Page 42 - Telebrasil - Maio/Junho 1993
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velocidade e assunto quente 5 5
Assim como as altas lho ( I n t e r n a t i o n a l workshop) sobre o tor das “ transactions” do IEEE so
velocidades da Fórmula I tema de redes metropolitanas de alta bre comunicações e redes; e Mário
velocidade, seus serviços e tecnolo Geria, do departamento de ciências
são im portantes para o
gias, realizada durante uma semana, de computação. Do lado brasileiro,
carro do futuro, as redes no Hotel Rio Palace no Rio de Janeiro. foram escalados como hosts, Edmun
digitais de alta velocidade O evento, o primeiros workshop do Souza e Silva, Boisson de Marca,
são indispensáveis para os no gênero na América Latina, reuniu Paulo Rodrigues e Luís de Moraes.
novos serviços de expoentes internacionais da comuni Para Luís de Moraes, o mercado
dade acadêmica ligados às telecomu está a exigir capacidades de comuni
transm issão de imagens, voz
nicações que debateram tecnologias cação cada vez maiores, da ordem de
e dados que se aproxim am . de ponta para comunicações digitais Terabit/s (um milhão de bit/s), que
cm muita alta velocidade. estão bem distantes das ligações que
Foram convidados para integrar o se iniciaram com velocidades de kilo-
time de primeira linha do seminário, bit/s e hoje estão na faixa dos Mega-
Andrés Albanese, diretor de pesqui bit/s (milhões de bit/s). Compõem o
sas do Bellcore; Parviz Kermai, pro
cientista Luís Felipe Magalhães de
futuro cenário destas comunicações
0 fessor da Politécnica de Nova Iorque; de altíssima velocidade, as redes digi
Moraes, do Instituto Politécnico
do Rio de Janeiro - IPRJ, c atual
Bernd Meister e Harmen van As, li
tais integradas de faixa larga (RDI-FL),
coordenador da Rede Rio de Com
IBM, em Zurique; Don Towsley, edi
putadores, disse à Revista TELEBRA- gados aos laboratórios de pesquisa da as comunicações por fibras ópticas e
as tecnologias da fotônicas, em que
SIL que cresce a demanda para redes manipulam-se diretamente feixes óp
de alta velocidade destinadas a car ticos, ao invés de efetuar transforma
rear grandes volumes de informação. ções eletro-óptieas e vice-versa.
“ É um dos assuntos contemporâneos Ao se referir à Rio de Pesquisas,
mais ‘quentes’ da tecnologia das tele que ele próprio coordena, Luís de Mo
comunicações” , disse Magalhães de raes explicou que ela conta com enla
Moraes. ces de 64 kbit/s, uma das mais altas
O cientista do IPRJ chamou a aten velocidades atualmente disponíveis no
ção para o fato de que os engenhei País, graças às facilidades alugadas
ros de telecomunicações, no Brasil, da Telerj. A rede tem também um
estão ficando desatualizados c que as canal, via satélite, que a interliga, atra
empresas não estão atentas para a che vés de um nó em San Diego, com a
gada de futuras novas tecnologias, co Californian Education Federation Net
mo para as redes de comunicações Work - Cerfnet. O governo norte-ame
pessoais e para as novas redes rádio, ricano investiu, em 1992, USS 100 mi
em que as técnicas de transmissão e lhões, no National Education Network-
de computação de sinais passaram a A Internet, que é uma rede dos EUA.
convergir, formando como um todo está operando a 1,5 Mbit/s mas vai
único. mudar para 45 Mbit/s.
Dentro de uma linha de ação des — ‘‘A informática no Brasil sofre
tinada a divulgar no Brasil novas tec da síndrome de Itaipu. Tem alta ca
nologias, a Fapcrj, a IBM Brasil e a pacidade na geração de informação,
I elerj patrocinaram, numa promoção mas baixa capacidade de transmissão.
conjunta da Sociedade Brasileira de A informática está partindo para mul
Computação - SBC e da Sociedade timídia que vai exigir velocidades de
Brasileira de Comunicações - SBC, transmissão maiores que as atuais. Pa
Rcde-piloto de alta velocidade, dn Telcrj, com
uma jornada internacional de traba equipamento Siemens (EquiteU. ra transmitir uma imagem simples de