas sobre
redes c processos ópticos, além dc uma
feira que reuniu 48 expositores, foram in- Mesa de abertura do Seminário, com a diretoria da Telebrás.
tensivamente explorados por centenas de
gerentes, técnicos c especialistas dc redes
que acorreram a Brasília. para com os fornecedores PHT, Elebra, lares, de diversos fabricantes. Boa parte
Segundo resumiu Juarcz Quadros do Scsa e Sid” que a obrigava a adquirir des das centrais Trópico será utilizada para a
Nascimento, diretor dc coordenação de tas empresas “ o saldo devedor de 720 modernização do sistema.
operações c serviços da Telebrás, “ o siste mil terminais, até agosto deste ano” . A Coordenaram o X Seminário dc redes,
ma, com 12 milhões de terminais instala central brasileira Trópico RA, com capaci Ronaldo Arruda, Julio Cesar Fonseca,
dos, 29empresas, 90 mil empregados fatu dade de até 20 mil terminais, já disporá Humberto Alves Ferreira, Luiz Otávio
ra US$9 bilhões por ano, gera 85 mil em no primeiro semestre de 1994, da sinaliza Macondes e Eliana Diniz. Presente na fei
pregos na indústria, com US$2,5 bilhões ção ISUP para telefonia, desenvolvida no ra com estandes, dentre outras, empresas
dc encomendas c investe cerca dc US$600 CPqD. A maioria da rede, no Brasil, ope de cabos e Fibras, implementos dc rede,
milhões por ano cm rede externa” . ra ainda com sinalização TUP e MFC. instrumentação, laser, laminação de cobre
Acyr Pitanga Seixas Filho, diretor dc Ainda de acordo com Pitanga Seixas e indústria de plásticos. Houve estandes
planejamento e engenharia da Telebrás Filho, o preço negociado com as empre do CPqD c do “ movimento em defesa
explicou a contratação, dc uma só vez, sas para o Trópico RA foi de apenas do sistema Telebrás. Delegação da Hunga
dc 750 mil terminais cm tecnologia Trópi US$120.00 por terminal, para entrega em rian TCs — a Telebrás é sua consultora
co RA, enfatizando que assim foi feito 15 meses. A Telebrás vai adquirir ainda para qualidade do serviço — visitou a feira, v
para “cumprir exigência legal da Telebrás este ano 350 mil terminais, inclusive celu (J.C.F.)